Conforme Théo e seus companheiros saíram do deslumbrante palácio de Midas. A mudança de ambiente foi surreal, em um minuto estavam em um palácio de ouro, no outro estavam em um lugar tão quente que poderia ser o estômago de um vulcão.
— Como eu disse, os deuses farão tudo possível para acabar com vocês agora — Disse Midas dentro do anel — Sejam bem-vindos ao núcleo do vulcão Vesúvio —
— ESTAMOS AONDE?! — Théo gritou surpreso.
— No vulcão Vesúvio, na verdade um pouco mais abaixo dele — Repetiu Midas.
— Está muito calor... — Disse Kendra abanando a mão em direção do rosto na tentativa de se refrescar.
— Melhor sairmos daqui logo... — Disse Nilo.
O grupo, agora enfrentando o desafio do Vesúvio, avançou cautelosamente pelo ambiente escaldante. A trilha irregular e as ondas de calor os desafiavam a cada passo. Midas, dentro do anel, ofereceu orientações intermitentes sobre como navegar pelo interior do vulcão.
— Sigam na direção do rio de lava, mas mantenham-se à esquerda. Evitem as correntes de ar quente, e tenham cuidado com os Salamandras que guardam a entrada para o centro do labirinto — instruiu Midas.
Eira olhou ao redor com desconfiança, observando cada sombra e cada fenda rochosa. Théo, ainda segurando o anel, liderou o grupo com determinação.
À medida que avançavam, enfrentaram desafios como pontes instáveis sobre o rio de lava, vapores tóxicos que surgiam do chão e criaturas míticas que surgiam do fogo. A união do grupo e a persistência eram essenciais para superar essas provações.
— O Vesúvio é um teste dos deuses para vocês, uma travessia perigosa para separar os meros mortais dos verdadeiros regentes — comentou Midas, sua voz ecoando do anel.
Enquanto caminhavam, Nilo observou que o anel em mãos de Théo emitia uma leve vibração em determinadas direções. Parecia que o artefato de Midas possuía uma espécie de bússola mágica, guiando-os sutilmente na jornada.
Após várias horas de travessia, o grupo alcançou uma entrada oculta nas entranhas do vulcão. Ao atravessarem mais um corredor, os quatros se depararam com um ciclope enorme.
O ciclope, com sua única visão fixada no grupo, rugiu furiosamente. Suas mãos enormes se ergueram, preparando-se para esmagar qualquer intruso em seu território. Théo, empunhando a espada de basílisco, liderou a investida, enquanto Kendra, Eira e Nilo adotaram posições defensivas estratégicas, seu trabalho em equipe era surpreendente já que eles nunca haviam lutado juntos antes
Théo avançou com agilidade, seus movimentos precisos e calculados. A lâmina de basílisco cortava o ar com facilidade, deixando um rastro de veneno no caminho. O ciclope tentou golpear com o seu enorme porrete, mas Théo esquivou-se habilmente, aproveitando para desferir cortes rápidos nas suas pernas.
O ciclope, enfurecido, balançou seu porrete gigante em um arco amplo, tentando acertar Théo. O regente habilidoso desviou dos ataques, enquanto Kendra e Nilo avançavam para flanquear o monstro.
Kendra brandia a sua espada longa com maestria realizando cortes precisos nas pernas do ciclope sempre que uma oportunidade surgia. Nilo, com a sua lança em mãos, procurava oportunidades para atacar a besta de uma distância mais segura, mantendo-se atento a cada movimento e Eira mantinha distância, por causa da falta de uma arma para lutar junto. Em pouco tempo o ciclope estava no chão morto e sem se importarem muito o grupo continuou o caminho.
O grupo continuou sua jornada pelo interior do vulcão Vesúvio, seguindo as orientações de Midas. A vibração sutil no anel de Théo indicava o caminho, guiando-os por corredores escuros e cavernas fumegantes.
Conforme avançavam, os desafios tornavam-se mais intensos. Correntes de ar quente surgiam do chão, criando obstáculos que exigiam agilidade e coordenação para serem superados.
Em meio ao caminho, o grupo acabou chegando no que parecia um enorme cubículo de aço, apenas um enorme cubo de ferro bruto com uma porta de madeira.
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Atualizado até capítulo 24
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