Mariana
Vou para casa, tentando criar coragem ao que tenho que fazer contar toda a verdade para o Ricardo não poderia passar de hoje, assim que chegou a casa está silenciosa encontro a Eva na cozinha terminando os últimos preparativos para o almoço subo para um banho queria-me limpar da sujeira toda que acredito ser na alma.
Depois de um banho demorado de chuveiro, vou para cozinha colocar a mesa para Eva.
Eva: — Como foi hoje o passeio?
Mariana: — Foi bom sair um pouco fui a cafeteria depois passei um pouco na casa da Helena.
Eva: — Que bom querida precisa sair para arejar as ideias voltar a sua vida.
Se ela tivesse idéia do desastre que foi não diria isso agora tenho certeza que deveria ter voltado para visitar o meu trabalho, era mais seguro que ir na cafeteria.
Mariana: — Sim, estava na hora, o Ricardo a Mel estiveram aqui enquanto eu estava fora?
Eva: — Sim, buscaram um rolo de papel pardo e tinta têmpera disseram que vão desenhar o céu penso que no jardim.
Mariana: — Acho que vou procurar eles e chamar para o almoço.
Ela concorda a sorrir respiro fundo e vou em direção ao jardim e vejo os dois deitados de barriga para baixo e era inegável a semelhança dos dois e daria uma foto bonita pai filha sorrindo e desenhando os olhos dos dois rasgadinho e apertado pelo sorriso.
Nessa hora o meu coração ficou apertado.
Mariana: — Oi posso ver essa arte?
Melissa: — Mamãe olha o cavalo que o papai desenhou!
Mariana: — Nossa realmente o papai desenha muito bem.
E não era mentira o desenho era muito real de um cavalo, tudo se resumia a um céu azul com nuvens, gramado uma grande árvore e um cavalo muito bem desenhado e várias flores desenhadas pela Mel era um bonito mural.
Mariana: — E essas flores eu amei.
Melissa: — Eu que fiz sozinha mamãe.
Mariana: — Agora meu amor vai lavar as mãos para o nosso almoço vou ajudar o papai a recolher tudo aqui.
Eu inicio a guardar tudo e ele para o que faz e fica-me observando, é irritante como ele podia-me ler tão bem e eu não saber como fazer isso com ele.
Ricardo: — Tá tudo bem?
Mariana: — A noite quero conversar com você.
Ricardo: — Tá quer falar depois do almoço posso, atrasar-me um pouco.
Mariana: — Não precisa a noite conversamos.
Ricardo: — Tá bom.
Terminamos de arrumar tudo e o almoço foi bom, o Ricardo perguntou-me como foi a minha saída, mas mantive-me num campo neutro, falei só o necessário depois disso ele foi para o trabalho.
A nossa tarde foi tranquila, mas eu não conseguia ficar calma estava com medo da reação do Ricardo de magoar ele, não me desculpar então estava uma pilha de nervos arrumei o roupeiro da Mel organizei alguns brinquedos passei a tarde caçando coisas para fazer fiz o jantar, esperei quando o Ricardo chegou do trabalho e foi para o banho e jantamos juntos e quando finalmente coloquei a Mel para dormir eu sabia que já era a hora de conversar com ele.
Mariana: — Ricardo entra aqui no quarto precisamos conversar.
Ele olha-me e tentar novamente avaliar-me assim como fez mais cedo e senta na beirada da nossa cama no quarto eu fiquei a caminhar pelo quarto sem o encarar não tinha ideia de como começar o assunto eu notava que ele estava tenso sem saber o que esperar.
Ricardo: — Começa pelo início o que quer me contar vai ser mais fácil.
Mariana: — Eu preciso que entenda que não fiz para te magoar aconteceu foi muito rápido.
Ricardo: — Você está-me assustando.
Mariana: — Hoje quando fui a cafeteria encontrei sem querer o Flávio, não foi premeditado nem poderia eu não tinha idéia.
Ricardo: — Aquele Flávio o que aconteceu.
Mariana: — Ele veio falar comigo, e convidou-me para ir numa casa que ele está para vender queria-me mostrar um dos meus jardins.
Nisso foi a vez do Ricardo levantar e andar de um lado para o outro pelo quarto.
Ricardo: — Eu não posso acreditar você não pode ser tão ingénua, ir para uma casa vazia com o seu antigo namorado Mariana!
Era um Ricardo diferente a minha frente tinha mágoa e raiva no seu olhar, mas em nenhum momento ele aumentava o seu tom de voz era controlado penso que isso assusta mais, não tenho ideia do que ele vai fazer.
Ricardo: — O que aquele crápula fez?
Ricardo: — Por que ir com ele conhecer um jardim seu poderia pedir para Helena ou para mim Mariana levar você.
Mariana: — Foi idiota da minha parte não pensei direito eu sei disso.
Mariana: — Ele mentiu-me falou que terminamos devido aos amigos dele, inventou toda uma história.
Ricardo: — Não tenho dúvida ele não é um cara legal, usar a sua amnésia para tirar proveito não me surpreende.
Mariana: — Ele beijou-me foi tudo muito rápido, quando percebi ele puxou-me e já estava naquele beijo.
Agora a raiva estava estampada no rosto do Ricardo, eu não poderia tirar a sua razão eu não deveria ter deixado o Flávio se aproximar ter aceitado ir para aquela casa foi errado eu não era mais uma adolescente não deveria ser impulsiva.
Ele foi a caminhar na minha direção eu fui a ir para perto da parede do quarto ao lado da porta, não tinha medo dele só não sabia qual seria sua reação.
Ricardo: — Queria esse beijo afinal você se lembra de como é namorar ele!
Mariana: — Ricardo tem que entender que eu me lembro, mas não escolhi isso é injusto você pensar assim eu não posso escolher.
Lágrimas escorrem pelo meu rosto.
Mariana: — Realmente pensa que escolheria esquecer o homem que escolhi viver a minha vida, toda a minha filha!
Ricardo: — Não está a ser fácil para mim também saber que a mulher que eu amo esqueceu de mim e ainda por cima, beijou o antigo namorado.
Ricardo: — O que sentiu?
Ricardo: — Droga Mariana!
Ricardo: — Já pensou em experimentar uma vez sequer o beijo do seu marido.
Ele fala isso e se aproxima ainda mais me encurralando contra parede colocando as suas mãos contra as paredes de cada lado dos meus ombros mas sem tocar em mim.
Ele inclina-se e ainda mais está com raiva os seus olhos me queimando como fogo me tirando o fôlego, mas ainda sim, ele espera a minha autorização ele para a centímetros do meu rosto eu fecho os meus olhos quando sinto a sua boca tomar a minha e não sei explicar o que acontece, em seguida a corrente elétrica espalhando no meu corpo todo, a urgência sua língua pedindo passagem o seu gosto seu toque na minha boca e tenho certeza que cada terminação do meu corpo já o conhecia e ansiava por seu toque.
Foi o beijo mais incrível e aconchegante que já experimentei era forte e, ao mesmo tempo, delicado era desejo e paixão ao mesmo tempo fazia a minha cabeça girar perder a novação do tempo e sentir meu corpo todo protestar quando ele interrompe o beijo.
Quando terminamos o beijo estamos os dois sem fôlego ele da soco na parede me trazendo novamente para a realidade, ele abre a porta do quarto sem falar mais nada e saí por um minuto aquele beijo fez eu esquecer todos os nossos problemas, mas, agora tenho a sensação que estraguei tudo dessa vez.
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Atualizado até capítulo 27
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