Capítulo 17

O sol brilhava com intensidade, e uma promessa de diversão pairava no ar. Era o aguardado dia livre no acampamento, e Maria, reconhecendo a necessidade de uma pausa nas responsabilidades, organizou atividades especiais para os campistas. A temperatura elevada inspirou uma adição refrescante ao programa: um colchão inflável gigante, instalado no lago, convidando todos a se refrescarem enquanto se divertiam.

Luísa e Léo, depois da conversa da noit anterior, estavam mais grudados que nunca e ansiosos por um dia descontraído. Juntamente com os outros campistas, dirigiram-se ao lago com entusiasmo. O colchão inflável, imponente e colorido, flutuava na água cristalina, esperando para ser conquistado.

Maria, com seu sorriso acolhedor, observava a animação crescente.

Maria - Aproveitem, pessoal! Este é um dia para relaxar e se divertir.

Ela os encorajou, a entrarem na água e aproveitarem o dia.

Os risos ecoaram à medida que os campistas pulavam e escorregavam pelo colchão inflável. O calor do dia era esquecido enquanto todos se entregavam à alegria contagiante daquele momento especial. Léo, fingindo ter entendido o ponto de vista de Luísa,compartilhava risos com ela e outros colegas, demonstrando uma nova leveza falsa, sem possessividade.

Maria - Parece que finalmente Léo e Luisa estão se enturmando, não acham?

Carla - Sim, notei que a Luisa longe do Léo interage bem mais com os outros. Mas parece que ela agora o está influenciando positivamente.

João Pedro - Acgo que ainda não é hora de baixarmos a guarda, principalmente com o Léo.

Maria - É só implicância, ou você sabe de algo que não sabemos.

João Pedro- É só meu sexto sentido vovó, ele não costuma falhar.

Maria, Carma e João Pedro voltaram os olhares para os jovens , que se divertiam na água.

Luísa, ao se jogar na água após uma subida escorregadia, sentiu-se envolvida pela atmosfera de camaradagem. As preocupações recentes foram temporariamente esquecidas, substituídas pela energia positiva do dia livre.

O lago tornou-se um playground aquático, com risos, competições amigáveis e o refrescante colchão inflável como epicentro da diversão. Maria, observando a cena, sentia-se satisfeita por proporcionar aos campistas um dia tão especial.

Ao pôr do sol, enquanto os campistas se reuniam para se despedir do dia livre, Luísa e Léo trocaram olhares de cumplicidade. O acampamento, ainda ressoando com a alegria do dia, Léo chamou Luísa de canto.

Léo - Hora de dar uma animada!

Luísa olhou para ele sem entender o que ele queria dizer. Mas se lembrou que na noite anterior, ela mesma havia prometido aprontar alguma no dia seguinte.

Luísa - Você acha que precisamos mesmo? O dia foi tão divertido não foi?

Léo - Vai ficar ainda mais agora!

Luísa - Léo, tem certeza? Acho que não precisamos fazer nada disso hoje.

Ele a olhou com um olhar furioso.

Léo - Se você não quer vir comigo, tudo bem. Só não fica dando uma de boa moça agora.

Ele saiu andando, Luísa arrependida foi atrás dele.

Luísa - Tá vai, fala o que você quer fazer.

Ele sorriu e a beijou. Se aproximou do seu ouvido e falou, apontando para Vitor, Letícia e Ana, que conversavam animados.

Luísa - Tem certeza, não é perigoso?

Léo - Claro que não, vai ser sonho susto. Anda!

Convencida por Léo, Luísa decidiu ajudá-lo em seu plano. Léo já havia pensado em tudo , com uma cobra de borracha que tirou da mochila, eles se aproximaram do grupo.

Luísa - E aí gente, o dia foi divertido hoje né?

Ana - Sim, muito divertido! Adoro os dias livres!

Enquanto Luísa puxava conversa com os três, Léo se aproximou por trás, colocando a cobra que parecia de verdade, em cima dos pés de Vitor.

Então, ele gritou:

Léo- Uma cobra!

Ele apontou para os pés de Vitor, que ao notar a cobra , se assustou se impulsionando para trás. Léo aproveitou e colocou pé para que Vitor tropeçasse, fazendo o garoto cair e bater o rosto em uma pedra que estava ali próximo.

Enquanto todos corriam com medo da conta, Léo e Luísa gargalhavam, sabendo que tudo tinha sido mais uma das brincadeiras deles. Maria, Carla e João Pedro, que arrumava as coisas para voltarem para os chalés, corrreram assustados até onde a gritaria havia começado. João Pedro notou que Vitor estava caído no chão e correu na direção do garoto. Ao virá-lo de frente, notou que o doce menino estava desmaiado e com um ferimento na testa, que sangrava muito.

João Pedro - Vovó, o Vitor está machucado e desacordado!

Ao ouvir aquilo, a expressão de Luísa mudou imediatamente. Carla pegou a conta de borracha nas mãos, irritada.

Carla - De quem foi a brilhante ideia?

Letícia revoltada foi até ela.

Letícia - Dos dois idiotas de sempre! Luísa e Léo, foram eles!

Maria - Vocês dois, para os seus respectivos chalés agora! Não saiam de lá até eu chamar.

Maria estava nervosa e preocupada com a situação de Vitor, que abria os olhos ainda tonto.

Maria - Vamos João, precisamos levar o Vitor até o hospital.

Enquanto João carregava Vitor até a caminhonete, acompanhado de Maria. Carla guiava Luísa e Léo para seus chalés. Enquanto Léo exibia um sorriso nos lábios, Luísa estava meio que em choque. Ver Vitor desmaiado e sangrando daquele jeito, nunca foi sua intenção. E ela agora terminarei lidar com as consequências daquilo.

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