Contando Segredos

— Caio? — ela me chama do banheiro.

— Sim.

— Pode vir aqui?

O que será que ela pretende me chamando no banheiro?

Não lhe dou resposta e entro no banheiro de uma vez, isso acaba a assustando.

Olho para ela e a visão é digna de uma revista, ela está usando uma calcinha de biquíni minúscula, que mostra a b*nda dela toda, que b*nda que ela tem, vontade de dar uns bons tapas e m*ter até ela pedir para eu parar.

Meu p*u dá sinal de vida na hora, impossível não ter uma ereção, vendo uma mulher dessa quase sem roupa.

Ela segura a parte de cima do biquíni com as mãos cobrindo os peitos, bem que eu gostaria de vê-los também e cair de boca neles.

— Do quê precisa?

— Pode amarrar? Não consigo. — ela pede e fica vermelha.

Para atrás dela e a encaro pelo espelho e logo amarro deu biquíni, coloco as mãos em seus ombros com o intuito de virá-la para mim e beijá-la, mas me contenho, aperto seus ombros e saio do banheiro.

Aproveito e troco de roupa, coloco um short um pouco mais curto e uma regata, ambos de cor preta e pego um protetor e coloco no bolso do short.

— Vamos? — a convido assim que ela sai do banheiro.

— Sim.

Todos já estão na área da piscina, conversando animadamente, até já acenderam a churrasqueira e as meninas que trabalham aqui na casa estão servindo uma bebidas.

Pego uma cerveja para mim e um coquetel de frutas para a loirinha e entrego para ela, lhe dou um selinho e vou para a mesa onde estão os homens da minha família.

— Agora sim você acertou Caio. — Fabrício diz. — Que mulher!

— Tire os olhos da minha mulher!

— Calma cara, eu sou casado, mas é quase impossível não olha pra ela, ela tem um pouco demais. — ele diz e eu dou um tapa na cabeça dele.

— Pois trate de não olhar! — digo sem paciência.

Não gosto dos comentários do meu irmão a respeito do corpo da loirinha, mas pior que ela é bonita mesmo, impossível ela passar despercebida.

— Acho melhor você ir lá, a peste ruiva de estar te detonando. — Alex diz.

— Tudo bem aqui? — pergunto me aproximando e abraçando a loirinha.

— Tudo. — Bárbara responde. — Só estava elogiando sua namorada, você tem bom gosto. — ela diz ironicamente e sai.

— Tudo bem? — pergunto olhando em seus olhos.

— Sim, mas ela gosta de você.

Não deveria, mas pensa nessa possibilidade me deixa um pouco animado, não deveria ficar, mas ainda sinto alguma coisa por essa traidora.

— Por que diz isso?

— Ela falou que te quer de volta.

— Sério? — olho para Bárbara por mais tempo do que deveria.

— O incrível é que você também gosta dela! — ela diz e dá as costas para mim e sai andando.

— Ei. — corro atrás dela e seguro em seu braço. — Não faça isso na frente das pessoas. — digo em tom baixo.

— Isso faz parte do show. — ela diz. — Sou uma namorada ciumenta. — eu sorrio.

Essa mulher é muito esperta, mas não me engana com esse papo, ela está sim com ciúmes.

Eu te afeto de alguma forma loirinha.

— Entendi, você é incrível. — digo e ela sorrir.

Por impulso a puxo a mim e colo nossos lábios, minha língua pede passagem e ela dar, intensifoco o beijo e nossas línguas se encontram uma com a outra e isso tem ligação com meu amigo lá debaixo.

Que beijo! Que mulher!

— Vão procurar um quarto! — Alex diz e todos os outros começam a falar o mesmo.

Quantos todos começam a falar eu cesso o beijo e ela me olha incrédula.

— Não precisa ficar com ciúmes, não quero mais nada com ela, pode ficar tranquila. — digo a abraçando.

— Não tem que me dar explicações.

— Só quero que saiba.

— Tudo bem, não me faça passar vergonha na frente das pessoas.

— Nunca. O sol está quente, vou passar protetor em você.

— Pode deixar que eu passo.

— Sou seu namorado, e isso não é um pedido. — ela revira os olhos.

Pego o protetor do bolso do short, abro e começo a passar nela, sua pele é tão macia, o toque é tão aveludado, ela tem um cheiro doce.

Primeiro passo em seu rosto, depois no pescoço, nos seios, braços, na barriga, pernas, logo após passo em suas costas, depois em sua b*nda, e que b*nda! Depois passo na parte de trás de suas pernas.

Noto que ela está excitada, seus pelos ouriçados, e a respiração um pouco irregular.

Te afeto sim loirinha!

— Não precisava fazer isso na frente das pessoas. — ela diz.

— Foi só protetor.

— Sei o que está tentando fazer.

— O quê? Te deixar excitada? Porque se for isso eu consegui. — digo sorrindo, e ela revira os olhos.

— Você está tentando fazer ciúmes a sua ex, é isso.

— Claro que não, só quero mostrar a ela que estou feliz e encontrei alguém bem melhor que ela.

— Ok.

— Filho me empresta ela um pouquinho? — minha mãe pede.

— Sim. — dou um beijo em minha mãe e saio.

Volto para onde estão meu pai, meus irmãos e meu cunhado.

— Caio, que mulher é essa? — Fabrício pegunta olhando para Raquel que tirou a saída de banho e está deitada de b*nda pra cima.

— Cara você é casado, deixa de ser otário! — ele só faz sorrir, ele sempre gostou de me provocar.

Saio de onde estou e vou até onde a loirinha está e sento ao seu lado na espreguiçadeira.

— Está querendo fazer os homens da casa brigarem com suas esposas?

— Por qual motivo?

— Acho que você tem um pouco a mais que as outras. — sorrio. — Fica difícil não olhar.

— Não tenho culpa.

— Acho que todos estão dando uma disfarçada para olhar. — sorrio.

— São sua família e teoricamente sou sua namorada, não devem ficar me olhando.

— Sim, mas não são cegos, melhor você se cobrir um pouco.

— É sério isso?

— Claro que não! — gargalho de sua cara de assustada.

— Muito engraçado você! — olho fixamente para a b*nda dela.

Passa a mão desde o seu pé e vou subindo e paro antes de chegar em sua b*nda, ela pigarreia, tentando se controlar, meu toque a deixa arrepiada, e eu gosto muito disso, quer dizer que meus toques a afetam.

— O que você pensa que está fazendo? — ela pergunta.

— Estão todos olhando.

— Não precisa ficar me tocando a todo momento, todos já sabem que somos namorados, não precisamos provar nada para ninguém.

— Ok. — digo saindo de perto dela.

Pego um cerveja e sento na borda da piscina, do lado oposto de onde a loirinha está, mas de forma que fico de frente para ela.

Bárbara passa por mim e me olha, ela vai até onde Raquel está e eu apenas as observo de longe.

Dado momento percebo que a loirinha está se alterando e vou até onde elas estão.

— Tudo bem aqui? — pergunto.

— Sim, só estava pedindo pra ele se vestir um pouco, estamos em família e esse biquíni é muito indecente. — Bárbara diz.

— Porra nenhuma, ela está maravilhosa, o que é bonito é pra se mostrar mesmo, e outra como você falou estamos em família, ninguém da minha família iria faltar com respeito com minha namorada. — a loirinha olha para ela e sorrir levantando uma sobrancelha, e a ruiva sai pisando forte. — Desculpa por isso.

— Qual o problema dessa mulher?

— Despeito, pois você é muito mais bonita que ela.

— Qual a história de vocês dois?

— Vamos dar um mergulho comigo que te conto. — digo dando a mão para ajudá-la a levantar.

Entro primeiro e ela vem logo em seguida, a água está bem fria, mas muito boa.

Ficamos um de frente para o outro, eu olho para ela meio que pedindo permissão pra tocá-la, e ela concede com o olhar.

Toco em sua cintura e colo nossos corpos, sei que ela pode sentir minha ereção e isso de certa forma não a incômoda, pois ela sorrir para mim e eu sorrio de volta para ela.

— Então? — ela pergunta.

— Bom, está vendo aquele cara lá com ela?

— O marido?

— Sim, ele e eu éramos muito amigos, na verdade ele era meu melhor amigo, namorei com ela por cinco anos e aparentemente ia tudo muito bem, me dedicava muito a ela, fazia toda essa besteira romântica que os apaixonados fazem. Certa vez fui em uma viagem à trabalho e decidi voltar antes para lhe fazer uma surpresa, ia pedi-la em casamento, tanto ela, quanto eu tínhamos as chaves da casa um do outro, e chegando na casa dela vi roupas espalhadas pelo chão, fui lentamente até o quarto e surpreendi os dois, bati muito nele, e disse que não a queria mais, e poucos meses depois eles casaram, descobri que ela ficava com nós dois desde o começo, só que eu não sabia, senão jamais teria aceitado isso. –escuto em silêncio.

— Nossa, que pessoas horríveis, ela veio jogar na minha cara que não tenho classe nem dinheiro, posso até não ter, mas meus pais me ensinaram a honrar e respeitar as pessoas.

— É por isso que não queria aparecer aqui sozinho, desde quando terminei com ela não me relacionei com mais ninguém. — ela me olha surpresa.

— Digo me envolver em relacionamentos sérios, até porque isso ainda está recente, faz um pouco mais de um ano, só sei que eles casaram bem rápido após nosso término, aparecer aqui sozinho seria como dizer que ainda não a superei.

— Mas a verdade é essa, o senh... Você não superou. — não digo nada.

— Estou tentando, todos os dias tento, mas eu amei muito essa mulher e ela me quebrou.

— Tudo tem concerto. — ela diz.

— Sim, tudo tem concerto. — digo colocando uma mexa de seu cabelo atrás de sua orelha orelha.

Sem pedir permissão a beijo, dessa vez não é para impressionar ninguém, dessa vez é porque eu quero beijá-la.

Nosso beijo é intenso, minha ereção cresce ainda mais, desço as mãos até sua b*nda e aperto, ela está gostando, pois solta um gemido baixo enquanto a beijo, eu aperto ainda mais sua b*nda.

Esquecemos que estamos cercados de pessoas e nos entregamos ao beijo, ela está totalmente entregue ao nosso beijo.

Cesso nosso beijo e mordo seu lábio, e finalizo com um selinho, estamos totalmente ofegantes e excitados.

— Esse foi de verdade. — digo e ela fica e silêncio, sua respiração é irregular.

— O almoço vai ser servido em vinte minutos. –Cintia avisa.

— Vamos subir e tomar banho? — a convido.

— Vamos.

Pega dois roupões, visto um e a ajudo a vestir o outro, esperamos a água parar de escorrer um pouco e subimos para o quarto.

Ela está tensa, diria que constrangida, evitando fazer contato visual comigo.

— O que aconteceu? — pergunto enquanto ela procura uma roupa na mala.

— Nada.

— Você está estranha, foi o beijo?

— Foi.

— Qual o problema? Não gostou? Gosta de outra pessoa? Se for isso pode ficar tranquila, assim que voltarmos para casa tudo voltará ao normal.

— Exatamente, esse é o problema, tudo voltará ao normal, o senhor voltará a ser meu chefe, grosso, mandão, arrogante, que me dá medo e me faz sentir náuseas toda vez que está por perto. — fico meio assustado por ela me ver assim.

— Nossa, obrigado por dizer que sou um péssimo chefe, mas eu sei que sou mesmo. — sorrio. — Sério que eu te dou náuseas?

— Sim.

— E porque aceitou minha proposta?

— Longa história, o senhor não precisa saber dos detalhes.

— Mas eu gostaria, pode confiar em mim, acabei de te confessar algo que somente as pessoas da minha família sabem. — eu a sento na poltrona e me abaixo ficando à sua frente.

— Desde que meu pai faleceu minha mãe não conseguiu dá conta de tudo sozinha, então fez muitos empréstimo com o banco e os juros são muito altos, e a dívida só vem crescendo, ela cogitou vender a casa, mas eu cresci lá e não gostaria que outra pessoa a comprasse, bom... por isso estou aqui.

— Por que você não me pediu ajuda? Eu teria te emprestado o dinheiro para quitar a dívida.

— Te pedir ajuda? Deus me livre, eu morro de medo até de te dar bom dia.

— Eu não mordo, bom... depende da situação. — sorrio. — Eu sou tão ruim assim como chefe?

— Não é ruim, você é sério, mandão e me dá medo, mas é um ótimo profissional, um professor incrível, aprendi muito com o senhor, inclusive passei nas últimas provas por tudo que aprendi trabalhando pro senhor.

— Que bom, fico feliz, mas pare de me chamar de senhor, assim me sinto velho.

— Vou tentar.

— Quando voltarmos vamos ver essa questão da dívida da sua mãe, não precisa se preocupar.

— Não precisa se incomodar com isso senhor, o que o senhor vai me pagar dá pra abater uma parte da dívida e o resto a gente ver se consegue parcelar.

— Não aceito não como resposta, e não há discussão, isso não é um pedido.

— O senhor é muito mandão!

— Sou, mas isso você já sabe. — olho no fundo de seus olhos e ela fica meio constrangida.

— Vou tomar banho. — ela diz e praticamente corre para o banheiro, eu sorrio disso.

É loirinha, você vai ser minha!

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Comments

Sheila Cecilia

Sheila Cecilia

autora descubra suas obras e estou amando/Angry//Angry/

2024-04-29

10

Alexandra Calheiros

Alexandra Calheiros

É bonitão, que você se permita ser feliz, porque a sua ex quenga está bem arrependida pelo que pude ler.

2024-04-19

2

Livia Pereira

Livia Pereira

nossa tem como não querer esse homem? Barbara perdeu e agora quer de volta, não deu valor piranha, sofra de inveja da Raquel

2024-04-07

3

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