Capítulo 17

Cristian:

Estava na minha sala, revisando o contrato que fiz para a Júlia assinar. Apesar de tudo quero formalidade e exclusividade, ela não poderá sair com ninguém. Eu pesquisei sobre a vida dela, contudo, só soube que ela estava trabalhando como acompanhante de luxo no dia do evento, já que ela não usava seu nome verdadeiro.

Vou precisar também que ela assine os papéis de uma abertura de empresa. Já que vou fazer altas movimentações, e ela atrairia os olhos do governo com um nome físico. Também com minhas influências já consegui que o passaporte dela estivesse pronto daqui a dois dias, pedi com os mesmos dados dos seus documentos. Dinheiro e influência vão longe.

Ouço duas batidas na porta e logo entra David.

— Tem alguém querendo falar com você.

— Não recebo ninguém aqui, manda marcar hora ou uma reunião. — falo sem dá importância e sem tirar os olhos do papel.

— Nem se for sua garota?

— Quem? — olho e vejo ele com um sorrisinho. — O que ela faz aqui?

— Eu não faço a mínima ideia, mas ela está lá embaixo e a recepcionista tinha mandado ela ir embora.

Não sei o que ela quer aqui na empresa, nunca recebi ninguém na minha sala, muito menos uma mulher. Dígito o número da recepção e peço que a recepcionista traga ela aqui pessoalmente.

— Vou para a minha sala.

David sai, apesar de ter sua sala, fica mais tempo aqui. Demora uns cinco minutos e ouço batida na porta. Peço para entrar e a recepcionista aparece.

— Senhor Miller, tem...

— Pode sair e mande ela entrar. — interrompi antes dela terminar e ela saiu rápido dando passagem para a minha pesca.

Ela está com um vestido que achei curto demais para andar na rua, ela olha em volta, antes de olhar para mim.

— E então? Pedi que esperasse, o que faz aqui? — pergunto me levantando e parando em sua frente.

— Quero pedir...um adiantamento...

— Adiantamento? — sento no sofá e ela se vira me acompanhando.

— Preciso do dinheiro da dívida do meu pai, eu fui ameaçada.

Vejo o desespero e a tristeza estampada em seus olhos.

— Sente-se. — ela caminha para se sentar no sofá, mas antes que ela o faça eu aponto para minhas pernas. — Aqui!

Ela fica super surpresa mas não recua e se senta nas minhas pernas, minha mão vai direto para a sua coxa, aliso ali em um vai e vem, vendo ela arrepiar com meu toque, inclino meu olhar para olhar-la e ela estava com os fechados.

— Olhe para mim! — ela olha no mesmo instante. — Está disposta a aceitar tudo que eu quiser fazer com você?

— Sim. — ela fala mas não parece confiante.

— Levante e vá para casa, ele não vai mais te perturbar. Vou resolver isso.

Ela se levanta um pouco nervosa e eu levanto ajeitando meu paletó e sento na cadeira da mesa.

— Obrigada. — cansaço e tristeza está misturado nos seus olhos. Eu não estou a obrigando a nada, ela aceitou não foi? Falar isso em pensamento diminuiu a culpa que sentir, por saber que ela estava fazendo porque precisa.

— Esteja amanhã aqui novamente, tem alguns papéis para assinar. — falo afastando esses pensamentos, ela seria minha de qualquer jeito.

— Certo, mais uma vez obrigada.

Apenas faço um gesto acenando com a cabeça e ela sai, fechando a porta. Passo a mão pelos cabelos, suspirando. Porque eu me importo como ela se sente? Ainda mais, estou a ajudando sem ter tido nenhum benefício em troca ainda.

Pego meu celular para fazer ligações e resolver esse problema, quando levo ao ouvido a porta é aberta, entrando a minha mãe com a minha irmã. A olho com desaprovação.

— Nem reclame, não preciso de permissão para entrar na sua sala.

Termino a ligação que nem começou.

— Cuide da sua irmã, não teve aula hoje e preciso ir para minha aula de Pilates.

— Se essa pirralha ficar em silêncio e fingir ser invisível, eu cuido dela. — encaro minha irmãzinha que estreita seus olhos me desafiando, ela com certeza é minha versão feminina.

— Você não tem escolha grandão. — minha irmã fala se jogando no sofá com seu iPad em mãos. Suspiro derrotado, essa é uma guerra que eu não ganho.

— Volto ao meio dia. — minha mãe fala fechando a porta. Minha irmã deixa o iPad e me encara. Lá vem.

— A moça que saiu daqui é sua namorada?

— Não.

— Ela é bonita. Vamos fazer uma aposta maninho? — o que essa mente diabólica está pensando? — Disse uma vez que não se casaria novamente. Se você casar outra vez, terá que deixar eu pintar suas unhas de rosa cintilante.

— Eu nunca vou me casar de novo.

— Tá fugindo?

— Eu não fujo de nada tampinha.

— Então a aposta está valendo.

Reviro os olhos e volto a pegar meu celular e fazer a ligação.

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Comments

Livia Pereira

Livia Pereira

kkkk pirralha pode comprar o glitter rosa 🤣😂🤣😂🤣😂 pois seu irmão voltará casado da Itália

2024-05-07

5

Julia Santos

Julia Santos

kkkk imagine né kkkk
deveria querer dinheiro ela

2024-05-05

1

Vanessa Costa

Vanessa Costa

🤣🤣🤣🤣🤣🤣

2024-04-30

1

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