Capítulo dezesseis. Leonel

Leonel estava se exercitando, fazia algumas flexões, recitando um poema, uma linha em cada idioma, pois não queria fazer cair no esquecimento, onde ali mal podia ouvir sua voz; latim, francês, alemão, italiano e ainda arrastava o grego; Estava feliz naquele dia, sentia que algo grandioso estava por vir e mudar por completo sua vida; Já havia receitado dez poemas e feito muito exercício para aquele dia em específico, também tinha conseguido um balde de água e um pedaço de sabão, sempre a custa de muita promessa de ouro, talvez fosse por isso que sentira felicidade, água e sabão e ninguém imaginava como eram bens preciosos, e sorriu em lembrar que outrora eram em abundância que consumiam em suas propriedades, isso sim é uma rasteira do destino.

Já estava anoitecendo, quando escutou a portinhola sendo aberta e o prato sendo colocado para dentro;

— Aproveite Gerônimo, coma e fique forte, para contar seus pecados ao padre, porque hoje mesmo estará aí! E dando uma gargalhada fechou a portinhola. Leonel, mais que depressa, comeu, diziam que aquilo era sopa, mas na verdade não passava de água escura com duvidosa procedência ; imaginou comendo um carneiro ao molho de ervas finas e alecrim que seu cozinheiro francês, diga-se de passagem que ironia do destino, fazia tão bem. Depois, asseou-se da melhor maneira que conseguiu, prendeu o cabelo com uma tira da roupa, que rasgou em um dia de muita agressão pelos guardas, assoitando suas costas e tirando pedaço de tecido, deitou e esperou pelo sacerdote, já ensaiando como faria sua confissão; um tempo depois escuto às chaves na porta e ela abrindo, por ela passou um senhor pequeno, encurvado com um longo manto marrom, uma corda amarrada na cintura e um crucifixo que descia do pescoço até a cintura, tinha na mão uma bíblia, e andava lentamente, que Leonel pensou em carregar aquele pequeno homem, já que sua paciência e calmaria a dias haviam se dissipado.

O sacerdote foi em direção a cadeira e com mais calma ainda sentou-se; falava muito baixo, que Leonel teve que se abaixar um pouco para poder ouvir;

- Meu filho, em nome do senhor, vim lhe trazer paz e calmaria para sua alma e abençoa-lo para partir em paz! - Gostaria que eu lesse algum salmo em especial?

— Padre, como estou feliz e lhe ver! E gostaria de me confessar, pois preciso de um grande favor de sua excelência; e sabendo que a confissão é sagrada e sigilosa contar-lhe-ei quem sou e como poderás me ajudar.

- Meu filho, estou aqui para ouvir e lhes dar absolvição, mas quero que entenda que antes de ser sarcedote sou um cidadão francês e jamais traio meu país, então se pensas em pedir-me qualquer favor que custe, minha honra francesa esqueça.

— Mas como pode me dizer que não me ajudará, sem menos saber quem sou e de que se trata?

 — Sabe meu filho já passei por muitas coisas nessa vida e quando digo que não farei, sei bem o que vem por aí, ainda mais que aqui nessa ala estão os espiões, então a resposta é não e nem tente posso ser um sacerdote velho, mas não corrompivel, e não gostaria de entregar algo para eles que possam encurtar seu tempo aqui;

— Sendo assim, não há mais nada que possa fazer aqui.

— Como queira meu filho, e sabe que Deus escreve certo por linhas tortas;

— Deve ser somente seu Deus, porque o meu esqueceu de mim;

- Será?

— Eu não sou corrompivel, e nem traidor da minha pátria, mas posso fazer olho gordo, se alguém o fizer.

Nesse momento, Leonel, que até então estava sentado num canto, levanta e vai em direção ao padre.

— Reverendo não estou entendendo, o que está dizendo ou querendo dizer?

— Serei direto, um amigo meu pediu um favor muito especial, precisa ajudar um certo amigo, que a muitos anos lhe salvou a vida, disse-lhe que enquanto vivesse não excitaria em lhe ajudar, e parece que chegou o momento;

E como não cabe a mim julgar, prometi em servir de intermediário, mas somente isso, minha ajuda termina aqui.

— Reverendo o senhor está a dar voltas e mais voltas e não está a falar coisa com coisa;

- Pois muito bem, há uma jovem ali fora, precisando muito de um nome e sobrenome, pois não sei ao certo os detalhes Parece que é inglesa e se não o fizer perderá tudo, com um casamento arranjado ou passará a herança a um parente, minha dica ainda que diga que não estou em meu juízo perfeito, case-se com ela, permita-se ajudá-la e quem sabe aquilo que tanto precisa não parta dela?

Capítulos
1 Sofie
2 capítulo dois Leonel
3 Capítulo Três. Sofie
4 Capítulo quatro Leonel
5 Capítulo cinco. Sofie
6 Capítulo Seis Leonel
7 capítulo sete Sofie
8 Capítulo oito Leonel
9 Capítulo nove Sofie
10 Capítulo dez. Leonel
11 Capítulo onze. Sofie
12 Capítulo Doze. Leonel
13 Capítulo treze Sofie
14 Capítulo quatorze. Leonel
15 Capítulo quinze Sofie
16 Capítulo dezesseis. Leonel
17 Capítulo dezessete Sofie
18 Capítulo dezoito Leonel
19 Capítulo dezenove Sofie
20 Capítulo vinte Leonel
21 Capítulo vinte e um Sofie
22 Capítulo vinte e dois Leonel
23 Vinte e três. Sofie
24 Vinte e quatro Leonel
25 Capítulo vinte e cinco. Sofie
26 Capítulo vinte e seis. Leonel
27 Capítulo vinte e sete Sofie
28 Vinte e oito Leonel
29 Vinte e nove Sofie
30 Capítulo trinta Leonel
31 Capítulo trinta e um Sofie
32 Trinta e dois Leonel
33 Capítulo trinta e três Sofie
34 Capítulo trinta e quatro Leonel
35 Capítulo trinta e cinco Sofie
36 Trinta e seis. Leonel
37 Trinta e sete Sofie
38 capítulo trinta e oito Leonel
39 trinta e nove Sofie
40 Capítulo quarenta Leonel
41 quarenta e um Sofie
42 quarenta e dois Leonel
43 Capítulo quarenta e três Sofie
44 capítulo quarenta e quatro Leonel
45 Capítulo quarenta e cinco Sofie
46 Capítulo quarenta e seis Leonel
47 Capítulo quarenta e sete. Sofie
48 Capítulo quarenta e oito Leonel
49 Capítulo quarenta e nove Sofie
50 capítulo cinquenta Leonel
51 Capítulo cinquenta e um Sofie
Capítulos

Atualizado até capítulo 51

1
Sofie
2
capítulo dois Leonel
3
Capítulo Três. Sofie
4
Capítulo quatro Leonel
5
Capítulo cinco. Sofie
6
Capítulo Seis Leonel
7
capítulo sete Sofie
8
Capítulo oito Leonel
9
Capítulo nove Sofie
10
Capítulo dez. Leonel
11
Capítulo onze. Sofie
12
Capítulo Doze. Leonel
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Capítulo treze Sofie
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Capítulo quatorze. Leonel
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