Capítulo 12

No dia seguinte, ao sair do chalé de manhã com cara de embirrada por ter acordado muito cedo, Luisa encontrou Léo a sua espera. Letícia e Ana que saíram um pouco antes de Luísa, viram quando Léo , ao se aproximar da garota, lhe beijou na boca.

Elas cochicharam surpresas.

Ana - Você viu o que eu vi?

Letícia - Mas é claro que esses dois pivetes iam se juntar. A tampa e a panela!

Léo, notando que as meninas os olhavam e cochichavam , se virou para elas passando o braço pelo ombro de Luísa.

Léo- Perderam alguma coisa aqui, caipiras?

Luísa riu, enquanto passava abraçada com Léo, ao lados das meninas que não responderam a provocação dos dois.

Já no refeitório, eles tomaram café da manhã. Assim que terminaram, Maria foi até eles sorrindo.

Maria - Prontos para começarem o trabalho?

Léo - Claro senhora!

Eles seguiram a doce senhora até o estábulo, onde no dia anterior tinham se escondido e se beijado pela primeira vez.

Maria - O trabalho de vocês, como falei ontem, será limpar todo o estábulo e alimentar os cavalos. Troquem a água, e limpem as baias. Volto em duas horas para ver se vocês terminaram.

Maria sai deixando os jovens ali sozinhos. Luísa olha ao redor, o estábulo parecia maior que no dia anterior, e ainda mais sujo.

Luísa - Ela falou sério então? Nós vamos ter que limpar coco de cavalo?

Léo - Relaxa que eu já tenho destino certo Lara toda sujeira que tirarmos daqui. Kkkkkkkkkkk

Maria voltou ao estábulo um pouco antes do previsto. Ela observa com satisfação enquanto Léo e Luísa se dedicavam a limpar cada canto do estábulo. O suor escorria de seus rostos, mas a determinação era evidente em seus olhos. A doce senhora estava convencida de que o castigo estava surtindo o efeito esperado, moldando o caráter dos dois adolescentes.

Ao término da árdua tarefa, Léo e Luísa exibiam um sorriso de dever cumprido. Maria se aproximou, elogiando o trabalho deles e expressando orgulho pela responsabilidade demonstrada.

Maria - Muito bem crianças! Estou orgulhosa de vocês. Sabia que vocês não me decpcionaria. Não dei essa função a vocês como forma de castigo, e sim para que vocês aprendessem senso de responsabilidade.

Luísa - Com certeza nós aprendemos muito com isso, Tia Maria.

Léo - Obrigado por nos mostrar tudo isso, Tia Maria.

Eles pareciam realmente estar aprendendo algo de bom daquela vez. Contudo, os jovens sorriam estranhamente um para o outro , cúmplices em algo além da limpeza do estábulo.

O dia passou tranquilamente. Léo e Luísa participaram de todas as atividades diárias, tudo correu muito bem, e até os instrutores se surpreenderam com a mudança dos jovens.

Carla - Parece que discipliná-los surtiu o efeito esperado, Tia Maria. Nem parecem aqueles dois encrenqueiros que chegaram aqui.

Maria - Estou tão surpresa quanto você! E confesso, um pouco desconfiada dessa mudança tão brusca de atitude, assim tão rápido.

Maria queria muito acreditar que aquela mudança era real, mas algo dentro dela a alertava de que algo estranho estava acontecendo, ela só não sabia o que.

Naquela noite, o acampamento repousava sob um céu estrelado. Maria, confiante , porém ainda um pouco desconfiada de que a lição fora aprendida, recolhia-se à seu chalé , alheia à travessura que estava prestes a desencadear. Léo e Luísa, sorrateiramente, transportaram silenciosamente todo o monte de sujeira para as camas dos demais campistas, uma brincadeira de mau gosto prestes a desabrochar.

Ao amanhecer, gritos e risadas descontroladas ecoaram pelo acampamento. Os campistas, ao despertarem, encontraram-se mergulhados em uma confusão de palha e sujeira. Maria, perplexa, correu para o tumulto, surpresa pela reviravolta inesperada.

Léo e Luísa, fingindo inocência, juntaram-se aos outros campistas, disfarçando sua participação na brincadeira. Maria, perplexa, repreendeu o grupo, sem suspeitar dos verdadeiros responsáveis pelo caos noturno.

Enquanto o acampamento tentava restaurar a ordem, Léo e Luísa compartilhavam olhares cúmplices, desfrutando secretamente da sua travessura. O estábulo podia ter sido limpo, mas a sagacidade dos adolescentes demonstrava que ainda havia muito a aprender sobre responsabilidade e consequências. Maria estava nervosa, aquilo nunca tinha acontecido em anos de acampamento.

Maria - Isso é inadmissível! Quem foi o responsável por essa brincadeira terrível?

Letícia, que estava aind atentando tirar a sujeira do longo cabel cacheado, falou irritada:

Letícia - Quem mais poderia ser, Tia Maria? É lógico que foi o casal confusão ali!

Luísa se aproximou, mostrando-se indignada.

Luísa - Como você nos avisa assim? Você por acaso tem provas de que fomos nós?

Letícia - E quem mais seria? Foram vocês que limparam o estábulo hoje. Foram vocês que colocaram a barata no prato da Carla, ontem. É claro que foi vocês!

Léo- Então prove que fomos nós! Onde estão as provas , caipira?

Uma voz que Léo e Letícia não conheciam ainda, ecoou vinda por trás de todos.

Desconhecido - Aqui estão as provas!

Todos se viraram na direção da voz, e a figura de um jovem rapaz com a pele bronzeada , cabelo liso e negros caindo nos olhos, corpo atlético, apareceu.

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