CAPÍTULO 11...

PEDRO...

Depois que chegamos em casa, a Anny subiu com as crianças e eu fui para a cozinha olhar o que eu poderia fazer para o jantar. Vocês devem querer saber porque eu não tenho empregados em casa, bom, digamos que seja porque eu não quero.

Gosto dessa "liberdade", de poder eu mesmo cuidar da minha casa. Quando eu ainda morava com os meus pais, sempre ajudei em todas as atividades domésticas, desde arrumar a minha própria cama, até lavar uma louça, ou ajudar a minha mãe no jantar.

Eu gosto disso... E não vai ser a minha fortuna que vai me impedir de ser um "dono de casa". Estou colocando a massa do espaguete no fogo, quando a Anny aparece com os nossos dois anjinhos.

— Papai... — a Luna fala toda carinhosa, e essa voz dela me faz ficar todo derretido, pego ela no colo e deixo um beijo estalado na sua bochecha.

— Oi minha princesinha.

— Tá fazeno o que?

— Espaguete com bastante molho e almôndega. Você gosta? — ela sorri abertamente e balança a cabeça sorrindo.

Coloco ela sentada na bancada e pego o Noah, fazendo o mesmo com ele. A Anny senta numa das banquetas e fica olhando eles enquanto eu termino de preparar o molho.

O nosso jantar foi alegre, cheio de risadas fofas dos meus dois anjinhos, tudo bem que o Noah está mais para ator, a Anny quase me bateu quando eu me neguei a deixar ela lavar as louças sujas, oh mulher brava...

— Pai, vamo assisti filme... Pufavô... — o Noah faz a carinha do gato de botas, mesmo sabendo que não funciona comigo, afinal... Eu quem ensinei ele a fazer.

— Espertinho você não é? Só pode fazer essa carinha para a mamãe. Com o papai não cola não.

Ela desincruza os braços e balança os ombros.

— Eu tentei... Vai que dava ceto — balanço a cabeça me negando a acreditar que criei um ator.

Ligo a televisão no aplicativo de filmes infantis, coloco num filme e coloco os dois piticos, como diz a Anny, no meu colo, eles conversam durante boa parte do filme.

Quando a Anny chegou na sala, as crianças já estavam dormindo, ambos com a cabeça no meu peito, a Luna estava com a mãozinha no meu pescoço, enquanto o Noah, tinha a mão me abraçando.

— Já dormiram?

— Filme...

Ela sorri e pega a Luna, eu me levanto com cuidado, com o Noah no meu colo, e juntos subimos para os devidos quartos deles. Assim que saio do quarto do meu pequeno ator, vou até o quarto da Anny, ela estava se trocando, e acabei vendo ela só de calcinha...

E... Uau... A mulher já é perfeita estando vestida em roupas que marcam o seu corpo perfeitamente, sem roupa... Ela se torna uma deusa.

Fico observando ela terminar de se vestir, e sinto todo o meu corpo ansiando por ela, desejando tocar em cada uma das suas curvas, apertar... Ouvir os sons que saem dos seus lábios ao sentir os meus toques...

— Anny... — a minha voz está completamente mudada... Ela levanta o olhar e ao encontrar os meus olhos, engole em seco — pode vir comigo, por favor?

Ela olha para a cama e a Luna está quietinha, vai até ela e deixa um beijinho nos seus cabelos. Em seguida pega o robbie, e me acompanha, entramos no meu quarto e ela caminha a passos lentos até o sofá.

 

— Vai me devorar igual o lobo fez com a chapeuzinho vermelho?

Olho para a Anny e procuro a mulher tímida que conheci dois dias atrás, ela olha nos meus olhos e levanta a sobrancelha.

— O gato perdeu a língua? Posso te emprestar a minha se quiser...

— Tu não faz isso comigo, mulher...

— Porque não?! Você não é o meu... "Namorado"? — ela fala com um sorrisinho de canto, andando até mim, eu engulo em seco quando ela chega onde estou — O que foi, Rick? Perdeu a coragem de repente?

Estou contra a parede, no sentido literal da palavra, passo a mão na cintura de Anny rodeando os meus braços nela, que tem as mãos espalmadas no meu peito, subo uma das mãos, sentindo as suas curvas, entro os dedos nos seus cabelos e ela fecha os olhos.

Me aproximo mais dela, colando os nossos corpos, temos praticamente a mesma altura, os seus lábios encontram os meus, exigindo que eu abra a minha boca para receber a sua língua, e eu permito. Sinto a sua língua doce enroscar na minha, o que faz meus olhos revirar.

Caminhamos até a cama, e eu a jogo no colchão, estou nem aí para as molas, elas que nos aguentem!

Solto os seus lábios e começo descer beijos por todo o seu corpo, as minhas mãos percorrem o seu corpo, apalpando, apertando.

Tiro a sua camisola, jogando ela longe, e os seus seios grandes, volumosos e convidativos, ficam com os bicos enrijecidos. Começo beijar de um por um, abocanho o quanto posso, circulando a minha língua ao redor do bico.

Ela se retorce em baixo de mim, gemendo com manha. Aperto eles, os fazendo ficar vermelhos. Começo descer beijos por sua barriga, até chegar no cós da sua calcinha.

— Rick... — paro e olho para ela.

— Oi minha linda.

— Tem certeza que você quer fazer isso? — noto um pouco de vergonha estampada no seu rosto, eu me coloco ao seu lado e passo a minha mão no seu rosto.

— Anny... É claro que eu tenho certeza disso. Você não percebeu ainda? — franzo a sobrancelha — Eu te quero, Anny, não só o seu corpo, que por um acaso é o mais perfeito que já vi. Mas, porque você despertou em mim... Algo que estava adormecido há muito tempo.

— Não vai apagar a luz?

— Por que eu apagaria? — faço carinho no seu rosto.

— Para não ver os meus defeitos? — ela pergunta e desvia o olhar — todos os homens com quem já fiquei, apagavam a luz para não me ver, Rick.

— Não vou apagar a luz, Anny, quero fazer amor com você, olhando cada detalhe do seu corpo. Observando as suas expressões, ouvindo cada um dos seus sons. Quero fazer amor com você, olhando nos seus olhos, venerando você, e quando acabarmos, quero dormir colado a você.

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