Raviel chega em casa e logo é recebido por sua pequena Ana Laura.
― Papai! ― Ela fala feliz levantando os bracinhos.
― Ey mi princesa! ― Ele fala em espanhol para que ela cresça falando os dois idiomas e a pegando no colo, começa a enchê-la de beijos.
― Ravi... chegou meu amor. ― Ivy chega perto e ele lhe dá um selinho.
― Oi amorcito. Onde... ― Raviel ia perguntar onde estava Miguel, quando ouve latidos. ― Mas... que barulho é esse?
― Caçorro papá... caçorro hermoso! ― Laurinha fala feliz misturando os idiomas e se mexe querendo descer do colo de Raviel.
Ele a desce e ela corre em direção ao irmão que estava brincando com um lindo filhote de Mastim Espanhol.
― Mirar papá! No és hermoso?? ― Miguel fala sem nem tirar os olhos do cachorro.
Raviel olha eles e depois para Ivy com uma sobrancelha levantada.
― Evelyn... ― Ivy dá um sorrisinho sem graça. ― Acho que precisamos conversar. No escritório. Agora.
Ivy olha para Mariana que ri e pisca para ela, depois segue para o escritório.
Assim que Raviel entra e fecha a porta ela logo tenta se justificar.
― Ravi... eu não pude negar... Levei a Laurinha comigo para a clínica hoje e quando ela o viu, não consegui desgrudar dela mais.
Raviel se aproxima dela e a pega pela cintura.
― E não pensou em me ligar, só para fingir que se importava com minha opinião?
― Ravi... ― Ela coloca os braços ao redor do pescoço dele. ― Claro que sua opinião importa..., mas eu também fiquei com dó do cachorrinho. Ele chegou na clínica assim que abri. Ninguém quis adotá-lo até hoje.
― Talvez porque essa raça cresce muito chegando a quase 60kg? ― Raviel pergunta meio ironicamente.
― Eu sei... esses cachorros são de uma raça de porte grande, mas são muito carinhosos com crianças e superprotetores.
― Ivy, já temos cães aqui.
Ivy se desvencilha de Ravi e bufa.
― Você tem guardiões perigosos que foram treinados para proteger a casa, Ravi. Eles nem ficam aqui no quintal. Capaz de chegar perto dos meus filhos e morderem eles!
Raviel revira os olhos e suspira.
― Jamais isso aconteceria. E são meus filhos também!
― Agindo desse jeito sem se importar com os sentimentos e a segurança deles, não parece...
Raviel segura a risada sabendo que ela estava fazendo drama para convencê-lo. Ele vai até ela novamente e a abraça.
― Nada do que eu disser, vai adiantar, não é?
Ivy dá um sorrisinho e nega com a cabeça.
― Se fosse só comigo, poderia até dizer que sim, que adiantaria, mas se tratando das duas pessoinhas mais importantes da nossa vida, com certeza não rs.
Raviel sorri de lado e lembra da alegria dos filhos brincando com o cachorro.
Se tirasse deles, com certeza se sentiria o pior pai do mundo.
― Sendo assim, com toda essa chantagem emocional, só me resta perguntar uma coisa.
― O quê?
― Como vamos chamá-lo?
― Ahhh Ravi!! ― Ivy se joga nos braços do marido e o enche de beijos pelo rosto. ― Você (beijo) é (beijo) o melhor (beijo) pai (beijo) e marido (beijo) do mundo todo!
― Hum... gostei rs. ― Ele beija o pescoço dela. ― Tenho uma novidade que vai te deixar de boca aberta.
― É? Qual?
― Dexter vai se casar.
― Não brinca! ― Ela fala com os olhos arregalados sentindo os beijos de Ravi ficarem mais sensuais.
― Com Isabelle Santiago.
― Tá de sacanagem??
― Não estou não rs.
― Mas... como assim??? ― Ela se afasta dos beijos para entender aquela história.
Raviel explica mais ou menos a situação e Ivy fica um pouco triste.
― O que acha, Ravi? Dexter não merece um casamento assim. Nem Isabelle.
― Acho que Dexter sabe o que faz. Além disso, ele jamais permitiria que Isabelle se casasse com um escroto como Salvatore. Sabe como ele é.
Ivy assente pensando em como Dexter era protetor, principalmente com mulheres e crianças.
― Bom, só resta saber como Isabelle reagirá. ― Ela pensa no quanto Dexter fizera Isabelle sofrer. ― Capaz de ela jogar outro vaso nele kkkk.
― Essa eu pagaria para ver, já que na primeira não pude kkkk.
― Ravi! Kkkk ― Ela dá um tapinha no braço dele. ― Que amigo, hein?
― Eu iria rir, mas depois ia defendê-lo rs.
― Seu bobo... ― Ela o beija suave, mas logo o beijo se torna mais intenso.
Raviel aproveita e a coloca sentada na mesa se encaixando entre as pernas dela.
Ivy sente o p@u duro dele encostar na sua intimidade e geme baixinho.
― Ravi... ― Ela fala tentando recuperar o pingo de lucidez que lhe resta, enquanto ele beija novamente seu pescoço e desabotoa sua blusa. ― As crianças... elas podem entrar...
― No momento, elas estão mais interessadas no cachorro...
Ivy ri e ajuda Raviel a tirar sua própria blusa, então eles ouvem Miguel bater na porta.
― Mami? Papá?
― O que foi, Mig? ― Raviel se separa meio ofegante tentando se controlar.
― Aninha está chorando querendo a mamãe. ― Miguel era o único que chamava a irmã pelo primeiro nome.
― Já vamos... ― Ivy fala colocando a blusa novamente e ri. ― Eu disse, gostosão. ― Ela desce da mesa e dá um selinho nele.
― Fazer o quê? ― Ravi olha sua situação por cima da calça. ― Vou ficar aqui mais uns minutinhos.
Ela ri e vai para a porta.
― Mais tarde te recompenso. ― Ela dá uma piscada e sai.
― Acho bom mesmo! ― Ele grita e suspira ao ouvir o latido do novo membro da família.
“O que não faço pelos meus tesouros...”.
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Atualizado até capítulo 90
Comments
Grazi Nascimento
A unção do empata fod@ foi do Dex para o Miguel junto com a moeda ?????🤔🤭🤣
2023-12-07
47
Maria Pinheiro
Parece que Dexter passou o bastão do empata para o Miguel .😂😂😂😂
2024-12-02
2
LmA Dicci
Kkkkkkkk
2024-10-13
1