Observador 2.0

Raquel entra no banheiro para tomar banho e eu aproveito e desço para pegar um uísque. Desde que Bárbara me beijou, estou com sentimentos conflitantes.

Infelizmente sei que ainda gosto da Bárbara e me sinto tão mal por isso. Meu lance com a loirinha e só carnal, é só sexo. Espero que ela queria se divertir um pouco comigo, pois ela é muito bonita e o sexo com ela é muito bom.

Pego o uísque discretamente para não ser visto por ninguém, não quero ter que falar sobre o ocorrido. Logo que pego o uísque volto para o quarto e sento na poltrona.

Raquel sai só de toalha do banheiro e eu a observo enquanto bebo meu uísque.

Ela parece não se importar por eu estar olhando, ela está perdendo a vergonha que sente de mim.

Ela pega o vestido que está na capa pendurada no armário, em seguida vai até a mala e pega uma lingerie branca.

Adoro observar essa mulher!

Ela deixa a toalha cair no chão, eu a observa em silêncio, ela passa hidratante no corpo, tocando lentamente cada parte, bebe o uísque e continuo a observá-la, meu p*u está tão duro que chega a incomodar, me mexo para ver se fica mais confortável, mas não tem jeito, só vai ficar confortável se entrar nela.

E vai ser agora!

Bebo o restante do uísque em um gole só, levanto e vou até onde ela está, olho para ela pedindo sua permissão e ela assente.

A jogo na cama, me ajoelho entre suas pernas e começo a chupa-la, se tem uma coisa que gosto e de sexo oral, amo dar prazer as minhas parceiras com minha língua.

Minha língua brinca com seu ponto sensível e ela estremece, intensifico cada vez mais os movimentos, ela geme e se contorce, coloco dois dedos dentro dela e eles deslizam para dentro dela com muita facilidade, ela está muito molhada. Inicio um vai e vem com eles e continuo lhe chupando. Segundos depois ela um orgasmo forte e intenso, gemendo alto.

Pego um preservativo no bolso da calça, tenho que sempre estar preparado!

Abro a calça e coloco o preservativo, a viro de costas e lhe penetro com força.

Ela é muito apertada, é muito bom está dentro dela, sentir o aperto que sua b*ceta em meu p*u é muito gostoso, fico a ponto de g*zar a qualquer momento, mas seguro o máximo, pois gosto de satisfazer, gosto de sentir prazer, mas também gosto de dar.

Ela geme a cada estocada, dou um tapa forte em sua bunda, não tem como resistir, ela tem uma b*nda muito bonita.

— Você já fez sexo por aqui? — pergunto passando o dedo no meio da b*nda dela.

— Não.

— Você tem uma bunda linda, ainda vou foder ela.

Alguns minutos depois, mais algumas estocadas e nós gozamos juntos.

Dou um tapa de leve em sua b*nda e saio de dentro dela, a puxo para mim e lhe dou um beijo.

— Muito linda. — digo olhando para a b*nda dela e passando a mão.

Vou até ao banheiro e jogo o preservativo no lixo, e volto fechando a calça.

— Olha o que você fez comigo. — ela diz se olhando no espelho e eu sorrio. — Sua irmã vai matar a gente.

— Você fica linda depois de f*der.

— Você é uma má influência pra mim.

— Você é gostosa demais para não ser f*dida, quando voltarmos vou te f*der de novo e dessa vez vamos tentar aqui. — digo passando a mão em sua b*nda.

— Nem pensar, isso não vai mais acontecer, de nenhuma forma.

— Veremos.

Ela começa a se vestir, primeiro a calcinha, logo após veste o sutiã e eu o fecho para ela. Em seguida, veste o vestido e eu fecho o zíper.

— Sente. — digo apontando para a poltrona e ela senta.

Pego a sandália e a calço em seus pés, terminando beijo sua perna e lhe ajudo a levantar da poltrona.

— Preciso dar um jeito em meus cabelos e na maquiagem. — ela diz.

— Você não precisa de muito, você é muito bonita.

— Você deveria parar de me falar essas coisas, sendo que ainda é apaixonado por outra. — fico em silêncio, porque é verdade. — Seu silêncio é a resposta.

Contra fatos, não há argumentos!

— Queria pedir para você não me tocar mais, não sou segunda opção de ninguém e se quiser matar seu tesão vá fazer isso com outra.

— Raquel, não vou negar, eu gosto dela sim, mas é algo que não vai mais acontecer, posso gostar dela, mas jamais vou ficar com ela, não consigo confiar nela de novo.

— Tudo bem, mas não me toque mais e agora é sério, quero que nossa relação seja estreitamente profissional.

— Ok Raquel, desculpe, pensei que você queria também.

— Eu queria, mas não quero mais.

— Por que tudo com você é tão complicado? — pergunto sem paciência, passando a mão nos cabelos.

— Estou pronta, podemos ir. — ela diz.

Pego sua mão e descemos juntos as escadas, todos nos olham com admiração.

Minha mãe vem até nós e nos abraça.

— Vocês ficam lindos juntos. — minha mãe diz. — Cuide bem dessa menina filho, vejo muita verdade nela e ela te faz muito bem.

— Pode deixar mãe.

— E não esqueçam do meu convite, em duas semanas espero vocês na minha casa. — nós sorrimos para ela.

Andamos para fora da casa e logo estamos na praia, onde a cerimônia vai acontecer, nos sentamos em nossos lugares e esperamos Beatriz fazer sua entrada.

Alguns minutos depois ela entra junto com meu pai, que está visivelmente emocionado, Michel também deixa escapar algumas lágrimas.

Meus irmãos olham para nossa menina com admiração, inclusive eu. Essa pirralha cresceu e se tornou uma linda mulher.

Pena que não sabe escolher suas amizades.

O juiz Claus, que é amigo da família, inicia a cerimônia. Fala algumas palavras e logo após eles assinam os papéis, trocam as alianças, se beijam e todos batem palmas.

A recepção vai ser na casa mesmo, no jardim, é para poucas pessoas, apenas família e amigos mais próximos.

Sento em uma mesa com Raquel, estou evitando fazer contato visual com ela. Me sinto mal por ela saber que gosto da Bárbara e por ser um idiota e também por ser tão covarde e não conseguir me manter longe dela. Raquel tem uma coisa que me chama, que me atrai.

Logo o jantar é servido e nós comemos em silêncio, ela está séria, acho que essa situação está tão incômoda para ela, quando está para mim.

— Sorria, lembre-se que todos acham que somos um casal feliz. — digo e ela sorri ironicamente. — Assim não.

— Desculpe.

Bebo um copo de uísque atrás do outro, estou me sentindo um trapo. Não acho justo fazer isso com Raquel, mas também não quero ficar longe dela, mas também não consigo arrancar a Bárbara definitivamente de dentro de mim.

— Você está bebendo demais, como voltaremos hoje? Vai me deixar dirigir seu carro?

— Você quer?

— Sim.

— Eu deixo, com uma condição.

— Não vou fazer sexo com você de novo. — sorrio.

— Não é isso, deixo você dirigir, mas só amanhã, não vou te deixar dirigir durante a noite, é perigoso.

— Passei com nota máxima na prova de direção.

— Muito bom, mas não precisa correr riscos desnecessários, temos onde ficar, dormimos aqui e amanhã nós vamos.

— Ok.

— Ótimo.

Terminamos o jantar e a pista de dança foi aberta e a primeira dança dos noivos vai acontecer, Endless Love de Lionel Richie ecoa.

Minha irmã ama esse tipo de música, minha mãe ouvia muito e nós aprendemos a gostar também.

Eles dançam uma coreografia ensaiada, acho isso muito brega, mas se tratando desses dois. São muito apaixonados e quem é apaixonado se torna brega.

Fico tranquilo por minha irmã ter encontrado alguém que a ame de verdade, não quero que ela se decepcione ou sofra.

Ao fim da dança todos aplaudem, e eles se beijam apaixonadamente.

Em seguida começa a tocar Every Breath You Take de The Police, a mesma música que a loirinha estava curtindo no meu carro enquanto estávamos vindo para cá.

Dublo a música olhando para ela, essa música fala de um observador, que tudo que ela fizer ele vai estar observando. Eu sou um observador dela, desde o dia que a conheci que eu a observo. Primeiro no bar, depois quando começou a trabalhar para mim, a segui no primeiro dia para saber onde ela morava, a segui no shopping. E minha vontade é de observá-la a todo momento.

— Quando ouvir essa música daqui pra frente lembrarei de você. — digo e ela sorrir. — Não é comum alguém da sua idade gostar desse tipo de música.

— Sua irmã também gosta.

— Ela é como você, vocês são muito parecidas, acho que seriam boas amigas.

— Ela é muito especial, pena que não poderemos ser amigas.

— Por que não?

— Talvez depois de hoje não a veja mais. — ela diz e eu fico em silêncio.

Levanto o copo seco para o garçom e peço outro.

— Não acha que já bebeu demais? — ela pergunta.

— Não, estou bem. Não vai beber nada?

— Não, alguém precisa cuidar de você.

— Eu sei me cuidar sozinho.

— Não sabe, te deixei um instante e no outro você estava trocando socos com Maurício.

— Ele veio pra cima de mim.

— Foi o mesmo que você fez no passado, ele é inseguro quanto aos sentimentos da esposa, todos perceberam os olhares entre vocês.

— Aquela mulher me arrastou para o fundo do poço, eu seria capaz de dar minha vida por ela e ela não valorizou isso.

— A vida é assim, nem sempre vão sentir o mesmo que você, ou te dá o mesmo em troca.

— Você já se apaixonou assim por alguém?

— Não, e nem quero.

— Por que não Raquel?

— Estou muito bem assim, se um dia me apaixonar por alguém espero que seja de verdade, que a pessoa sinta o mesmo por mim e que não haja dúvidas que ela realmente quer ficar comigo.

— Como você saberá que encontrou essa pessoa?

— Não sei, quando isso acontece você sabe.

— E se você se enganar como eu?

— Aí seguirei minha vida sem olhar para trás, ninguém vive de passado.

Entendi a indireta!

— Gosta de alguém no momento?

— Não, estou livre, só me concentrando em passar na prova da ordem, conseguir um emprego melhor e cuidar da minha família.

— Não gosta de trabalhar para mim?

— Gosto, mas quero advogar e não ser só uma assistente.

Muito bem loirinha, pense grande!

— Quando se formar você já tem uma vaga.

— Não precisa me pagar pelo sexo, eu também quis, então tudo bem.

— Não estou te pagando por nada, você acha que não, mas vejo o quanto é esforçada e inteligente, nunca tive uma assistente tão boa quanto você. Você é boa em tudo que faz. — sorrio e ela percebe o duplo sentido.

— Obrigada.

— Raquel você não sabe como me sinto bem com você. — nem acredito que isso saiu da minha boca, acho que é o álcool falando por mim.

— Que bom.

— Você acha que eu só quero te f*der, mas eu quero cuidar de você, mas você não deixa.

De fato eu poderia cuidar bem dela, ajudar nos estudos, no trabalho, mas seria tudo sem assumir um compromisso, pois não quero isso.

— Acho que você já bebeu demais. — ela diz e de fato acho que o álcool está gritando essas palavras.

— Não, estou bem. — a verdade é que não estou, mas irei ficar.

Bebo o resto do uísque de uma vez e peço outro.

— Quantos copos já bebeu?

— Não sei.

— Melhor parar, não traga mais. — ela diz para o garçom.

— Raquel eu estou bem, quero beber.

— Já bebeu muito.

Levanto e vou até o bar e pego uma garrafa de uísque.

— Quer um? — pergunto.

— Não, obrigada.

— Vocês brigaram? — minha mãe se aproxima e pergunta.

— Não. — respondemos juntos.

— Não mintam, antes vocês estavam sorridentes, não podiam manter as mãos longe um do outro, e agora estão sérios e você já bebeu mais do que deveria meu filho.

— Estou bem mãe.

— Filho não deixe nada estragar sua felicidade, Raquel meu bem leve ele para o quarto por favor.

— Sim senhora, só vou me despedir dos noivos.

Raquel se levanta e vai até a mesa dos noivos, mas logo volta.

— Vamos. — ela diz e me puxa da cadeira, estou um pouco tonto.

— Você e minha mãe são umas chatas.

— Tudo bem, só vamos.

A contra gosto levanto e me apoio nela cambaleio um pouco e quase caímos. Mal conseguimos subir as escadas, estou bêbada de verdade, fazia tempo que isso não acontecia.

A última vez foi quando ainda estava sofrendo pela Bárbara.

Já no quarto ela me ajuda a deitar na cama e eu a puxo para cima de mim.

— Você é linda, e me deixa louco.

— Obrigada. — ela diz e sai de cima de mim.

A última coisa que tenho consciência é de ela estar tirando minha roupa, depois disso apago...

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Comments

Linndaires Silvva

Linndaires Silvva

maravilhosa, amo demais esta história, continue

2024-02-28

18

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