>>> SEMANAS DEPOIS <<<
NOAH...
É o aniversário da Luna, e nesse exato momento, estamos todos na Espanha, é surpresa, ela não sabe que estamos aqui, até por quê... Pegamos o vôo pela tarde, e bem no horário que ela deitou para dormir — calculistas? Óbvio!
Pousamos no aeroporto faltando poucos minutos para o fim da aula dela, e para a surpresa ser melhor, eu vou buscar ela na faculdade, e o restante da família vai para uma casa que alugamos pelo fim de semana.
O táxi para e eu praticamente corro para fora, indo até a frente do prédio com o buquê que comprei ainda no aeroporto. Alguns alunos começam a sair, e eu olho no relógio vendo que já passa das 11, então ela deve estar prestes a sair.
Levanto o olhar e vejo ela vir ao lado de uma das meninas que mora com ela, Dany, e um dos seguranças atrás. Abro um sorriso ao vê-la, mas fecho no mesmo instante quando um cara se aproxima de repente e puxa ela pelo braço.
— Me larga Saulo — ouço ela gritar com ele, mas antes que o segurança haja, eu já estou em frente a eles, e lhe dou um soco de direita fazendo ele cair no chão.
— Larga a minha mulher — entrego o buquê a Luna e lhe dou um selinho, que foi o tempo que o tal do Saulo levou para se recuperar do soco — se você tentar revidar eu te quebro no meio.
O cara me olha com fúria, o lábio cortado, saindo sangue. Só não parto para uma surra bem dada nele porque estou querendo passar o meu tempo com a minha Luna, encher ela de beijos, mimos, e não...
Enchendo esse estrume de porrada.
Pego na mão dela, e caminhamos até onde o carro dela estava, o segurança entra primeiro, com a Dany, e ficamos do lado de fora ainda.
— Feliz aniversário, meu amor — os seus olhinhos estão brilhando.
— Você veio... — ela olha para mim, e depois, desvia o olhar para as flores — são lindas...
Ela pula nos meus braços, e me abraça com força, tomando cuidado com as flores, envolvo ela nos meus braços, sentindo o seu corpo delicado contra o meu, o seu perfume doce e floral entrar pelo meu nariz, enchendo o meu pulmão de vida.
Quando nos afastamos, beijo os seus lábios, lento, delicado, apenas mostrando a ela o quanto senti a sua falta, quando separamos os nossos rostos, estamos sem fôlego, e ela... Mais corada.
Desço o olhar um pouco, analisando cada pedacinho dela, e vejo que ela está com o colar que dei quando fizemos uma festança de compras no shopping, pego a sua mão, deixando um beijo, e vejo que ela está com o anel.
— Vamos. Tem mais gente querendo te ver.
Ela abre um sorriso enorme, o Vinícius, segurança, já havia recebido o endereço para onde temos que ser levados, a Luna não para de olhar para o buquê com um sorriso, então... Acho que ela gostou.
— São as minhas preferidas...
— Eu sei — dou um sorriso de canto — eu quem te ajudei a plantar várias no jardim. Inclusive... Coloquei mais algumas lá, dessa vez azuis — os seus olhinhos brilham, e sei que ela queria estar lá em casa para cuidar do jardim.
O carro para em frente a uma casa bonita, tem três carros em frente, todos alugados para trazer a por.rada de gente que estava naquele avião. Descemos e pego a mochila da minha princesa, Vinicius e Dany já estavam caminhando para dentro da casa, dou a minha mão a Luna e ela pega, ainda sorrindo.
— Onde estamos, Noah...
Não respondo, apenas guio ela até o interior da casa, onde a nossa família está toda reunida, esperando por ela. O Charlie foi o primeiro a correr para o colo dela, e ver esse pitoco agarrado na irmã me fez abrir um sorriso ainda maior.
— Ai que saudade, meu amorzinho...
— Sodadi Luna...
Eles se abraçam e vejo a minha princesa chorar, beijo os seus cabelos, e me afasto um pouco, para que os outros possam vir até ela.
Foram derramadas muitas lágrimas, felicitações, e abraços, e isso tudo, com o Charlie no colo da Luna, esse pitoco não vai querer largar dela, estou começando achar que foi uma péssima ideia trazer ele.
Me sento ao lado do Luan, — sim, esse irritante veio com a gêmea dele — e fico apenas observando a minha garota ser paparicada, com um sorriso no rosto. O papai senta do meu outro lado e dá dois tapinhas na minha perna.
Quando todos já abraçaram a Luna, ela senta do meu lado, bem pertinho, e claro, o Charlie continua no colo dela, deixo um beijo no seu rosto e ela sorri.
— Obrigada pela surpresa, família... Vocês acabaram de fazer o meu dia mais feliz.
— Foi don Ruan aí quem tirou todo mundo de casa no meio da semana, não se ache muito não — o Luan fala e todo mundo dá risada, o que só faz ela se aconchegar ainda mais em mim.
— Claro, eu não podia deixar ela passar o aniversário sem a família. Estou errado em querer ver um sorriso no rosto dela? — retruco e faço uma careta para ele.
— Não esqueça que ainda bancou o herói... — ouvimos a Dany falar, e todo mundo paralisa, olhando para ela com interrogações na testa, e em seguida, para mim.
— O que você fez, Noah? — papai é quem pergunta, e eu acabo engolindo em seco, porque uma das condições que ele me impôs quando pedi, implorei quase, foi que não arrumasse confusão com ninguém.
— Eu? Nada... — tento desconversar, mas o segurança que estava com elas vem até ele e fala no seu ouvido.
— Eu sinceramente não sei mais o que fazer com você. Sabe quem é aquele garoto que você bateu?
— Um merdinha que não sabe ouvir um "não" vindo de uma mulher.
— E, o filho do governador.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 22
Comments
Silvaneide Ágatha
🤣🤣🤣🤣🤣🤣
2024-07-04
1
Delma Maria
autora, por favor, vai ter atualização?
2024-03-04
0
Andreia
O metrinho é filho do governador mas não dá a ele o direito de ser inconveniente com ninguém
2024-03-03
1