Intimidade

Se tornar íntimo de alguém não é uma tarefa fácil, exige vontade, desejo, tempo. E a intimidade pode ser desfeita tão rápido quanto a confiança, então ela tem que ser mantida e estimulada para continuar crescendo. Concorda comigo.

...  Atena...

Continuamos as carícias, até que ele foi me guiando para a cama, nos deitamos e percebi que todo o quarto estava perfumado e com uma iluminação perfeita para esse momento, deixando tudo mais excitante e ao mesmo tempo

aconchegante. O Aslan realmente pensou em tudo.

Já na cama, Aslan se animou e foi retirando a minha camisola, nesse momento eu voltei a ficar nervosa, mas o jeito que ele me olhou fez o meu

nervosismo sumir.

— Nossa, você é maravilhosa. Eu tô me controlando, porque eu tô com muito desejo de você. — Eu nem sei explicar o que era aquele olhar que ele despejava sobre mim, só sei que quanto mais ele me olhava, mais eu queria ser vista por

ele. Então eu mesma terminei de retirar as minhas roupas.

Aslan então passou a beijar o meu corpo nu, ele me beijava com tanto carinho e desejo, que parecia estar beijando a fruta mais delicada e saborosa de todas. Então me deixei levar por essas carícias. Eu já não conseguia mais controlar os sons que insistiam em sair pela minha boca de tamanho prazer que sentia naquele momento.

Então senti ele descer, e descer até chegar a minha intimidade e beija-la de uma maneira tão intensa que me fez delirar, eu nunca experimentei

um prazer como esse, era como se eu tivesse explodido sobre os lábios dele.

Que loucura!

Então ele se encaixou entre as minhas pernas e senti o seu membro grande e duro feito uma pedra, e aí eu tive medo. Fiquei travada assim que percebi que ele tentava entrar. Eu travei de tal forma que a minha musculatura até doía.

— Hei, meu amor! — Ele me beijava e falava com um jeito sensual, mas ainda assim eu continuava travada. — Ta tudo bem, olha pra mim! — E então ele sorriu de um jeito tão fofo, e eu amava tanto quando ele sorria, que sim, o sorriso dele foi me relaxando, e ele continuou beijando e acariciando, me fazendo relaxar ainda mais. — Isso meu amor, tá quase. — E então ele foi entrando, e ainda doía, senti ele entrar totalmente e parar, ele me olhou com uma mistura de carinho e desejo. — Vou me mover, fica olhando pra mim.

E ele então começou, no início eu só sentia dor, mas aos poucos, um prazer foi crescendo, era bom e estranho e tudo ficou melhor quando ele começou a emitir sons de prazer, ouvir aquilo e olhar as expressões e seu rosto me fez ficar

ainda mais excitada, então quando dei por mim, estava delirando de prazer, até que cheguei ao ápice, e foi super intenso, ele continuou mais um pouco até que senti ele também alcançou esse prazer.

Nos deitamos lado a lado e depois ele me abraçou.

— E aí, você tá legal?

— Sim, estou muito bem. — Eu estava ótima, radiante e feliz. Aquilo foi perfeito, ele prometeu um momento perfeito e entregou, tudo!

— Você é linda, sensual e maravilhosa. — Ele falou isso sério, mas de um jeito tão sexy, sinceramente as vezes eu me perdia nesses elogios e carinhos

dele, mas acho que isso é só ele levando a sério essa questão do contrato, ele disse que seríamos namorados reais, então não significa que ele me ama ou algo do tipo.

— Maravilhoso é você, lindo, sexy e um amante incrível. — Eu fui sincera, essa noite eu estava no céu.

Tomamos banho juntos, regado a mais carícias e nos deitamos para dormir, porém no meio da noite eu o senti se mexer muito, parecia incomodado, e então ele se levantou e sentou na cama.

— Tá, tudo bem? — Perguntei.

— Não consigo dormir com você aqui, é estranho para mim. — Ele estava sério e dessa vez, era um sério ruim. — Eu... nunca dividi a cama com alguém, e agora tenho que me acostumar a dormir com você. — Legal, isso estava perfeito

demais, tinha que acontecer algo assim para que eu voltasse à realidade.

— Quer que eu durma em outro lugar?

— Não! — Ele exclamou chateado. — Temos que dormir juntos, e isso é uma merda! — Uma merda era ele estar fazendo isso e estragar a minha noite perfeita.

— Então deita! — Falei ríspida, e me deitei novamente.

Ele se levantou, saiu do quarto e tive vontade de chorar, alguns minutos depois ele voltou, se deitou e me abraçou, ficou assim até que peguei no sono. Quando acordei, ele ainda dormia abraçado a mim, acho que no final deu tudo certo.

Não conversamos sobre o problema da madrugada, e tratamos de fingir que nada aconteceu, aproveitamos o dia no sítio e a noite ele me deixou de volta no alojamento.

Passamos a sair assim todo fim de semana, às vezes íamos viajar em lugares diferentes, outras vezes apenas íamos a hotéis na capital mesmo, e

confesso que a cada dia a nossa interação na cama ficava melhor, eu estava me soltando aos poucos e aprendendo alguns truques que o deixavam bem animado, como beijar e engolir o seu membro, ele amava isso, no começo eu me engasgava era estranho, mas peguei o jeito, e me divirto fazendo isso. Estamos mais íntimos, e passar a noite juntos tem sido um problema cada dia menor, ele já conseguia deitar e dormir uma noite inteira ao meu lado. O que era uma vitória.

Saímos para encontrar com os melhores amigos do Aslan, eu já conhecia o Stuart, afinal ele me acompanhou até a Capital e agora ia conhecer a Maina.

A Maina é uma mulher lindíssima, alta, esbelta, morena de cabelos longos e lisos, super elegante, pensa numa mulher sexy sem ser vulgar, poderosa, essa é a Maina.

— Atena, você é muito mais bonita do que nas fotos, e olha que pela foto já te achei linda! — Além de linda, a Maina é simpática, ela é dessas pessoas que dá vontade de ser amiga.

— Muito obrigada Maina, mas linda aqui é você viu. — Ela sorriu.

— Como anda o namoro de vocês? — Stuart perguntou.

— Vai bem, não é mesmo meu amor! — Aslan falou com um sorrisinho de canto, e sorri de volta.

— Meu amor? E esse sorriso aí? — Maina falou com cara de impressionada. — Então está indo bem de verdade.

— É Maina, eu disse que estava tudo bem. — Aslan falou com ar de chateação.

— E quando a Atena se muda para a mansão? — Stuart falou curioso.

— Provavelmente, quando acabar esse semestre. — Respondi.

— Bom, faltam dois meses, como o Aslan está com isso? Morar e dormir com outra pessoa? — Stuart continuava interrogando.

— Já dormimos juntos, algumas vezes e estou me habituando a isso, não tem sido ruim, ao menos não como imaginei. — Aslan respondeu. — No final é questão de costume.

— Maravilha! — Stuart sorria.

Eu confesso que estava apreensiva com a ideia de morar com o Aslan, mas não tenho como voltar atrás, então vamos torcer para dar tudo certo, e que a nossa intimidade só cresça.

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