A Garota Do Chefe 2 - A Ascensão De Dexter

Capítulo 3 - Bônus Hot

Felizmente, a cirurgia correu tudo bem e Stefano estava fora de perigo.

Todos ficam aliviados e voltam para casa, exceto Mari que fica com ele de acompanhante.

Ivy retorna para casa e sobe para ver as crianças, enquanto Dexter toma um banho por lá mesmo. Ele desce depois para a sala encontrando Raviel de banho tomado também.

Ele entrega um copo de Whisky para Dexter que o vira de uma vez.

― E então, o que aconteceu? ― Raviel pergunta se sentando no sofá.

― Era para ter sido em mim aquele tiro. Stefano se enfiou na minha frente. ― Dexter fala se sentindo culpado.

― Esse é o trabalho do braço direito do chefe, Dexter. Quantas vezes fez isso por mim?

― Ainda assim... Stefano tem família. Eu sou um put0 que não está nem aí para isso.

Raviel revira os olhos.

― Não está por pensar em Aurora e não dá abertura para ninguém. Bom, até deu, mas vacilou.

Agora é Dexter quem revira os olhos.

― Aurora tem meu carinho, Ravi. Apenas isso. Ainda mais agora estando casada. ― Dexter pega outra dose da bebida e se recosta no sofá. ― Se ela está feliz, isso me satisfaz também.

― Você só pensa isso agora, mas quando soube que ela ia se casar, fez uma burrada.

― Eu sei... e eu nunca vou me perdoar pelo que fiz Isabelle passar. Na época, o meu lado idiota tomou conta de mim e vacilei com ela. Ela não merecia. ― Dexter fala ficando sem graça.

Raviel o olha e se sente culpado.

Afinal, Dexter tinha que servir a máfia para o resto da vida, incluindo sua descendência. Talvez, se ele não tivesse tomado o seu lugar, Aurora o teria aceitado.

― Conheço esse olhar, Ravi. Pode parando. Já disse que amo essa vida e não me arrependo. ― Raviel apenas assente. ― A vida que você, Ivy e meus sobrinhos têm, não há preço que pague. Estou feliz por ter feito o que fiz.

― Dexter, você é um cara incrível. O mais corajoso que já conheci. Até mais do que eu. Você também merece ser feliz.

― E quem disse que não sou? Cara... eu amo isso tudo aqui. O que estou construindo. Se tiver que ficar na máfia até o meu último dia de vida, vou morrer fazendo o que gosto.

Raviel sorri sabendo que Dexter falava com sinceridade.

Desde que conheceu Dexter com seus 14 anos e começou a treiná-lo, ele viu o quanto ele era dedicado e aprendia tudo com facilidade.

Agora, aos 36, Dexter já era igual ou até mais bem-sucedido e temido que os Salazar. Ele sempre teve mais vocação a isso do que Raviel. Até nas torturas, ele era ainda mais sádico.

Raviel termina sua bebida e olha para o amigo.

Dexter tem uma ótima aparência. Alto, loiro de olhos verdes, em ótima forma.

Quem olhasse aquela fachada de bom moço, jamais imaginaria que teria um homem frio e cruel contra seus inimigos.

Depois que ficara no lugar de Raviel como chefe, Dexter ficou ainda mais implacável.

O “Anjo da Morte” como era conhecido na máfia agora.

Por onde passava, deixava rastros de sangue e destruição. Raramente, alguém sobrevivia para contar a história.

Dexter sabia ser gentil com quem gostava. A prova, era o amor que tem pelos filhos de Raviel, mas com inimigos, não adiantava implorar por clemência.

Por um momento, Raviel pensou que perderia Dexter para a escuridão que um dia ele também esteve, mas Ivy o confortou dizendo que ele também sairia como ele saiu.

Só precisava de motivos e Dexter, tinha dois. Seus sobrinhos.

― Qual é a graça? ― Dexter pergunta ao ver Raviel sorrindo olhando para o nada.

― Só estava pensando que você precisa arranjar uma mulher.

Dexter faz uma careta.

― Estou bem assim, por enquanto. Apesar do conselho ficar no meu pé rs. ― Ele se levanta. ― Bom, vou para casa. Nos vemos na festa do Mig.

― Combinado. ― Raviel se levanta também. ― Sabe que se precisar de ajuda, pode contar comigo. Sempre.

Dexter dá um meio sorriso.

― Com certeza. Boa noite, Ravi. ― Ele abraça forte o amigo. ― Realmente estou muito feliz que tenham voltado.

― Nós também.

Eles se despedem e Raviel sobe para o quarto encontrando Ivy passando hidratante nas belas pernas.

― Hum... bem cheirosa como eu gosto... ― Raviel a beija no pescoço e ela sorri se arrepiando toda.

― Como está o Dexter?

― Bem. Mas acho que ele vai tirar Stefano da sua segurança. ― Ravi fala tirando a roupa e se deitando na cama.

― Sério? Por quê? Stefano vai ficar triste com isso.

― Imagino. Ele se culpa por Stefano ter uma família para criar, enquanto ele está sendo protegido. Eu entendo. Me sentiria da mesma forma.

Ivy se deita ao lado do marido que já começa a acariciá-la tirando sua camisola.

― Hum... Ravi... o que acha de Stefano voltar a fazer a minha... escolta? ― Ela pergunta já ofegante.

― Não seria uma má ideia... ― Ele tira a camisola dela por completo e abocanha um seio. ― Ia mesmo colocar alguém... não há ninguém melhor que ele para te proteger.

Ivy arfa ao sentir os dedos de Raviel massagear seu clitóris e beija o marido com intensidade.

Quando ela atingiu o orgasmo nas mãos experientes do marido, ela retribui com a sua boca nele com todo o prazer.

Logo os dois estavam encaixados um no outro em um ritmo rápido e quente.

Entre gemidos, beijos e muitos tapas na bund@ dela, eles chegam ao clímax juntos.

Raviel se deita e a puxa para seu peito ainda controlando a respiração.

― Vou falar com o Dex amanhã... sobre o Stefano. Acredito que ele vai... concordar.

Ivy assente e beija o peito dele.

― Vai ser ótimo ter Stefano me protegendo novamente rs.

Raviel sorri de lado e dá um tapa na bund@ dela que geme em protesto.

― Será que ele aguenta? ― Ravi provoca e ela revira os olhos.

― Claro! Estou bem-comportada!

Raviel se vira ficando por cima dela.