Maria, animada, guiou Luísa pelo acampamento, tentando apresentar-lhe os encantos da vida ao ar livre. Mesmo depois do ocorrido, a gentil senhora não desanimou e se manteve calma , tranquila e sorridente. No entanto, a garota da cidade, estava mais rebelde do que disposta a aceitar a experiência. Enquanto Maria apontava os lugares e coisas no caminho, Luísa revirava os olhos e não prestava atenção em nada.
Elas então chegaram até o estábulo onde ficavam os cavalos. Luísa fez cara de nojo ao passar pelo lugar, odiando o cheiro e a experiência de estar ali.
Luísa - Que cheiro horrível!
Maria - Acho bom você se acostumar, porque cuidar dos cavalos é uma das tarefas dos nossos campistas.
Luísa olhou com cara de assustada, aquilo simpodial ser um pesadelo.
Maria - Venha, vamos acompanhar a aula de montaria. Parte dos nossos jovens estão aqui, já apresento você.
Elas caminharam para fora do estábulo até um grande cercado em formato circular. Dentro, alguns jovens montavam sorridentes. Ao redor , pendurados na cerca de madeira, outros jovens assistiam a aulaatentoa.
Maria então conduziu Luísa para dentro do cercado. A garota, irritada em estar ali, estava odiando e se quer disfarçava o descontentamento para os outros.
Maria - Pessoal, licença! Vim apresentar a vocês nossa nova campista, Luísa. Espero que vocês a recebam de braços abertos e a ajudem no que precisar.
Os jovens ali, já sabiam da primeira impressão que a novata havia deixado naquela aprimoras horas em que estava ali. Letícia e Ana, estavam na aula, e o acontecido no chalé das meninas, já havia se espalhado por todo o lugar. A recepção não
Foi tão calorosa quanto Maria imaginou, então
ela chamou os campistas para fazerem uma salvação em conjunto para Luísa. Eles então cantaram o lema do acampamento, em uníssono.
"Conectando corações, desbravando limites: Juntos na aventura do crescimento!"
Luísa achou aquilo de uma cafoníssi surreal. Não conseguiu segurar o riso.
Luísa - Mais brega, impossível! Kkkkkkkkkkkk
Letícias, que já estava com raiva de Luísa pelo que ela havia aprontado, resolveu dar uma lição na garota. Soltou a corda de um dos cavalos, que caminhou até Luísa, por trás. O cavalo encostou a cabeça no cabelo de Luísa, que ao se virar deu de cara com aquele animal que parecia enorme em sua cabeça. Ela se assustou com um cavalo e acabou mergulhando de cabeça em uma poça de lama que estava a poucos passos. Risos ecoaram pelo local, vindos de Letícia, Ana e outros colegas que presenciaram a cena.
O rosto de Luísa ardia, não apenas pela lama, mas pela vergonha. Com os olhos faiscando de raiva, ela se levantou sozinha, recusando a mão estendida de um garoto da mesma idade, que se aproximou tentando ajudá-la. A rejeição foi seguida por um empurrão impulsivo, sujando muito a roupa do bem-intencionado colega.
Maria - Luísa, o Vitor só quis te ajudar. É assim que você o trata?
Luísa - Eu não pedi ajuda, de caipira nenhum!
Vitor, um rapaz de quinze anos, tímido e muito educado, estava no terceiro ano de acampamento. Seus pais haviam decidido enviá-lo para lá, para que o tímido garoto pudesse socializar e conhecer novas pessoas. Tinha dado certo, ali no acampamento, ele era muito bem quisto pelos colegas. Todos amavam a boa vontade do garoto de sempre ajudar quando os colegas precisavam.
Mas Luísa, parecia não ter gostado muito daquilo.
Letícia - Da próxima vez, deixa a garota de Ipanema jogada na Lama, Vitor!
Luísa - Garota de Ipanema?
Luísa havia ficado brava com o apelido que Letícia havia lhe dado.
Luísa - Você acha que só porque moro no Rio de Janeiro, eu sou de Ipanema? Se vê que uma caipira como voce, nunca nem deve ter saído desse buraco de fim de mundo.
Letícia - Caipira é a m…
Maria - Letícia!
Letícia não completou a frase, Maria pediu que ela não continuasse ou teria consequências. Irritada, Lericia se afastou, e Maria foi até Luísa.
Maria - Peça desculpas ao Vitor, Luísa.
Luísa - Nem pensar, eu não pedi nada a ninguém.
Maria - Peça desculpas ao seu colega, ou você sofrerá as consequências de suas ações.
Luísa, agora com uma expressão de fúria, deu meia-volta e marchou de volta para o chalé, batendo o pé a cada passo. Ela não pediu desculpas a Vitor e deixou Maria boquiaberta com a petulância e arrogância de uma garota tão jovem.
Maria - Rodos vocês, voltem a suas obrigações. Eu não quero ouvir um piu sobre esse episódio de hoje. Vitor filho, vá se trocar e volte para a sua aula. E não esqueça, continue assim, você é um ótimo garoto.
Vitor - Obrigado, Tia Maria!
O episódio marcante deixou um rastro de risos, perplexidade e um toque de drama no acampamento, delineando o desafio que seria a integração da garota da cidade com o ambiente rústico e seus habitantes.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 73
Comments