O Labirinto De Dédalo

O Labirinto De Dédalo

Uma confusão completa.

O meu nome é Theo, e nesse exato momento eu não faço a mínima ideia de aonde eu estou, a última coisa que eu me lembro é de chegar na minha casa e adormecer na minha cama e quando abri os meus olhos eu me encontrei nesse corredor imenso, apenas duas paredes do meus lados que parecem serem feitas de calcário, há algumas tochas a cada poucos metros, eu também já estou andando a vários minutos e a única coisa que eu encontrei foi uma placa escrita "O Labirinto Acordou", e as minhas coisas desapareceram também.

— MAS QUE DROGA! — Eu grito para extravasar.

No fim do corredor eu vejo uma luz mais intensa, eu fico feliz por um instante até perceber que a luz se tratava de uma flecha pegando fogo e voando na minha direção, por sorte sempre fui ágil e consegui desviar dela e então comecei a correr para a direção da qual eu vim, sem nem mesmo olhar para quem atirou em mim. Todo o caminho deveria estar igual, repito, deveria, mas não estava, por algum motivo havia uma bifurcação dessa vez, mesmo que eu tenha certeza que não havia passado por nenhuma antes. Desde pequeno eu sou indeciso, então fiz o mesmo que faço quando fico na dúvida de qual escolher.

— Minha mãe mandou eu escolher... — De repente uma flecha voa ao lado do meu ouvido esquerdo — Direita! — Eu falo correndo para o corredor a minha direita.

Não sei se esse havia sido o caminho certo, mas com certeza não era o mais tranquilo, as tochas haviam acabado e a única coisa que iluminava o caminho era as flechas em chamas que caiam no chão, felizmente nesse momento eu tive um plano, era um plano estúpido, mas ainda era um plano. Eu tirei a minha jaqueta de couro preta, me agachei contra a parede e me cobri com a minha jaqueta, e por mais impressionante que pareça, o plano funcionou, quem quer que tivesse atirando flechas em mim passou correndo pelo meu lado e continuou a correr sem olhar para traz, eu me levantei ofegante.

— Sério... que lugar desgraçado é esse? — Eu falo me virando para seguir o caminho de antes, porém, uma parede havia surgido logo atrás de mim, sem fazer qualquer barulho e me impedindo de continuar o meu trajeto.

Só restava seguir o mesmo caminho daquele arqueiro psicopata. Nada estava fazendo sentindo, primeiro acordei em um local aleatório, as minhas coisas haviam desaparecido, restando apenas uma pequena moedas de ouro estranha que eu não tinha antes no bolso da minha calças, também tinha alguém atirando flechas em mim, paredes surgindo magicamente... é isso, estou sonhando. Novamente, antes que eu pudesse tentar pensar em alguma coisa eu me deparo numa sala fria com um pequeno poço seco no centro da sala, nela havia mais uma placa com algo escrito "Deposite a sua moeda aqui para receber a sua bênção", honestamente, não sei nem mais como eu deveria reagir às coisas agora, simplesmente joguei a moeda para dentro do poço e ela girou, pulou e finalmente entrou no ralo do poço, esperei por alguns segundos para a sala esperando algo.

— Então?... era isso? — A sala começou a tremer, eu tropecei em mim mesmo e caí no chão, a sala parou e uma voz encoou por todas as direções.

— Um novo personagem entrou no jogo, o regente de Atlas está participando do jogos do Olimpo! — Dizia a voz.

— Regente de Atlas? Jogos do Olimpo? Mas que dro... — Antes que eu pudesse terminar a minha frase uma queimadura se inicia no meu peito, eu olho através da gola da minha camisa e vejo uma figura de um mundo brilhando no meu peito.

Uma tatuagem? É sério? A minha mãe já vai me matar por desaparecer sem falar nada, se eu aparecer com uma tatuagem...

A dor ardente no meu peito foi acompanhada pela revelação da tatuagem que brilhava misteriosamente. A figura do mundo adornava a minha pele como um selo divino, uma marca da minha entrada nos "Jogos do Olimpo". As palavras ecoavam na sala fria, enquanto eu processava o que havia acabado de acontecer.

— Jogos do Olimpo? Regente de Atlas? Isso é algum tipo de brincadeira? — Murmurei para mim mesmo, tentando compreender o significado por trás das palavras enigmáticas.

A sala, agora calma após o anúncio, deixou-me intrigado. As paredes tinham ouvidos, e a própria atmosfera parecia pulsar com a energia dos eventos sobrenaturais. Levantei-me, massageando o peito onde a tatuagem brilhava.

— Okay, Olimpo, Atlas, seja lá o que for. Vamos ver o que mais você reserva para mim. — Resmunguei, aceitando, de certa forma, a natureza surreal da minha situação.

Eu me virei para a porta por qual eu tinha entrado e sem surpresa ela estava fechada, eu me viro para o poço novamente e agora ele não estava mais no mesmo lugar, no lugar dele havia apenas um buraco que parecia levar para um andar mais baixo. O que eu fiz? É óbvio, me joguei no buraco.

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Comments

Power

Power

caraca kkkk já começou como? kkkk

2023-11-26

0

Theboy

Theboy

A história parece promissora

2023-11-24

0

Ver todos

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