Desejo Louco

Passaram-se duas semanas, amanhã Raquel e eu viajamos para Nova York, para a casa de meus pais.

Vai ser interessante passar uma semana com a loirinha.

Ela é um mulherão, pena que eu não posso me envolver tanto com ela.

Termino de arrumar e vou para o escritório, além de gostar do que faço, ainda tenho o prazer de trabalhar com aquela loira.

— Bom dia Marcela. — digo passando pela recepção.

— Bom dia doutor Caio. — ela diz.

Acho que Marcela é a única mulher desse escritório que não me olha diferente, pela aliança em seu dedo esquerdo se vê que é casada e também sempre um homem vem buscá-la, que eu acredito ser seu marido, mas há outras aqui que também são casadas e não deixam de me olhar.

Nunca me envolvi com nenhuma mulher daqui do escritório, não tenho paciência para lidar com uma mulher depois de f*der. Só fico uma única vez e vida que segue. Minha única excessão foi a p*rra da loirinha.

Aquela loira mexe com meus sentimentos e isso me confunde e me intriga.

Entro em minha sala e sou agraciado com uma bela visão da loira de costas.

Que b*nda!

Vontade de f*der essa b*nda.

— Bom dia. — digo.

— Bom dia senhor. Café?

— Sim.

Ela sai da sala e logo volta trazendo café e um croissant, que ela sabe que eu gosto.

— Obrigado.

— A agenda está aberta no dia de hoje.

Dou um olhada rápida e me recosto na cadeira.

— Você pode analisar e me passar um relatório?

— Sim senhor.

— Eu vou cuidar de outros assuntos, pode me dar a pasta preta?

Ela vai até ao armário e pega a pasta preta e me entrega.

— Obrigado. Vou cuidar disso.

— Sim senhor. Mais alguma coisa?

— Não, aliás, só uma, não esqueça que viajamos amanhã.

— Sim senhor.

— Vai precisar de roupas novas?

— Não senhor.

— É Nova York, faz frio.

— Eu sei.

— Você tem roupas de frio?

— Não.

— Então...

— Não precisa gastar mais dinheiro comigo senhor, e temos muitas coisas para organizar aqui antes de irmos, não vou faltar ao trabalho para fazer compras.

— Eu cuido disso. — ela fica calada. — Já falou com sua mãe que vai passar o natal e o ano novo com minha família?

— Ainda não, nem sei o que dizer a ela.

— Diga que estamos namorando. — nem sei porque falei isso, as palavras simplesmente saltaram da minha boca.

— Não vou mentir pra minha mãe, já não gosto de mentir pra sua, imagine pra minha.

— Você não pode contar nada a ela, assinou um termo.

— Eu sei.

— Diga então que será uma viagem de negócios.

— O que não deixa de ser uma mentira.

— Você deu sua palavra, e assinou.

— Eu vou cumprir! Pode deixar que resolvo isso. Algo mais?

— Não, pode ir.

Faço uma ligação para Marta, minha personal shopper e peço que monte um guarda roupa de inverno, número 40, acredito que Raquel seja 40, acho que menos que isso não passa naquela b*nda gostosa que ela tem. E peço para entregar na minha casa.

Algum tempo depois os relatórios dela chegam em meu email, são muito bons, ela é muito boa no que faz.

Levanto da minha cadeira e vou até a porta e coloco só a cabeça para fora.

— Obrigado, seus relatórios estão ótimos. Vamos almoçar? — digo.

— Eu trouxe de casa.

— Você pode pedir algo pra mim? E almoçamos juntos.

— Sim. alguma preferência?

— Não, o que você pedir está bom, aqui. — entrego uma nota de cem para ela.

Volto para a minha sala, examino mais alguns casos e finalmente a loirinha volta.

— Aqui está. — ela me entrega a bandeja com a massa com molho branco.

— Obrigado, venha comer aqui comigo.

— Já venho.

Ela sai e logo volta com sua marmita.

— Com licença. — ela diz.

— Você cozinha? — pergunto olhando para a marmita dela.

— Um pouco.

— Eu também cozinho.

— Eu tive que aprender, quando fui morar sozinha. — ela diz. — Esqueci de devolver, desculpe. — ela diz colocando o cartão que eu lhe dei para fazer as compras quando fomos ao casamento de Beatriz.

— Sem problemas, pode até ficar com ele para viagem, você vai querer fazer compras.

— Não, não se incomode, vou somente pelo nosso contrato, não precisa gastar nada comigo.

— Como quiser. Nosso vôo sai amanhã às 7:00 horas da manhã, são mais ou menos onze horas de vôo, precisamos ir cedo.

— Tudo bem.

— Se quiser dormir lá em casa, nós ganhamos tempo, vamos direto para o aeroporto.

Ela quase engasga com a comida.

— É necessário?

— Seria bom.

Para te f*der loirinha.

— Mas moramos tão perto.

— É melhor que saímos logo juntos direto para o aeroporto.

— Não sei se é boa idéia.

— Eu não vou fazer nada, tem muitos quartos e tem fechadura, pode ficar trancada.

— Tá.

Terminamos de almoçar, e ela arruma a bagunça que fizemos em minha mesa e leva minha bandeja.

Trabalho um pouco mais e logo é hora de encerrar as atividades.

Apago as luzes da minha sala e saio.

— Vamos? — convido a loirinha que não havia notado minha presença.

— Preciso passar em casa, e fazer a mala.

— Eu te levo.

— Ok.

Alguns minutos depois paro em frente ao seu apartamento e desço do carro para abrir a porta para ela.

— Quando terminar aqui eu vou pra sua casa. — ela diz.

— Eu te espero, pra te ajudar com a mala.

— Não precisa se incomodar.

— Eu faço questão.

— Ok.

O porteiro abre a porta para nós entrarmos, é um condomínio simples, mas bem conservado e seguro para uma mulher que mora sozinha.

— Boa noite. — o porteiro diz.

— Boa noite. — respondemos juntos.

O prédio não tem elevador, pobre da minha.... Quer dizer! Pobre da loirinha tendo que subir e descer essas escadas várias vezes por dia.

Se seu lhe desse um apartamento por nosso acordo, será que aceitaria? Óbvio que não! Do jeito que é orgulhosa.

— Quantas escadas! — digo.

— Sim, depois de um tempo a gente acostuma.

A única parte boa dessas escadas é subir olhando para a b*nda da loirinha, isso sim é um privilégio.

— Pare de olhar pra minha b*nda! — ela diz e eu sorrio.

— É um pouco difícil, como você sabe é um pouco... grande. — dessa vez ela sorri.

— Se controle.

— Estou tentando.

— Fique à vontade. — ela diz quando entramos e eu sento no sofá.

— Então é aqui que você se esconde?

— Não fica muito longe da sua casa.

— Eu sei.

— Quer beber algo?

— O que você tem aí?

— Não tenho uísque, só cerveja e vinho.

— Cerveja então. — ela me trás uma cerveja e um copo. — Obrigado, não precisa do copo.

— Ok, já volto. — ela entra no que eu acho ser ser quarto.

— Não precisa se incomodar com as roupas, leve só seus itens íntimos.

— Por que não? — ela pergunta voltando para a sala.

— Pedi a uma consultora para fazer compras por nós, sua mala já está lá em casa.

— Como sabe o meu tamanho? — sorrio e levanto uma sobrancelha. — Não precisava ter se incomodado com isso.

— Não foi incômodo.

— Ok, já volto.

Algum tempo depois ela volta para a sala.

— Estou pronta. — ela diz.

— Vamos então.

Pego sua pequena mala e nós descemos as escadas outra vez.

— Você não pensa em mudar para um lugar mais acessível. — pergunto.

— Não, esse apartamento é meu, não me preocupo com aluguel, não vou sair daqui e ir pagar aluguel em outro lugar.

— Você recebeu um aumento de salário agora.

— Um pouco alto demais eu acho, um tanto exagerado. — sorrio. — Mas mesmo assim eu não vou sair daqui, preciso comprar um carro.

Eu poderia te dar isso tudo loirinha!

Após descermos as escadas, já do lado de fora, abro a porta do carro para ela.

Logo chegamos à minha casa, já que moramos muito perto.

Estaciono o carro e abro a porta para ela sair.

Entramos em casa e está tudo em seus lugares, tudo impecavelmente arrumado, do jeito que eu gosto.

— Cristina? — chamo e logo ela aparece.

— Sim senhor.

— Vieram fazer uma entrega hoje?

— Sim, três malas, estão no seu quarto senhor.

— Obrigado.

— O senhor vai jantar?

— Sim, pra dois por favor, aviso quando for pra servir.

— Sim senhor, isso é tudo?

— Sim, obrigado. — ela assente e sai.

— Venha. — seguro em sua mão e subimos as escadas para o meu quarto. — Espero que as roupas sejam do seu agrado. — digo.

As três malas estão em um canto do quarto.

— Acho que exagerou um pouco, comprou muita coisa.

— Vamos passar uma semana.

— Mais há muita coisa para apenas uma semana. — sorrio. — Quanto você gastou nisso tudo?

— Isso é irrelevante.

— Você é muito exagerado.

— Talvez sim, mas você merece.

— Não precisa me dar nada, nosso acordo já foi fechado e você já cumpriu sua parte.

— Faço isso porque eu posso.

— Pode, mas não deveria. — sorrio.

— Pode só aceitar sem reclamar?

— Ok.

Tiro o paletó, depois a gravata e abro dois botões da camisa, ela pigarreia e desvia o olhar, eu não me contenho e sorrio da cena.

— Eu amo quando você fica vermelha assim.

— Você deveria parar de fazer essas coisas.

— Eu não fiz nada, apenas tirei a gravata.

— Onde eu vou dormir?

— Onde você quiser.

— Aqui não! — gargalho alto.

— Há vários quartos, pode ficar em qualquer um que você quiser.

— Gostaria de tomar um banho primeiro.

— O banheiro fica alí.

— Será que nas suas compras tem algum pijama?

— Sim, pedi alguns.

— Vou precisar de um, esqueci de trazer, ou posso ir lá em casa buscar, é muito perto.

— Não precisa, pode usar alguma das minhas camisas, o closet fica alí. — aponto.

— Ok, obrigada.

— Tem toalhas no armário do banheiro.

— Tá.

Quando elq entra no banheiro vou até ao closet e visto uma calça de moletom, pego meu celular e deito na cama, com as costas escoradas na cabeceira.

Ela entra no banheiro e não demora e já sai enrolada na toalha e sinto o cheiro do meu sabonete nela, é muito bom, mas prefiro com seu próprio cheiro, ela cheira bem.

A loirinha está só de toalha e vai até ao closet, sigo todos os seus movimentos com os olhos, é inevitável não olhá-la.

— Eu gosto de te ver com minhas roupas.

— Peguei uma cueca também. — ela diz e levanta um pouco a blusa, sorrio, é engraçado vê-la usando minha cueca.

— Isso é novo, mas pode ficar à vontade, pode usar o que quiser, pode me usar também. — ela revira os olhos e eu sorrio. — Vou tomar banho agora e depois nós descemos para jantar.

— Ok.

Entro no banheiro e começo a tomar meu banho, só em pensar que a loirinha está em meu quarto usando apenas uma camiseta minha e um Boxer me deixa de p*u duro, vontade do c*ralho de bota-la de quatro e f*dê-la até cansar.

Finalizo meu banho me recusando a me aliviar sozinho, estou agindo com a p*rra de um adolescente.

Saio do banheiro com a toalha enrolada na cintura e vou para o closet, visto uma camiseta branca de manda curta e uma calça de tecido fino.

— Vamos jantar?

— Vamos. — ela diz.

Vamos até a cozinha e sentamos na bancada mesmo, Cristina serve dois pratos, de arroz, salada e peixe grelhado.

— Pode deixar ai, Cristina cuida disso. Venha. — ela faz mensão de retirar a mesa, mas eu a levo para a sala.

Sirvo duas taças de vinho para nós e sento no sofá oposto, ficando de frente para ela.

Coloco para tocar Earned It de The Weeknd, seria bom f*der com a loirinha ao som dessa música, aliás, seria bom f*der com ela de qualquer jeito.

Bebo o vinho e lhe encaro, olhos nos olhos, passo a língua no lábio inferior, e ela se remexe no sofá, ela aperta as pernas muito forte uma contra a outra, está excitada!

Me levanto para pegar mais vinho, sem me preocupar em esconder minha ereção, quero que ela veja o estado em que me deixa.

Vou até ela com a garrafa de vinho e sirvo mais, minha ereção fica à centímetros de sua face e ela olha descaradamente.

Olha mesmo loirinha... Mas adoraria que fizesse mais do que olhar.

Que desejo louco... Essa mulher ainda vai acabar me ferrando.

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Comments

Alexandra Calheiros

Alexandra Calheiros

Estou amando o livro, principalmente pq a narrativa é dele, do Caio, seus pensamentos pervertidos e esse dilema pessoal , essa luta que ele trava do "amor em pedaços " pela ruiva e arrisco dizer "amor não declarado" pela loirinha".

2024-04-19

10

LmA Dicci

LmA Dicci

Esse Caio é um tarado

2024-04-15

3

zeni

zeni

muito linda autora

2024-04-09

1

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