Nós saímos do hotel e, mesmo eu querendo mostrar meu pior lado, fiz a vontade da Nanda e fomos a pé até a tal galeria.
Os olhinhos dela brilhavam à cada rua, prédio ou vitrine que ela via.
Como é bom vê-la sorrindo de novo depois de tudo o que ela passou pra proteger à mim e a minha família.
Me peguei olhando a forma como ela sorria ao ver duas mulheres grávidas que olhavam uma vitrine de uma loja de roupas infantis, e me peguei pensando, como eu gostaria de um dia poder ter a oportunidade de talvez ser pai...mas eu não posso. Eu não nasci pra ter uma família minha, com mulher e filhos.
Eu fui treinado para assumir o lugar do meu babbo, pra ser o Don e comandar a máfia.
Fui treinado para matar usando minhas mãos como uma arma letal. Fui forjado pra ser insensível, e no único momento em que vacilei e me deixei levar...eu quase a perdi. E eu nem sequer pude viver esse sentimento.
Saio dos meus pensamentos com a voz baixa da Nanda.
- Don, nós chegamos. - ela diz, apontando a pequena loja com vários tipos de bonecas feitas à mão. - Pode entrar comigo? - pergunta, baixinho como sempre.
Ela parece ter medo de mim e isso me machuca mas me dá a certeza de que ela vai manter distância, e isso é bom.
- Se estou aqui é porque não vou deixá-la andar sozinha, não é mesmo? - respondo, duro. - Vamos logo! Não tenho o dia todo.
Nós entramos e ela escolhe a boneca, mas não permito que pague, o que a deixa bicuda o resto do caminho de volta ao hotel.
- Não saia do quarto! - digo,já no corredor de nossas suítes. - Peça o que quiser e coloque na conta da sua suíte, mas não peça ou beba nada alcoólico, entendeu? - ela assente. - Estarei na boate, se precisar de algo o Marco está no andar de baixo, basta ligar e ele virá. Qualquer movimento estranho, se tranque no banheiro e ligue pra ele imediatamente, entendeu Fernanda?! - ela assente novamente. - Eu não ouvi..- digo, sério.
- Sim, senhor Don Bruno! - diz, visivelmente irritada. - Boa noite.
Ela se vira e entra em sua suíte e eu suspiro longamente, antes de ir pra minha própria suíte, tomar um longo banho quente e me arrumar pra sair.
Passo a noite na minha boate em Manhattan. Tenho várias boates e outros investimentos espalhados pelo mundo. Sou um empresário conhecido, o que me ajuda a ser respeitado e a passar uma imagem de "homem de negócios".
Nem sei porque ainda me dou ao trabalho de selecionar essas püt@s pra me servir. São sempre artificiais e sem conteúdo, e no fim da noite só tem uma mulher que eu queria que estivesse comigo, mas essa eu nunca vou ter, então me contento com 2 morenas até bem bonitas e depois pago pelo serviço e as dispenso.
Já novamente na suíte, tomo outro banho pra tirar o cheiro de perfume enjoativo das mulheres e vou até a suíte da Fernanda, e como faço sempre, entro devagar usando um cartão extra que tenho, observo ela dormindo serena.
Dou um beijo em sua testa e a afago seus cabelos.
- Bons sonhos amore mio.
Cubro ela com o edredom e saio,trancando a porta e voltando pra minha suíte, onde eu vou dormir e sonhar com ela.
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Atualizado até capítulo 42
Comments
Isa Abreu
Já estou com ranço dele.
2025-01-30
2
Julia Santos
cara nojento
realmente não a mereçe
e vc mulher nem deveria voltar e sim achar um belo hm que lhe queira e lhe ame por inteira
2025-02-13
3
Anny Tiago
Vai chegar o mento que ela não vai aguentar a pressão e dizer que ele deveria tê-la deixado morrer.
2024-11-16
1