Mason — Meu Alfa
Queridos leitores, essa obra literária é apenas uma ficção. Qualquer semelhança com pessoas reais ou lugares é coincidência. A classificação indicativa dessa obra: +18. Espero que vocês curtam, porque ela foi escrita com muito carinho. Antes que de fato vocês iniciem sua leitura, preciso apenas passar algumas informações
📌 A história que você está preste a ler poderá conter situações que podem gerar gatilhos mentais.
📌 Não sou formada em letras, apenas me aventuro em algo que realmente gosto. Esclarecido o fato, me perdoem se encontrarem erros ortográficos, estou tentando corrigir o máximo que posso.
📌 Caso encontre esses erros e queira me sinalizar, ficarei feliz em corrigir. Porém, não aceitarei críticas.
Aqui se inicia sua aventura nessa história emocionante de "Mason — Meu Alfa". Desejo uma excelente leitura a todos e um enorme beijo no coração!
Senti aquela fisgada no peito, um sinal característico de que alguém foi desligado da minha matilha. Precisava averiguar o que havia acontecido. Tentei entrar em contato com meus guerreiros responsáveis pela patrulha, mas estranhamente nenhum deles respondia ao meu chamado pelo elo mental. Algo estava errado.
“Owen” — Contatei meu beta.
“Também senti isso, Mason. Estou indo localizar os guerreiros, não consegui contato com eles”. — Owen disse.
“Acione todos os nossos outros guerreiros e me aguardem” — Foi a ordem que dei.
Se um grupo de sete guerreiros altamente treinados não foi capaz de conter o que quer que tenham encontrado, mandar apenas meu beta ao local para averiguar era o mesmo que enviá-lo para a morte. Precisávamos agir com cautela. Toda a nossa matilha conseguiu sentir quando as ligações com dois dos nossos lobos foram cortadas.
Quando nos aproximamos do provável local onde estavam nossos guerreiros, nossos lobos farejaram o inconfundível cheiro de sangue. Algo aconteceu naquele local. Apesar de sermos lobos e termos uma visão aprimorada, precisávamos ficar mais atentos na escuridão da noite. Um dos meus guerreiros pegou um odor estranho, então resolvemos segui-lo.
Nos deparamos com uma extensa área desmatada dentro da nossa floresta. Essa área ficava bastante distante da nossa comunidade, mas ainda fazia parte do nosso território. Aquele local deveria ser uma mata fechada, mas fizeram um imenso plantio. Analisei a situação e dei a ordem para invadir o local e apreender todos que estavam ali. Quem seria louco o bastante para invadir nosso território, desmatar nossa floresta e realizar plantações?
“Mason, temos um grave problema”. — Owen disse.
“Que tipo de problema, Owen?”
“Isso é uma plantação de acônito”
No momento da nossa incursão, descobrimos que alguns lobos também estavam envolvidos naquela ação, e a punição não seria tão branda para esses indivíduos. Eles tinham ciência do que a floresta representava para os nossos lobos e do que esses tipos de folhas eram capazes de fazer com nosso animal. Eles seriam punidos conforme a lei lupina.
Os lobos envolvidos estavam cientes das consequências de seus atos e se rebelaram contra nossa investida. Como resultado, alguns foram mortos e outros ficaram gravemente feridos. Em uma sala improvisada com tapumes, encontramos nossos guerreiros também bastante machucados, inclusive dois deles mortos.
Os lobos feridos relataram que os dois guerreiros mortos foram os primeiros a perceberem o odor estranho. Ao tentarem avisar, foram surpreendidos pelos lobos adversários. Quando os outros guerreiros chegaram ao local, perceberam que algo estava errado, mas foram surpreendidos pelo ataque com acônito.
“Alfa, pegamos um vivo.” — Informou Carter, um dos meus guerreiros encarregado da varredura na área.
“Mantenha-o dessa forma. Traga-o vivo. Preciso de informações.” — Eu precisava descobrir se todos os envolvidos naquela plantação estavam presentes ou se havia mais alguém de fora.
Quando eles chegaram, nunca imaginei encontrar justamente um dos professores de nossa universidade envolvido em tudo aquilo: William Forks. Quando um dos lobos feridos o identificou como o responsável pela morte de um dos nossos, ele não sairia impune por aquilo, mas antes eu pretendia obter as informações que necessitava.
— Impressionante que justo você esteja envolvido com tudo isso aqui. — Comentei. Ele era professor de ética e filosofia moral.
— Já ouviu um ditado que diz: faça o que eu digo, não faça o que eu faço? — Respondeu ele.
— Isso apenas destaca sua hipocrisia, de não agir de acordo com suas próprias palavras. No entanto, a única informação que quero de você é se existe mais alguém envolvido nisso tudo, além desses que foram mortos e presos por meus guerreiros. — Nesse momento, ele deu uma gargalhada.
— Você seria um tolo se pensasse que apenas esses que foram capturados aqui estão envolvidos nessa fábrica de dinheiro. O que você conseguiu aqui foi apenas atrasar o trabalho de alguns. Isso era apenas a mão de obra necessária, mas não a única. — Ele encarava-me.
— Quem são eles? — Perguntei, sentindo meu lobo querendo vir à superfície. Um sorriso brincou nos lábios daquele idiota.
— Se eu falar, serei um lobo morto. Se eu não falar, o mesmo acontecerá. Então, deixarei que você tenha um pouco de trabalho para descobrir. O que posso te dizer é que ficará surpreso com as descobertas. — Ele deu uma risada, e eu perdi o para meu lobo, que lhe cortou a garganta com as unhas.
A lei em nossa alcateia é bastante clara: a morte é punida com a morte. No entanto, dentro de mim, sabia que aquilo era apenas a ponta do iceberg que estava emergindo. Mais coisas viriam à tona. Pela única informação que William tinha me dito, eu apenas precisava ficar preparado para tudo que estava por vir.
Com a descoberta daquele plantio, conseguiríamos tratar vários dos nossos lobos internados na enfermaria, mas cujos médicos não conseguiam identificar os motivos para seus sintomas. Ninguém havia ligado os sinais ao envenenamento por acônito, até porque esse tipo de folha não deveria existir em nossa matilha. Acreditávamos que ela estava extinta.
As reações que esses tipos de folhas causam nos lobos são devastadoras. Vai da simples náusea até a morte. Uma quantidade excessiva desse material dissolvido em qualquer produto ingerido por nós pode nos levar a essa fatalidade. Por isso, nossas leis são tão rígidas quanto a esse tipo de erva. Acionamos a polícia ambiental de nossa localidade, eles tinham conhecimento da existência de nossa raça, inclusive alguns lobos faziam parte da força policial.
Os humanos detidos naquela plantação também tinham conhecimento de nossa raça, mas não poderíamos julgá-los como os nossos. Sabíamos do risco que corríamos sempre que alguns deles descobriam sobre nossa existência, mas o fato era que eles não tinham qualquer prova para comprovar o acontecido. A mente humana era muito limitada para acreditar na existência de lobisomens. Como ninguém infringiu a lei de se transformar diante daqueles que não tinham conhecimento, todo o resto era fácil contornar.
Precisaríamos apenas estar preparados para o que viria a seguir. Ninguém desiste facilmente de sua ganância. Essa era a doença do mundo. Quanto mais se tinha, mais se desejava. E aquele plantio que estava prestes a ser destruído provavelmente representava a fortuna de alguém.
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Atualizado até capítulo 93
Comments
Solange neves
iniciando em 19.10.24
2024-10-20
3
Ana Lúcia De Oliveira
iniciando a leitura 18/10/24
2024-10-19
0
Fatima Monjane
começando.....
2024-09-01
1