Outros deuses.

Lira acabou se separando dos semideuses enquanto corria atrás da fúria que tinha pego Théo, infelizmente ela acabou perdendo os dois da sua visão, agora estava sozinha no meio da floresta perdida.

— Maravilha! Era só o que me faltava! — Gritava Lira enquanto chutava furiosamente o tronco de uma árvore.

Ela olhou para o céu com um olhar preocupado, não sabia se Théo ainda estava vivo, provavelmente estava, mas não tinha como ter certeza. Lira então decidiu seguir na direção que viu a fúria voar na última, talvez encontra Théo, senão, subiria na pequena montanha para procura-lo do alto.

Ela já havia andado por um longo tempo e não encontrou nada, ela logo partiu para a montanha, ela era íngreme e não tinha nenhuma trilha boa para usar, o que obrigou Lira a subir usando as árvores como apoio.

No topo, ela subiu para cima de uma das árvores mais altas e olhou em todas as direções, a única coisa que conseguiu ver foram alguns monstros como: um grupo de empousas com as suas pernas de bronze e rostos distorcidos, um par de dracaenas aladas que sobrevoavam a floresta e, para sua surpresa, uma quimera vagando pela clareira próxima.

Lira então começou a sentir a árvore aonde estava a tremer, não apenas aquela árvore, mas todas nas proximidades. Ela olhou para trás e viu árvores caindo, ou melhor, sendo derrubadas, o que estava causando aquilo então se revelou entre as copas das árvores, era imenso, cheio de escamas verdes, dentes afiados e capazes de triturar qualquer coisa, seria praticamente um dragão senão fosse pelas faltas das asas.

— Um Drakon — Sussurrou Lira, agarrando-se firmemente na árvore para não cair.

A tensão tomou conta de Lira enquanto observava o drakon avançando pela floresta, derrubando árvores com sua massa colossal. Ela se agarrou com mais firmeza aos galhos, tentando permanecer oculta enquanto o monstro se movia abaixo dela.

Desesperada, Lira procurou por uma saída, mas a criatura bloqueava sua rota de fuga. Ela sabia que enfrentar um drakon sozinha era uma sentença de morte certa. Respirando profundamente para acalmar seus nervos, ela avaliou suas opções rapidamente.

De repente, um rugido poderoso ecoou de uma direção diferente na floresta. O drakon, aparentemente alertado pelo som, interrompeu seu avanço e virou sua atenção na direção do ruído. Lira, aproveitando o momento de distração, desceu silenciosamente da árvore e se escondeu atrás de um arbusto próximo.

Para sua surpresa, emergindo da densa vegetação, surgiu uma hidra e com apenas uma mordida devorou o Drakon de uma única vez, Lira rapidamente colocou a mão na boca para segurar o susto e não fazer barulho enquanto via a Hidra mastigar o Drakon.

Lira observou em choque a rapidez com que a hidra derrotou o drakon, devorando-o em um único bocado. Ela prendeu a respiração, tentando manter-se o mais quietamente possível atrás do arbusto, enquanto testemunhava a cena diante de seus olhos.

A hidra, com suas múltiplas cabeças balançando, pareceu farejar o ar por um momento, como se sentisse a presença de algo próximo. Lira, contendo o medo, não se moveu nem emitiu qualquer som que pudesse chamar a atenção da criatura.

Por sorte, a hidra pareceu não perceber sua presença. Após alguns instantes, ela se afastou, deslizando entre as árvores na direção oposta à qual Lira estava escondida. Assim que a hidra desapareceu da vista, Lira soltou o ar que estava segurando e permitiu que um suspiro de alívio escapasse de seus lábios.

Ela se levantou lentamente e, mantendo-se alerta, decidiu aproveitar a oportunidade para se afastar dali o mais rápido possível. Com cuidado para não fazer barulho, começou a se mover cautelosamente na direção oposta à hidra.

Lira começava a temer que Théo pudesse estar morto nesse momento, até ver um brilho intenso vindo de uma parte da floresta, talvez fosse Théo brilhando, pensou Lira que logo correu na direção do brilho.

Ao chegar, ela se esgueirou entre uns arbustos por segurança e então olhou o que causou o brilho, era uma pessoa, ou melhor, pessoas, Lira ficou encarando eles curiosamente até sentir uma mão em seu ombro, ela se virou e golpeou a garota que estava atrás dela com um soco, a garota conseguiu desviar.

— Espera! Espera! — A garota dizia se afastando de Lira.

Lira olhou para a garota e se afastou em alerta.

— Quem é você? — Perguntou Lira.

— Eu sou Maya, regente de Ártemis — A garota respondeu — E aqueles que você estava bisbilhotando são outros regentes de deuses —

Lira arregalou os olhos em surpresa.

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