Capítulo 13

O lugar é enorme e muito bonito. Assim que o carro parou, pude observar que havia muitos seguranças em cada parte do território da mansão. Ao ver aquilo, me perguntei: em que ele trabalha? Como consegue tanto dinheiro e poder? O que ele faz?

— Esse lugar é muito lindo. — quebrei o silêncio.

— É sim. Essa é minha casa e meu refúgio.

— Você mora aqui? E aquele apartamento?

— É só mais um, de muitos que tenho espalhados pela cidade. Meus apartamentos só uso quando é para tratar de negócios. Não trago ninguém aqui, além de você que veio.

— Negócios? Quais negócios? — perguntei, nem havia percebido.

— Sua curiosidade pode te matar um dia. — disse calmamente. — Saiba a partir de hoje que minha mulher não lida com meus negócios. — disse com olhar de reprovação.

Caminhamos para a entrada da mansão e fomos recebidos por uma senhora de mais ou menos 50 anos.

— Seja muito bem-vinda. — disse ela com um sorriso calmo nos lábios. Ela é simpática. Não é igual ao patrão chato que tem.

— Obrigada. — Devolvi o sorriso. Seguimos para dentro da enorme mansão. Tudo do lado de dentro é lindo.

— Espero que você goste daqui. — disse Ferrari sorrindo para mim.

Eu tenho quase certeza de que esse homem é bipolar.

— Aqui na mansão, eu tenho muitos empregados. Mas essa senhora que nos recebeu, é a que estimo mais. O nome dela é Lana, está trabalhando aqui há mais de 10 anos. Cuidou de mim como uma verdadeira mãe. Por esse motivo, tenho um carinho especial por ela. — Ferrari explicou. — Qualquer coisa que você precisar, não hesite em chamá-la.

Seguimos para o hall de entrada. A casa tem muitos cômodos. Se eu não aprender logo, posso até me perder dentro dela.

Ferrari me mostrou todos os compartimentos da casa. Do Hall de entrada até a área de fora, onde tem uma enorme piscina. E mais adiante, mostrou-me um mar que rodeia o lugar. Ali, também havia um iate ancorado.

Retornamos para a mansão. Ferrari pegou nas minhas mãos e me guiou até a mesa de jantar, onde uma equipe de funcionários vinha adentrando o amplo espaço. Porém, Ferrari fez sinal com os dedos e eles voltaram para a cozinha.

Ele pegou a pasta, que estava em cima da mesa, de cor vermelha, e me mostrou muitos papéis.

— Vou ler assim que possível. — falei, passando as folhas.

— Não dá para esperar. Preciso que assine imediatamente, baby. — disse, me entregando uma caneta. — Esses papéis precisam voltar para as mãos do meu advogado ainda esta tarde.

— Não posso sair assinando papéis sem ler antes. — contestei.

— Assine logo, não me deixe mais nervoso, Sofia. — disse, colocando-se em pé.

Fiquei olhando para o papel, pensando que se eu assinar, nunca mais serei uma pessoa livre. A minha vontade era de sair correndo, mas sei que onde eu for, esse homem vai atrás de mim. Não tenho saída. Com tanta pressão em cima de mim, peguei a caneta e assinei. E naquele momento, sou a esposa de Ferrari. Sou Sofia Ferrari.

Naquele momento, senti medo. Medo por não saber o que o futuro me reserva. Percebendo que eu fiquei triste por aquela situação, algum peso na consciência de Ferrari o fez perceber. Pois, eu senti os seus braços me envolver em um abraço apertado. Estranhamente, eu me senti segura nos seus braços.

— Vamos conversar. Temos muito o que falar. — disse, erguendo o meu queixo para olhá-lo. — Vamos almoçar logo. — Ferrari chamou a equipe de funcionários novamente, eles nos serviram. Começamos a comer, um silêncio se instalou ali, e assim ficamos até terminarmos de comer. Estava uma delícia.

Após o almoço, tomamos um bom vinho. Dizendo Ferrari, que é para comemorarmos o nosso momento. Terminando o almoço, eu ia pegar os pratos para lavar, acostumada com a vida que eu tinha em casa. Mas Ferrari me impediu de fazer. Dizendo que a equipe iria limpar, que não precisa eu fazer nada na mansão.

— Venha, anjo. Quero te mostrar o especial, o mais especial de casa. — Ele agarrou nas minhas mãos, e andamos pelos corredores, até chegar ao andar de cima. Ferrari abriu a porta, e adentramos no quarto.

— Este quarto é bem bonito e espaçoso. — falei, vendo ele parado, me vendo explorar o quarto.

— Este é o seu quarto. Se não gostar da decoração, você pode me dizer, que eu mudo a cor e a decoração. Espero que se adapte aqui. Por enquanto, não dormiremos juntos, por muitas razões. E uma delas, é que não aguentaria, sentir o seu corpo tão próximo e não poder possuí-la. E só para você saber, eu passo praticamente o tempo todo fora, resolvendo negócios importantes de trabalho, portanto, não se preocupe comigo quando eu passar do horário de estar em casa.

Ferrari me encostou na parede do quarto, prendendo o meu braço na altura da cabeça, com uma das suas mãos. Com a outra livre, deslizou por minha coxa, fazendo o meu corpo arrepiar.

— Vou tentar me segurar ao máximo, para não te possuir da forma na qual eu quero. E te garanto, que será uma tarefa bem difícil, minha Sofia. — Ferrari sussurrou com uma voz rouca ao meu ouvido, enviando um arrepio pela minha espinha. A proximidade dele era avassaladora, mas algo nele transmitia um misto de desejo e contenção.

— Sofia, você é um desafio para mim. Nunca conheci alguém tão intrigante.

O olhar dele perfurava o meu, como se estivesse tentando decifrar meus pensamentos. Naquele momento, percebi que havia mais mistérios sobre Ferrari do que eu poderia imaginar.

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Comments

Eliane cordeiro

Eliane cordeiro

que cara mais rabugento 🤬

2024-03-13

2

Simone Ferreira

Simone Ferreira

Agora ela é a senhora Ferrari,Sofia tem que fazer o grande senhor Ferrari se ajoelhar nos pés dela,não ela a ele.

2024-03-11

1

Tânia Campos

Tânia Campos

Agora acabou, estão casados,
Quanto tempo levará até ela o querer?
Que comecem os jogos.

2024-02-20

1

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