Desejo Descomunal

Já é segunda, não dormi muito bem a noite, além de estar de ressaca, passei a noite pensando naquela ruiva do inferno.

Cansado de rolar de um lado para o outro na cama, decidi me levantar, tomar um banho e já estou na empresa.

— Oi gato. — Mirela diz entrando de uma vez em minha sala.

Raquel não deve ter chegado ainda, afinal está muito cedo.

— Oi Mirela.

Mirela é filha de um dos meus clientes, é muito linda, loira, tem seios fartos, cintura fina. É um espetáculo, mas muito novinha ainda, tem apenas 19 anos, desde que era mais nova que me persegue, mas eu nunca havia tocado nela, não antes dos 18.

Essa menina é fogo, assim que fez 18 anos, me fez lhe dá um beijo de presente e desde então sempre dou uns beijos nela, mas nunca passou disso e nem vai. Ela ainda é virgem e eu não vou ser responsável por isso.

— O que faz aqui tão cedo? — pergunto.

— Estava indo para a faculdade e decidi passar aqui para te dá um oi, nunca mais foi lá em casa jantar.

— Tenho andado muito ocupado Mi.

— Mas nem um tempinho pra mim Caio? Que feio, sabe que eu amo te beijar. — ela diz sentando em meu colo e me beijando.

A p*rra do meu p*u fica dura na hora, esse filho da p*ta não pode parar quieto no lugar dele.

Alguém pigarreia chamando nossa atenção.

Paramos de nos beijar e olhamos para ver quem é, e me deparo com a loirinha nos olhando surpresa, não gostaria que ela me visse assim com outra, mas nós dois não temos nada e nem eu com Mirela.

— Deveria bater na porta Raquel. — digo.

— Desculpe senhor, não sabia que estava acompanhado. — ela diz olhando para o chão.

— Traga o café depois, e venha passar a agenda.

— Sim senhor, desculpe mais uma vez. — ela se vira e sai da sala.

— Deveria demitir ela! Que abusada entrar na sua sala assim.

— Não Mi, ela é uma ótima profissional, agora preciso trabalhar e você ir para a faculdade.

— Tá. — ela me beija outra vez e se levanta arrumando o vestido curto que está usando. — Quero te ver depois.

— Ok.

— Raquel? — ligo para o telefone de sua mesa. — Pode entrar agora.

Logo ela entra em minha sala, está linda como sempre. É difícil ficar perto dessa mulher sem poder tocá-la. Sinto um desejo intenso por ela, mas sei que é só isso, desejo.

— Vamos passar a agenda agora?

— Sim senhor. — ela diz sem fazer contato visual comigo.

Passamos a agenda e hoje está bem tranquilo o dia.

— Passe no RH, seu novo contrato está pronto, é só assinar, e quanto a dívida da sua mãe já resolvi, liguei para o bando e já está paga.

— Obrigada. — ela diz e se levanta para sair.

— Mais uma coisa, vamos à casa dos meus pais em duas semanas.

— Não acho que seja boa idéia senhor, não sei se consigo aguentar todo esse fingimento.

— Você me deu sua palavra, eu cumpri minha parte, agora cumpra a sua.

Ela fica em silêncio por um momento, mas logo me responde.

— Sim senhor eu irei, mas com uma condição.

— Diga.

— Que o senhor me deixe pagar ao senhor pela dívida, desconte do meu salário todo mês.

— Não, quanto a isso não tem discussão, lhe dei minha palavra, você sabe que ganho essa quantia a cada meia hora.

— Sim, mas esse dinheiro é seu.

— Exatamente, o dinheiro é meu e faço o que quiser com ele.

— O senhor é muito mandão. — sorrio.

— Sou! Mas disso você já sabe. — ela balança a cabeça negativamente.

Ela fica me encarando por alguns segundos e eu aproveito para olhá-la, a olho de cima à baixo, mas não digo nada.

— Bom, com licença. — ela diz.

— Que horas é a audiência? — pergunto.

— A primeira às 10:00 e a segunda às 14:00.

— Então pode ir pra casa, passe no RH, assine seu contrato e pode ir, não voltarei mais por hoje.

— Sim senhor, com licença e mais uma vez obrigada. — assinto e ela sai.

Nunca fui de levar minhas assistentes para as audiências comigo, não vejo necessidade, no final das contas elas ficam sem fazer nada, eu funcionou melhor sozinho. Tendo alguém para organizar a agenda, já está de bom tamanho.

Minha irmã Beatriz costuma dizer que trabalhar para mim é um sonho, pois eu nunca levo minhas assistentes comigo, sempre as mando para casa mais cedo. As levo só no caso de precisar viajar, aí sim, elas vão comigo.

Termino de organizar minhas coisas e saio da minha sala. Ao sair sou agraciado com uma bela visão da loirinha de b*nda para cima.

Sou doido por essa b*nda!

— Você fica bonita de saia, mas essa está um pouco apertada, coitados dos homens desse escritório, devem todos ficar babando por você. — digo.

E de fato ela fica muito bonita de saia, tem as pernas grossas e sua pelo clara fica linda quando usa cores escuras.

— Imagina, sou uma pessoa comum e todas as mulheres usam saias aqui, então os homens têm muito para o que olhar. — sorrio.

Se ela soubesse que eu nunca olhei para outra mulher desse escritório.

— Se o senhor me dá licença, já vou indo. — assinto e ela sai.

Fico observando ela ir embora, dado momento ela se vira e olha para mim.

Antes de ir para a minha primeira audiência do dia passo em uma floricultura e compro um buquê de rosas brancas e mando entregar para a loirinha. Para dar parabéns pelo cargo oficial de minha assistente, espero que ela não interprete isso como um ato romântico.

Será que vai? Eu só faço merda!

Após minha primeira audiência, que terminou um pouco antes do meio-dia, decidi almoçar aqui perto mesmo, pois às 14:00 tenho outra.

Nesse meio tempo recebo uma ligação da minha assessora de imprensa dizendo que fui convidado para participar de um evento de balé, no teatro. Eu costumo ajudar algumas causas sociaias e esse projeto de balé é uma delas.

Confesso que não estava afim de sair de caso hoje à noite, pois não estou no clima de socializar, mas minha assessora de imprensa disse que é bom para a minha imagem.

Não gosto muito de ir a eventos abertos, pois por conta da minha profissão sou um alvo, mas minha segurança está sempre a postos, mas são bem discretos, mal são vistos.

Após minha segunda e última audiência vou para casa.

Minha mente está a mil, um lado de mim tem vontade de ligar para Bárbara e perguntar porque me beijou e outra parte de mim quer ligar para a loirinha e chamá-la aqui para f*der com ela.

Eu nunca me senti tão confuso em minha vida. Sempre gostei daquela ruiva do inferno e agora apareceu a loira e isso está me deixando confuso.

*************************

Chego ao teatro que vai acontecer as apresentações.

— Seja bem vindo doutor Caio. — a coordenadora do evento diz.

— Obrigado.

— Obrigada pela presença. — ela diz e sorrir e eu assinto. — Por aqui. — ela diz indicando onde fica o camarote.

— Obrigado. — digo e me sento, o camarote fica ao lado do palco, ela sorri e sai.

As apresentações estão prestes a começar, e o mestre de cerimônias anuncia os grupos que se apresentarão hoje.

Não gosto muito de participar desse tipo de coisa, mas não fazemos só o que gostamos na vida.

— Gostaria de agradecer também a presença do nosso ilustre Caio Alencar, que é um dos patrocinadores desse evento. — o mestre de cerimônias diz e eu me levanto e aceno e as pessoas aplaudem.

Logo se iniciam as apresentações, mas o terceiro grupo me chama atenção. Há duas meninas, gêmeas idênticas e as duas me lembram a loirinha.

Olho para o lado da plateia e lá está ela!

Loirinha!

Ela está com o celular na mão, gravando a apresentação, as gêmeas devem ser irmãs dela. Fico surpreso, pois não esperava encontrá-la aqui.

Nosso olhos se encontram por um breve momento, mas logo ela desvia seu olhar do meu. E eu não consigo tirar meus olhos dela.

A apresentação termina e ela sai de seu lugar, eu a sigo com meu olhar.

Me despeço de todos e saio para procurar a loirinha, mas não a encontro em lugar algum.

Quando desisto e resolvo ir embora a vejo parada na entrada. Elas está de costas, a p*rra do vestido que ela está usando se agarra perfeitamente ao seu corpo e ainda por cima deixa as costas todas nuas.

Me aproximo dela e coloco minha não levemente em suas costas e ela se assusta. Quando as vira fito seus lindos olhos cor de mel.

Ela está linda!

— O que faz aqui? — pergunto.

— Vim ver minhas irmãs.

Sabia!

— As gêmeas são suas irmãs?

— Sim.

— Notei a semelhança, são lindas como você.

— Obrigada.

— Vamos? — uma senhora se aproxima de nós junto com as gêmeas. Deve ser a mãe dela.

Olho para ela, esperando que ela me apresente a mãe, mas ela mesma faz isso.

— Sou Maria, a mãe dela. E você é?

— Meu chefe. — ela diz.

— Caio Alencar, muito prazer. — digo.

— Senhor, muito obrigada por ter emprestado o dinheiro a minha filha. — olho para ela surpreso.

Discretamente ela me pede para que eu não fale nada e assim eu faço.

— Vocês querem ir jantar? — pergunto.

— Não precisa se incomodar, eu vou levá-las. — a loirinha diz.

— Eu faço questão, são minhas convidadas. — digo.

— Não cabemos todos no carro. — ela diz.

— Cabemos sim, não estou de motorista.

Não adianta inventar desculpas loirinha!

— Esqueci que o senhor gosta de dirigir.

— Vamos então?

— Vamos. — a mãe dela diz.

Abro a porta de trás do carro para sua mãe e as irmãs entrarem, em seguida abro a da frente para ela e dou a volta e entro também.

As levo para o restaurante que fica próximo do teatro, não é dos mais caros, mas ainda sim muito bom.

— Não tenho dinheiro para pagar por isso. — a loirinha diz.

— Vocês são minhas convidadas. — ela revira os olhos.

Controlo a vontade de sorrir, essa loirinha é teimosa.

Pego uma mesa para nós e o garçom vem nos atender.

Peço de entrada coquetel de camarão, eu gosto bastante.

— Senhor muito obrigada por tudo, por nos ajudar com a dívida, por dar emprego a minha filha. — a mãe da loirinha diz.

— Sua filha é uma jovem brilhante, muito esforçada e inteligente, a senhora deve se orgulhar muito dela.

— Com certeza, elas são meu maior orgulho.

— A senhora tem filhas lindas.

— Obrigada.

As irmãs dela cochicham e nos olham. São adolescentes muito bonitas.

Após terminamos as entradas o garçom vem e pedimos o prato principal. As gêmeas pedem risoto de camarão, sua mãe pede frango xadrez e de acompanhamento purê de batata cremoso, a loirinha pede salmão grelhado ao molho de ervas e uma salada primavera, e eu peço filé mignon suíno ao molho de laranja, e de acompanhamento palmito gratinado.

Peço um vinho para nós e para as gêmeas suco natural de laranja.

A comida é muito saborosa, comemos em silêncio. Olho algumas vezes para ela e lambo os lábios.

Amo provocá-la e isso lhe afeta, pois ela fecha as pernas.

— Vocês vão querer sobremesa? — pergunto para as gêmeas.

— Sim. — as duas respondem juntas e eu sorrio. — Vocês vão querer também? — pergunto para a loirinha e sua mãe.

— Não. — elas respondem juntas.

As gêmeas pedem torta de morango com chocolate branco. Eu também não peço sobremesa.

Esperamos que as gêmeas terminem e logo peço a conta e nós saímos.

O manobrista trás o carro sorrindo de orelha a orelha.

— O senhor tem um belo carro. — ele diz e eu assinto.

— Vou levar vocês para casa.

— Não precisa, moramos muito longe. — a mãe dela diz.

— Eu faço questão. — digo abrindo a porta para elas.

— Tudo bem, obrigada.

Dirijo por cerca de cinquenta minutos até a casa da mãe dela, então paro o carro e elas descem.

— Venha almoçar qualquer dia aqui, claro se o senhor tiver tempo. — a mãe dela diz.

— Pode deixar, eu combino com Raquel.

— Ok. Tchau filha, se cuida. — ela diz e dá um beijo na bochecha da loirinha.

— A senhora também se cuide, e juízo viu meninas, nada de namorados por enquanto. — elas sorriem e acenam para Raquel.

— Boa noite. — digo.

— Gostei da sua mãe. — digo.

— É, todos que a conhecem dizem isso.

— Tá falando de quem? Dos seus ex?

— Também, mas digo no geral, todos os meus amigos gostam dela.

— Suas irmãs são muito parecidas com você, chega a ser assustador olhar para elas, parecem com você, só que em uma versão menor. — ela sorri.

— Elas são lindas.

— Você também. — digo e ela fica em silêncio.

— O que você fazia lá?

— Sou um dos patrocinadores, eles queriam que todos comparecessem, não estava muito afim, mas é bom para minha imagem segundo minha assessora de imprensa.

— Entendi.

— Quer ir lá em casa beber alguma coisa?

— Não mesmo, nem pensar.

— Por que não? Não vou te atacar, só vamos beber algo e depois te levo pra casa.

— Chame aquela loira peituda que estava com você hoje de manhã.

— Não, não tenho nada como ela.

— Não era o que a língua dela achou quando estava enfiada na sua boca.

Está com ciúmes loirinha?!

— Isso é apenas por conveniência, o pai dela é um cliente muito importante.

— Então você come a filha dele pra manter ele feliz? Muito interessante.

— Nunca tive nada com ela, além de beijos, o pai dela me mata se eu fizer isso, ela acabou de fazer dezenove anos, ela me persegue desde muito nova, mas jamais toquei nela antes dos dezoito, e como falei, foram só beijos.

— Sei...

— Estou falando a verdade.

— Tá.

— Vamos lá em casa discutir nossos novos termos do novo contrato.

— Qual contrato?

— O que você precisa assinar para ir à casa dos meus pais.

— Ainda temos duas semanas.

— Deixa de ser teimosa, vamos, não vou fazer nada.

— Tudo bem, mas se você tentar algo eu grito.

— Ok. — sorrio.

Sinto um desejo descomunal por ela, mas só farei o que ela quiser.

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Comments

Pretinha

Pretinha

adorandooooo/Angry/

2024-05-03

5

Neuza Lucia

Neuza Lucia

esta bom demais agora ele tem que respeita-la

2024-03-30

6

Linndaires Silvva

Linndaires Silvva

amando muito muito muito!!kkkk

2024-03-02

4

Ver todos

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