CAPÍTULO 18... NOAH

NOAH...

Olho para o meu pai, tentando entender o motivo dele estar irritado comigo por eu ter dado um murro, bem dado por sinal, num cara que estava forçando contato com a minha princesa.

— E daí que ele seja o filho do governador? Pode ser filho do presidente, tocou em uma das minhas irmãs sem consentimento, ou em qualquer outra mulher, eu bato mesmo, pai. Uma coisa é a Luna ter permitido ele tocar nela, ter vindo conversando normalmente com ele, mas ele chegou do nada, puxou o braço dela, e ela falou em alto e bom som "me larga Saulo". Me desculpe, mas eu não me arrependo de ter dado UM soco nele, não. E tem mais, eu farei quantas vezes precisar.

Me levanto do sofá e sigo até a área externa, me sento numa rede que tinha pendurada, e cruzo os braços, pensando em como o meu pai acabou de perder parte do respeito que tenho por ele.

Sinto um corpo leve e delicado se sentar ao meu lado, o perfume doce me embriagando de um jeito bom. Não preciso me virar para saber quem é, conheço ela perfeitamente para saber que é a minha Luna.

— Você está mais forte... Essa camisa não era tão justa quando te dei no natal — dou risada.

— Eu intensifiquei um pouco os meus treinos... Por mais que agora eu só consiga treinar antes de ir para a faculdade...

Ela se aproxima mais, de mim, e eu a envolvo em meus braços, me deito e ela fica em cima de mim.

— Não liga para o que o papai disse... Ele... Só pensou acho, no escândalo que a nossa família estaria envolvida se divulgassem que "O herdeiro Jones deu um soco no filho do governador no pátio da Uniword, por ele estar conversando com a irmã".

— Pensando por esse lado... Acho que entendo ele... Mas me enfureceu ver ele puxar o seu braço, mesmo você pedindo para ele te deixar em paz.

— Da próxima v...

— Próxima vez? Ele que ouse.

— SE tiver uma próxima vez, — fecho a cara — tenta primeiro mandar ele se afastar, antes de bater.

— Queria ver o que você faria de fosse uma garota dando em cima de mim. Você sabe que sou ciumento, e aquele merdinha tem testado os meus limites faz meses.

Ela fica calada, apenas acariciando o meu peito, fecho os meus olhos e acaricio os seus cabelos. Senti tanta saudade de estar assim com ela... Ela se inclina um pouco, olhando nos meus olhos, e eu ajeito o seu cabelo atrás da orelha.

— Senti tanta falta de ficar assim com você...

Faço carinho no seu rosto, e selo os nossos lábios com calma. Eh saudade desses lábios... Dessa boca grudada na minha... Prendo o seu cabelo com a minha mão direita, e a esquerda uso para segurar ela.

Não aprofundo muito, o nosso beijo, fico apenas degustando os seus lábios, ma.tando a saudade. Somos interrompidos pelo Charlie que vem correndo gritando pela Luna.

— Oi meu pimpolho — a Luna tenta se recompor rápido.

— Colo, Lhuna — ele estica os braços, querendo ficar na rede com nós dois.

— Vem aqui, pitoco — pego ele e coloco entre eu e a Luna — sentiu saudades da sua irmã, não é?

— Shin. E eu ti vou domi com ela, Noa.

— Ah, é? Que pitoco mais ousado — faço cócegas nele que ri e tenta se esconder contra o corpo da Luna — pois, fique você sabendo, que vai ser eu quem vou passar a noite todinha abraçado nela.

— Não vai naum. É eu — ele cruza os bracinhos e faz um bico fofo, demonstrando que não gostou dessa notícia de dormir longe da irmã — Lhuna, fala pla ele que é eu.

— É sim, meu amor. É você quem vai dormir a noite todinha agarradinho em mim.

Ele abre um sorrisão e mostra a língua para mim, o que me faz balançar a cabeça, rindo também. Me sento melhor na rede, ajeitando eles dois no meu colo. Ter que dividir a Luna com o Charlie não é uma tarefa complicada, até porquê... Eu também gosto muito desse carinha.

Ficamos do lado de fora por mais vários minutos, até que o Bento veio dizer que o almoço estava servido e que o papai estava exigindo todo mundo a mesa.

— Nós já vamos — a Luna fala sorrindo.

— Aham... Sei... Vou nem levar o Charlie, se não vocês vão ficar se agarrando e não vem pra mesa hoje.

Ele sai andando e eu olho para a Luna com uma sobrancelha arqueada.

— É... Ele sabe... Sobre nós.

— Sabe? Sobre o quê ele sabe?

— Tudo? — ela fala e eu fecho os olhos.

— Espero que o vovô ainda não saiba, ele vai querer me ma.tar, ele é um pouco superprotetor com você e as nossas primas. Isso é... Se o papai não tiver dito a ele...

— Então a família toda já sabe?

— A essa altura... Imagino que todos já desconfiassem, mas depois da minha crise de ciúmes, acho que as suspeitas foram confirmadas.

— Espero que não queiram nos crucificar.

— Bom... Você, eu sei que não vão. Mas... Eu tenho dois sogros, princesa, e um deles é o meu próprio pai. Sem contar que a minha mãe é a minha sogra...

— É cedo de mais para querer fugir com você e ignorar as opiniões alheias?

— Não seria uma má ideia...

Nos olhamos rindo, e o Charlie nos observando, tentando entender o que estamos falando.

— Eu vô zunto.

.

.

.

.

Meninas, amores! Perdão pelo sumiço, esses últimos dias estive dividida entre várias coisas: mudança de emprego, escola e alguns problemas pessoais. Não se preocupem, a minha mente está bem, foi só o tempo que não me permitiu sequer, dar explicações 🥹🥹

Estou voltando, e serão capítulos de todos os livros, todos os dias, ao menos um! Com excessão do sábado e domingo, ok?

Não esqueçam de assistir os vídeos, dar flores, curtir e comentar, e é claro, deixar a avaliação com 5 estrelinhas e o seu voto (é liberado aos domingos uma da tarde)! Quem puder, divide entre esse livro e o do Dr engomadinho.

Beijocas, e... Já aproveita para entrar no nosso grupo whatsapp, o link está na minha bio do insta @autorabiamoraiss

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***