Mensagem e resposta

Esse mesmo. — Elisabete acena com a cabeça em afirmação.

— O que mais sabe?!

— Não sei de mais nada! Juro que eu não sei de mais nada! Esse homem está furioso, porque ele pagou caro pela Rebeca. Eu sei que ele não vai desistir de tentar...

— Pode deixar esse desgraçadø tentar! Ele NUNCA vai chegar nem perto da minha mulher. — Baruc encara a mulher. — Eu não quero que esse assunto saia daqui!

— Pode contar comigo nesse, Baruc. Eu estou atrás do Huisman há alguns meses. Esse filho da puta já está na minha mira, porque desde que ee chegou aqui no Rio, só tem me dado prejuízo.

Em casa...

Um bip é ouvido e Rebeca olha a mensagem. Ela começa a tremer, a chorar e assustada com a reação da amiga, Laiza pega o celular da mão dela.

— Dalila, por favor, peça algum vapor para chamar o Baruc.

— Ok... — Dalila sai desesperada, mas não encontra nenhum vapor na contenção.

Então, ela sai procurando por alguém, até que finalmente encontra um vapor e o pede para que a leve até a boca e nas mãos ela está com o celular de Rebeca. Assim que ela chega na boca, Magnus se assusta com a presença dela, e vai até a esposa.

— Dalila? O que aconteceu? Você está bem?!

— E-eu estou b-bem. É a Rebeca! A Laiza pediu para que eu mandasse um vapor vim chamar o marido da Rebeca, mas eu não achei nenhum deles na contenção, então eu vim até aqui para entregar isso...

Baruc pega o celular e começa a ler as mensagens e o seu semblante muda na hora. Nesse mesmo momento Ragnar chega com os pais da moça e a moça. O pai da moça olha desconfiado ao redor, e acaba olhando com um olhar malicioso para o corpo de Dalila. Nesse momento, Magnus dá um soco no homem, que cai no chão.

— Quer ficar sem os olhos, filho da puta?! — Magnus rosna, e Dalila o abraça, sem se importar com o fato de que se suja um pouco de sangue.

— Ainda bem que tu chegou, Ragnar. — Baruc olha para o amigo. — Estava querendo matar logo esse desgraçado do irmão da Thalia.

— Patrão, qual o motivo de estarmos aqui? — A mulher pergunta.

— Soube que a filha de vocês sofreu violência sexual por parte desse pau no cû aqui.

— Isso não é verdade, patrão. Essa menina vive inventando coisas para chamar atenção! É somente isso que ela gosta.

— Como pode dizer isso da sua própria filha?! — Dalila olha para a mulher.

— Não se meta! — A mulher grita.

— Olha como fala com a minha mulher, sua püta de merdå! — Magnus tenta ir até a mulher, mas Dalila o abraça ainda mais forte.

— Se tu tem amor a sua vida, é melhor começar a falar tudo o que sabe. Ou melhor, quero ouvir a sua filha.

Com medo, a moça acaba se encolhendo na cadeira, puxando as mangas do moletom.

— Pode falar, Jennifer! Pode contar tudo para nós, porque queremos lhe ajudar.

— O Ragnar está certo! Pode contar tudo á nós, tudo bem? Não sinta vergonha. Caso não queira contar para nós, pode contar para a Dalila, e ela vai apenas confirmar para nós tudo o que aconteceu.

— Eu... bom... eu conto. Mas, por favor... acreditem em mim! A primeira pessoa a abusar sexualmente de mim, foi ele! — Ela aponta para o padrasto.

— Para de mentir, Jennifer! É mentira dela, patrão! O meu marido nunca fez nada disso, e eu confio na palavra dele. Essa menina é uma grande mentirosa.

— Cala merdå da boca, ou eu vou cortar a sua língua, sua putâ. Pode continuar falando, Jennifer!

Atenção: Os diálogos abaixo poderào possuir conteúdos que despertarão gatilhos em algumas pessoas. Caso seja. sensível, pode pular para o próximo capítulo. Farei um resumo de todas as novidades nos diálogos no cap seguinte, para que não percam nadinha!

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— Eu nunca dei em cima do marido da minha mãe, nem nunca tente meui rouba-ló o dela, porque eu tinha somente dez anos quando tudo começou. — Ela enxuga as lágrimas. — Ela se casou com ele, quando eu tinha cinco anos de idade, e com o tempo, o homem que eu chamava de papai e acreditava ser um homem bom, foi se mostrando um homem horrível, asqueroso,super nojento, que me tocava de forma que me incomodava, além de me machucar muito, porque ele apertava forte os meus seios ainda em formação naquela época, até que ele coneçou a acariciar as minhas partes íntimas, passando o dedo e encaixando com força em todas as vezes que ele insistiam em lavar as minhas partes. Eu vivia dizendo pra ele que não precisava, que eu mesma poderia meevar e ele continua dizendo que nós iríamos fazer mais coisaz juntos, que não era nem para que a minha mãe sonhasse com uma coisa dessas, porque ele mataria a minha irmã mais nova, que também não é filha dele. Eu sofri durante anos nas mãos desse crápula e quando minha mãe soube, passou a me agredir todo santo dia desde então, além de sempre me colocar para fazer tudo dentro de casa sozinha, sem ajuda, e quando tudo já está limpinho, o marido dela tem o prazer de chegar e sujar tudinho. Há alguns meses atrás, quando eu estava voltando da missa, eu fui encurralada em um beco por ele — ela aponta para o homem sangrando no chão. — E ele me abusou! Ele me bateu, me estuprou, dizia coisas horríveis.

— Quais coisas?

— Ele dizia para mim que iria me matar, mas que antes disso, ele iria comer osejs olhos, a minha orelha, me chamava de putå, entre várias outras barbáries. Depois que ele abusou sexualmente de mim, contei tudo para a minha irmã, que é a única pessoa que acredita em mim, mas a minha mãe acabou ouvindo tudo, foi falar com a dona Elisabete, que disse que o filho dela mesmo drogado, não faria uma coisa daquelas e a minha disse para ela que sou mesmo uma mentirosa, que eu não valho nada, que eu sou uma grande putå, que isso e aquilo. Fizeram o pior comigo, eu não tive como me defender e nem quem me defendesse, porque a mulher que deveriam me proteger e cuidar de mim, colocou o homem que fez da minha vida um verdadeiro inferno pra dentro de casa, nunca acreditou em mim, e mesmo com ele sempre batendo nela, humilhando e traindo ela, ele acredita nele, que ele vai mudar, mas não acredita em mim, quando dizia tudo o que ele já fez para mim.

O vapor leva Dalila de volta para casa, enquanto Ragnar e Magnus começam a bater no padrasto de Jennifer, enquanto Baruc pega um facão e olha para a mãe de Thalia, que arregala os olhos.

— O-o que vai f-fazer?

— A sua filha mandou mensagens ameaçando a minha mulher, e agora, vou dar a resposta!

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