É só Sexo

Acordo muito cedo, mas totalmente descansado, nem lembro quando foi a última vez que dormi tão bem.

— Bom dia. — digo.

— Bom dia.

— Vamos levantar? Precisamos nos arrumar.

— Tô com sono ainda.

— Eu sei, você pode dormir mais no avião.

— Deus me livre, não vou conseguir, morro de medo de aviões. — eu sorrio.

— Não vai acontecer nada, vai dá tudo certo.

— Assim espero.

— Vamos tomar um banho?

— Juntos?

— Sim, já vi tudo que há aí. — digo.

— Pode ir primeiro, vou precisar procurar alguma coisa pra vestir na mala, não trouxe nada.

— Tudo bem.

Entro no banheiro e início meu banho, a noite com a loirinha foi muito boa, gostaria de repetir isso mais vezes, apesar de saber que não devo.

Apesar do meu chuveiro ser elétrico, eu gosto de tomar um banho frio pela manhã, me faz despertar melhor.

— Você é muito exagerado! — ela grita para eu ouvir.

— Porquê?

— Comprou muitas coisas.

— Vamos passar uma semana.

— Mesmo assim, não precisava de tanto.

— Precisava, vem tomar banho.

Estou retirando a espuma do meu corpo quando ela entra totalmente nua no box, não evito olhar para ela.

Ela liga o outro chuveiro e eu desligo o meu e me junto a ela.

— Melhor assim, sem lutar contra seus desejos, vamos curtir um ao outro e aproveitar nosso tempo juntos.

Espero muito que ela não acabe confundindo as coisas, pois não quero relacionamento e nem romance, quero apenas sexo e sexo com ela é muito bom.

— Sim. — ela diz.

— Só não vou te f*der aqui e agora porque precisamos de preservativo e já está tarde.

— Que pena.

— Vamos precisar de um estoque de camisinhas, já que vamos passar uma semana juntos.

— Lá nós damos um jeito.

— Vamos marcar um médico pra você depois, eu me cuido muito, sempre faço exames regularmente e nunca me relaciono sem proteção com pessoas desconhecidas, para que isso aconteça a pessoa precisa fazer exames, claro. Você se incomodaria de fazer?

— Não, mas nunca tive relações sem proteção.

— Ótimo, mas seria bom você consultar um ginecologista, ele vai te orientar qual o método melhor pra você.

— Mas por que você quer que eu use algum método contraceptivo?

— Não é óbvio?

— Não, por isso estou perguntando.

— Porque quero que nós continuemos isso que estamos tendo.

— Quer?

— Quero, só depende de você.

— Isso não vai afetar meu trabalho? Porque preciso muito dele.

— Prometo que não, e caso fique desconfortável pra você é só me falar que te mando pra outro andar ou se preferir outra empresa.

— Tudo bem então.

— Ótimo.

Terminamos nosso banho e vamos para o quarto, visto uma calça jeans azul claro, uma blusa de mangas compridas cinza e calça um coturno preto, passo um pouco de perfume e é isso.

Raquel veste uma calça jeans azul escuro, uma blusa de manga comprida preta, uma botinha cano curto de salto, também preta e pega um casaco e um cachecol, ela passa seu perfume que eu acho que deve ser de flores, por isso o cheiro de morango misturado com flores, o shampoo deve ser de morango.

— O que foi? — ela pergunta ao me pegar lhe olhando.

— Você é muito bonita. — digo, porque é verdade.

— Que nada, sou uma pessoa comum e segundo seu amor, sou vulgar e você só gosta de mim porque tenho um corpão.

Bárbara!

— É despeito dela, você é bonita de tudo, seu rosto é bonito, seus cabelos, tudo em você.

— Mas não sou elegante como ela.

— Isso não tem importância, minha família gostou muito de você.

E eu também, mas eu não posso dizer isso, não quero levar o que temos a outro patamar.

— Que bom.

— Vamos indo, tomamos café no avião.

— Como se eu fosse conseguir comer algo.

— Você tem tanto medo assim?

— Eu morro de medo, já estou até suando.

— Vai ter que se acostumar, se vai ficar comigo vou querer te levar pra todo lado comigo.

— É?

— Sim. — digo a puxando para mim e lhe dando um beijo. — Vamos?

— Vamos.

Descemos e peço a Miguel para pegar as malas, ele junto com Cristina administram todas as minhas casas e minha vida.

Miguel coloca as malas no carro e logo nós vamos para o aeroporto.

O jato já nos espera, essa é uma das vantagens de ser rico e ter tudo a disposição, são comodidades que eu gosto de ter.

Observo a loirinha tomar um remédio, deve ser remédio para enjôo ou um calmante, pobre da minha loirinha.

O avião começa a decolar e a vejo apertando os braços do acento.

— Calma, já vai passar. — digo e ela continua com os olhos fechados.

Logo o avião ganha altitude e ela vai relaxando aos poucos.

— Viu só? Nem foi tão ruim assim.

— Foi pior ainda do que imaginei. — ela diz e eu sorrio.

— Quer tomar café da manhã agora?

— Não, não consigo comer nada nesse momento.

— Tudo bem, quando você se sentir melhor nós comemos então.

Ela acaba dormindo e observo essa linda loira de lábios rosados dormindo, ela é tão linda, tão perfeita.

Pena que não posso ficar com ela.

Pego ela no colo e a levo para a cabine e a deito na cama e deito ao seu lado e acabo dormindo também.

— Acordou bela adormecida? — digo quando ela volta para a cabine.

— Foi o remédio pra enjôo.

— Vamos tomar café agora?

— Você não comeu ainda?

— Não, estava te esperando.

— Deveria ter tomado café sem mim.

— Não estava com fome.

— Vamos então.

— Pode ficar aí, vou pedir pra trazerem aqui.

— Tudo bem.

Vou até a copa e peço para servir o café e logo volta para ficar com ela.

Logo a comissária de bordo, Manuela, entra trazendo nossos café.

— Obrigada. — Raquel diz, Manuela assente e sai.

— Coma. — digo.

— Meu estômago ainda está embrulhado.

— Coma só as frutas ou beba o suco, já está tarde e até agora você não comeu nada, já está perto da hora do almoço.

— Se eu conseguisse comer seria bom.

— Você já tinha andado de avião?

— Sim, duas vezes por isso o medo, se desse pra ir de carro, navio, submarino seja lá do que fosse seria melhor. — sorrio.

— Podemos fazer um cruzeiro na semana que vem.

— E o trabalho?

— Podemos tirar mais uma semana.

— É um convite muito interessante.

— Posso organizar tudo se você quiser.

— Vamos esperar passar essa semana e nós vemos.

— Ok.

Após tomar nosso café, deitamos novamente na cama, a puxo e ela se aconchega a mim, seu cheiro entra pelo meu nariz, que mulher cheirosa.

O restante da viagem transcorre bem e exatamente as 17:30 da tarde nós pousamos.

Um outro comissário de bordo desce com nossas malas e nos ajuda a pôr no carro.

Abro a porta de trás do carro para ela e entro logo em seguida e me sento ao seu lado.

Ela olha pela janela encantada, seus olhos cor de mel chegam até brilhar.

Seguro sua mão e a trago até meus lábios beijando-a, ela estremece e eu não entendo porquê.

É só sexo, Caio Alencar... Nada além disso.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***