Respeito, carinho e lealdade

Magnus morde os lábios olhando de baixo para cima, e o seu olhar logo se encontra com o de Graziela. Magnus engole em seco, sentindo o seu membro ganhar um enorme volume embaixo da sua calça, e Graziela se sente completamente desejada. Ela sente a sua respiração ofegante, e tomada por uma coragem que nem ela mesma sabe de onde surgiu, ela apoia as duas mãos nos braços da poltrona, ficando mais perto do homem, que desvia o olhar para o decote do roupão, que lhe dá uma visão privilegiada dos seios da moça.

Sem dizer nada, Magnus coloca o notebook em cima da mesinha e puxa Graziela para o seu colo. Ela passa o braço em volta do pescoço dele, e aproximando os seus lábios do dele, ela o beija lentamente, com muito carinho, muito desejo, fazendo com que ambos suspirem. Os estalos dos beijos se é possível ouvir pelo quarto, assim como é nítido o desejo de ambos. Magnus se sente completamente embriagado pelo delicioso cheiro de baunilha que vem da pele da moça, que arfa ao sentir os beijos de Magnus pelo seu pescoço, ombros, fazendo o roupão deslizar entre os ombros dela.

— Você é maravilhosa! Uma verdadeira deusa! — Magnus surra, fazendo Graziela se arrepiar inteira.

Graziela arfa baixinho, voltando a beijar Magnus, mas dessa vez com muito mais voracidade, deixando explícito ainda mais todo o desejo de ambos.

Nesse momento, batem na porta e eles reconhecem a voz de Safira. Graziela se levanta para abrir a porta do quarto e Magnus entra no banheiro para tomar banho.

— Querida, desculpa atrapalhar, mas você viu a Talilane por aí?

— A Talilane? Não vi não. Por que? — Graziela estranha.

— Ela acabou sumindo do nada, faz um bom tempinho que ela não aparece e ela não é de sair sozinha sem a tia...

— Eu não a vi. A última vez que eu a vi, foi no momento em que ela estava no escritório. Depois disso, o Magnus e eu ficamos algum tempinho na beira da praia conversando e não vimos nada.

— Entendi... O Patrick havia mesmo contando alguma coisa sobre ter visto um momento bem complicado de vocês dois, mas eu fico muito feliz que tenham se acertado. Eu vou continuar procurando junto com o pessoal... me perdoe por ter atrapalhado vocês. — Safira dá um beijo no rosto de Graziela e sai.

Graziela fecha a porta e se senta na cama, liga a TV e se senta na cama. Ela segue mudando de canal até achar uma série de documentários que chama a sua atenção e ela vai assistindo, até que ela vê uma movimentação estranha na sacada, até que ela dá de cara com Antenor.

— O que quer aqui?! — Ela sussurra.

— Eu vim rápido. Eu vim somente lhe avisar que o Samuel esteve no Rio de Janeiro e o pai dele quer negociar com o Edrick. O seu pai ligou-me, quis saber mais coisas sobre você e eu usei a desculpa do morro ser muito bem vigiado para poder não dizer nada relacionado a você, nem ao Magnus, mas você precisa tomar cuidado, porque eles são como cobras traiçoeiras. Eu sei que eu vou pagar muito caro por estar lhe ajudando, mas eu não me importo. Você merece ser muito feliz, Grazi! Só tome muito cuidado com a sua família. Você precisa ganhar a confiança dessa família para que eles lhe protejam do que está por vim, porque eu sei bem que o seu pai não vai parar por aí, e é a sua mãe quem está por trás de tudo, sempre o manipulando. Ah, eu quem estou com a Talilane. Mas, vou solta-lá... logo você vai compreender o motivo pelo qual eu fiz isso.

Sem dizer mais nada, Antenor pula novamente a sacada, deixando Graziela totalmente confusa. Ela sente alguém atrás dela, e se assusta.

— Calma! Sou eu... — Magnus a tranquila, e se surpreende com o abraço.

Graziela aperta forte o homem, que retribui o abraço, dando um beijo no topo da sua cabeça. Magnus fica sem entender o motivo do abraço repentino e da sensação de medo que vem dela, mas ele só sabe que quer protege-lá de tudo e de todos. Mesmo sem entender o motivo, Magnus sente o dever de proteger aquela moça que parece tão indefesa, e busca nos braços dele um abrigo. Magnus vai acariciando os cabelos de Graziela, até que aos poucos, em silêncio, Graziela vai se acalmando. Ela levanta a cabeça e olha para Magus, dando um sorriso ao receber um beijo na testa e três selinhos.

— Aconteceu alguma coisa? — Ele segura o rosto dela com as duas mãos de maneira carinhosa.

Ela olha para Magnus e nega com a cabeça, e Magnua volta a lhe dar mais alguns selinhos. Ele a pega nos braços e a coloca na cama. Ele se deita e a puxa para cima do seu peitoral.

— Quer me contar o que está acontecendo?

— Não é nada demais. Só fiquei um pouco preocupada com a Talilane... A sua mãe me disse que ela acabou sumindo, todo mundo está atrás dela... vai que ela é igual a ex submissa maluca do Christian Grey?

— Tu anda assistindo muito filme erótico! — Magnus não segura a risada e Graziela acaba dando risada junto com ele.

— Para de dar risada! Eu estou falando sério. — Reclama manhosa.

— Eu sei, mas é que tu também tirou isso do fundo do baú.

— Para! Eu estou com medo, de verdade. Ela foi falsa comigo. Ela fingiu simpatia, quando, na verdade, estava pronta para abrir as pernas para você na primeira oportunidade.

— Mas, eu não iria comer. Ela poderia abrir, se arreganhar como bem entendesse, que eu não iria me sentir atraído por ela. Eu não iria querer nada com ela, e nem com nenhuma outra mulher. Eu tenho você! Eu sou uma pessoa bem determinada, e vai em busca de tudo aquilo que deseja ter, e você não é algo, mas sim, alguém que eu quero muito ter. Eu não vou abrir mão de ter você comigo só por horas de prazer com qualquer outra mulher, que não chegue nem aos seus pés. Como eu disse... não sou o cara mais romântico do mundo, mas eu garanto que terá todo o meu respeito, carinho e lealdade.

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