A atmosfera na Floresta dos Desafios era densa, permeada pelo murmúrio de criaturas ocultas entre as árvores retorcidas. O grupo avançou cautelosamente, cada passo ecoando sob a copa fechada, enquanto a lua quase transparente lançava uma luz etérea sobre o terreno irregular.
O anel de Midas continuava vibrando sutilmente, guiando-os na direção certa. Théo, com a espada de basílisco firme em mãos, liderava o caminho, seguido por Kendra, Eira e Nilo, todos com os sentidos alerta.
De repente, uma sombra sinuosa emergiu das folhas caídas, revelando-se como uma cobra gigante com olhos ardentes. Era uma das criaturas desafiadoras da floresta, uma Quimera, conhecida por sua astúcia e habilidade de assumir formas ilusórias.
A Quimera avançou com rapidez, sua boca emitindo chamas ameaçadoras. Théo reagiu prontamente, desviando-se das chamas e retalhando a serpente ilusória com a espada de basílisco. Kendra, com destreza, enfiou sua espada longa na criatura, enquanto Nilo e Eira lançavam ataques à distância.
A batalha com a Quimera foi intensa, com a criatura tentando confundir o grupo com ilusões e mudanças de forma. No entanto, a determinação e coordenação do grupo prevaleceram. A Quimera, derrotada, desapareceu em um redemoinho de sombras.
— A Floresta dos Desafios é repleta dessas criaturas ilusórias. Não confiem totalmente no que veem — alertou Midas através do anel.
O grupo prosseguiu e a medida que avançavam, a tensão crescia, pois sabiam que a Hidra os aguardava no coração do labirinto.
Finalmente, chegaram a uma clareira iluminada pela lua quase transparente. No centro, erguia-se a Hidra, uma criatura colossal com várias cabeças serpenteantes.
Théo, mantendo a calma, assumiu a liderança. — Juntos somos mais fortes. Não subestimem a Hidra. Cada cabeça que cortarmos, duas crescerão em seu lugar. Kendra, foque nas investidas. Eira, encontre uma maneira de anular seus venenos. Nilo, mantenha-a distraída enquanto tento atingir as cabeças.
A batalha contra a Hidra começou, um espetáculo de destreza e estratégia. Kendra desviava ágil dos ataques da criatura, retalhando com sua espada longa. Eira, com sua lança e seu novo escudo que havia conseguido na sala de comando, neutralizava os venenos lançados pela Hidra. Nilo, com movimentos rápidos e precisos, mantinha a atenção de algumas cabeças da criatura longe de Théo.
Théo, empunhando a espada de basílisco com determinação, investiu contra as cabeças da Hidra. A cada golpe certeiro, uma cabeça caía, mas em seu lugar surgiam duas novas. O grupo persistia, buscando uma abertura na defesa da criatura.
A batalha atingiu seu auge quando, após uma série coordenada de ataques, Théo conseguiu focalizar sua energia e desferir um golpe crucial. A lâmina de basílisco brilhou intensamente, cortando não apenas uma, mas várias cabeças de uma só vez.
A Hidra rugiu em agonia, seu corpo dissipando-se em sombras. A clareira, antes agitada pela batalha, ficou em silêncio. Midas, através do anel, parabenizou o grupo pela vitória.
— Vocês provaram ser verdadeiros regentes dos titãs superando os desafios propostos pelos deuses. Mas lembrem-se, ainda não terminou. Encontrarão novos obstáculos e escolhas difíceis à medida que avançam no jogo divino.
Com a Hidra derrotada, a Floresta dos Desafios parecia mais calma. O grupo permaneceu na clareira, avaliando as opções diante deles. A lua quase transparente continuava a iluminar o caminho à frente, revelando um novo portal que se abria.
— Esse portal nos levará adiante na jornada — disse Théo, olhando para seus companheiros. — Estejam preparados. Não sabemos o que encontraremos do outro lado, talvez sejam os próprios deuses.
Juntos, o grupo atravessou o portal, avançando para o próximo desafio no intricado jogo dos deuses, conscientes de que cada escolha moldaria o curso de sua jornada.
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Atualizado até capítulo 24
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