Capítulo 4 - HORA DO PRAZER

Após ter ficado quase uma hora embaixo de uma ducha quente e ter chorado rios, me sinto melhor. Coloco um vestido curto branco e ligo o notebook para estudar as matérias que perdi durante 1 semana.

— Amber? — Rose aparece na porta.

— Seu pai está na sala e quer te ver.

— Ele já chegou? — Pergunto curiosa.

— Faz algum tempo.

— Diga a ele que estou descendo. — Falo desligando o notebook.

— Sim, senhora. Já estou de partida, até amanhã, Amber. — Ela fala mandando um beijo no ar.

— Até amanhã! Rose. Boa noite!

Olho no espelho e ajeito meu cabelo. Estou há 6 dias morando aqui e há 4 ele esteve em viagem. Tivemos pouco tempo juntos e o pouco ele sempre evitava me olhar. Contudo agora eu quero entender o que ele sente, eu quero saber se ele me considera como sua filha ou uma intrusa. Eu estive esperando por esse momento impacientemente.

Desço as escadas e do alto vejo ele sentado no sofá tomando algo. Ele me olha por alguns segundos e faz um gesto com as mãos para que eu sente ao lado dele. Eu estou preparada para esse momento. Quero provocá-lo, quero saber se ele pensa em mim como filha ou se pensa como uma mulher. Ao sentar meu vestido sobe e eu percebo seu olhar no meu corpo.

— Como foi a viagem? — Sou a primeira a falar.

— Viagem de negócios é sempre cansativo. — Ele diz tomando um gole de conhaque.

A um silêncio entre nós dois. A TV está ligada e eu finjo prestar atenção na notícia até criar coragem para fazer e dizer tudo que eu quero.

— E como você ficou aqui durante esse tempo? — Ele quebra o nosso silêncio.

Eu olho para ele, seus olhos estão na TV. Ele está me evitando novamente. Eu preciso dizer tudo que eu quero ou essa conversa não vai fluir.

— Como eu disse mais cedo, senti sua falta. — Ele volta sua atenção para mim.

Esses olhos azuis me encaram tentando achar alguma resposta para o que eu disse.

— Trabalho muito, Amber. Essa é minha vida. Eu queria ter mais tempo para ficar com você. — Ele diz me encarando nos olhos.

— Posso te fazer uma pergunta? Eu falo.

— Claro!

— Você está feliz comigo aqui?

Ele pensa por alguns segundos antes de responder. Coloca o copo sobre a mesa e vira seu corpo na minha direção.

— É claro que eu estou feliz. Você é minha filha, esqueceu?

Eu deveria ficar feliz com essa resposta. Mas por algum motivo isso não me traz felicidade.

— Você ficou longe por quase 9 anos. Eu lembro de você como uma criança. Agora você aparece assim… — Ele para.

— Assim como? — Pergunto um pouco tímida.

— Você é uma mulher. A verdade é que eu esqueci de como é ser um pai. — Ele fala e percebo tristeza no seu tom de voz.

Chego mais perto e coloco uma mão na perna dele, ele tira o braço do encosto do sofá e acaricia meu cabelo.

— Eu te ensino a ser pai novamente.

Ele sorri para mim, esse sorriso é encantador.  Sinto que esse é o primeiro momento mais íntimo que temos desde quando eu cheguei.

— O que eu devo fazer, Amber? Para recuperar o tempo que perdi como o seu pai?

— Eu não sei. Vamos aprender juntos? — Pergunto.

— Vamos aprender juntos. — Ele repete sorrindo.

Eu realmente quero um momento de pai e filha com ele, e acredito que estou no caminho certo.

Deito em seu colo e coloco os pés em cima do sofá. Suas mãos acariciam meus cabelos. Esse é o nosso primeiro toque. Olho para minhas pernas, elas estão completamente de fora e uma parte da minha bunda também. Eu queria muito saber o que ele está sentindo agora. Na verdade, eu queria sentar no colo  e sentir suas mãos em mim.

Fecho os olhos para mandar esses pensamentos para longe. Ele continua acariciando meus cabelos em silêncio.

…

6:30 DESPERTADOR TOCANDO…

Acordo na minha cama. Assim que abro os olhos, lembro que estava na sala com Joseph. Ele provavelmente me carregou até aqui quando eu dormi. Me sinto renovada depois de hoje, dormi perfeitamente bem essa noite.

Levanto alegre da cama, tomo um banho e corro para cozinha. Ele está lá, fazendo o café da manhã. Vestindo um terno azul perfeito. Chego mais perto e o abraço por trás.

— Bom dia! — Digo animada.

— Olha, parece que alguém dormiu bem.

*Dormi melhor ainda por sua causa, "papai".*

— Eu dormi muito bem. Falo e solto o abraço.

— Estou indo para o trabalho, quer que eu deixe você na faculdade?

— Claro!

— Você só tem tempo de tomar um café. — Ele me passa uma xícara com café.

— Não tem problema, eu como alguma coisa lá.

Ele me espera no carro com a porta do passageiro aberta.

— O que vai fazer amanhã à noite? — Ele pergunta guardando e celular e ligando o carro.

- Acredito que nada. Por quê?

— Nós vamos jantar fora. — Ele me olha e sorri. — Eu queria ter te falado ontem, mas você acabou dormindo.

Jantar fora só nós dois? Isso é perfeito! Olho para Joseph sutilmente, ele está focado no trânsito com uma mão descansando ao lado do banco do carro. Aproximo minha mão e seguro a sua com força.

Ele olha para nossas mãos e logo em seguida para mim e da um breve sorriso. Eu sei que acabei de bugar o cérebro dele, nesse exato momento. Meu pai não tira suas mãos e mantém o nosso contato. Chegamos na faculdade, ele para o carro e olha para mim.

— Sua mãe me ligou ontem.

— O que ela queria? — Pergunto curiosa.

— Parece que você publicou uma foto com um garoto. Perguntou se eu deixei você namorar. — Ele fala e segura minha mão.

— Ah! Aquela foto. — Eu olho para os alunos no lado de fora da faculdade.

— É seu namorado?

— Você viu a foto? — Olho para ele que está me encarando.

— Ela me enviou a foto.

Ele está falando da foto que tirei com Benjamin na boate, beijando meu rosto.

— Ainda não é um namoro. — Falo tímida.

Ele tira sua mão da minha.

— Eu preciso trabalhar, Amber. Nos vamos mais tarde.

Ele fala e olha para frente, ignorando totalmente a nossa conversa. Eu saio do carro e ele acelera fazendo os pneus gritarem no asfalto. A maioria dos alunos olha na minha direção. Vou em uma lanchonete e compro algo para comer antes de entrar para faculdade.

As horas passam muito devagar. A aula está chata e fica pior ainda quando o Ben não está aqui. Ele faltou por algum motivo e eu quero saber o porquê.

📱 — Acordou atrasado hoje? — Mando a mensagem para ele.

📱 — Você acertou, gata. Não ouvi o despertador — Recebo sua mensagem em menos de 2 minutos.

📱 — O que você está fazendo agora?

📱 — Pensando em você. — Ele manda uma foto logo em seguida.

📱 — Gato! 😈 — Envio com um emogi de diabinho.

📱 — Não provoca. 😏

📱 — Ou?… — Mando provocando.

📱 — Você vai saber a próxima vez que eu te ver.

📱 — Isso pode ser hoje. Vem me pegar na faculdade? — Envio para ele.

📱 — Onde a donzela quer ir? Para minha casa ou para sua? — Ele provoca.

📱 — Relaxa, safado.

📱 — Eu já estou excitado, gata. Quer foto?

Que droga! Eu também estou ficando excitada no meio da aula. Mando uma mensagem dizendo que estou na aula e que não seria uma boa ideia apesar de ser tentador. Ele manda outra mensagem dizendo que pessoalmente seria melhor que qualquer outra coisa. Despedimos e volto minha atenção para o professor. Mia está do meu lado totalmente focada na matéria.

— Hey. — Sussurro para Mia.

- Oi!? — Ela me olha.

— Vou sair com o Benjamin depois da facul.

— Eu sabia que você era uma safada! — Ela sorri zombando.

— Ele é muito gato, Mia. — Falo cutucando o braço dele.

— Concordo. Sem contar que ele tá louco por você.

— É mesmo? — Sorrio envergonhada.

— Você sabe disso, boba!

Finalmente as aulas de hoje acabaram. Benjamin já mandou uma mensagem dizendo estar na frente da faculdade. De longe vejo ele encostado no carro. Calças jeans preta e uma camiseta justa branca. Ele está lindo.

— Parece que você chegou cedo. — Dou um selinho em sua boca.

— Faz 30 minutos. — Ele diz com um sorriso perfeito nos lábios.

Jogo minhas coisas no banco detrás e sento ao lado do Benjamin. Ele começa a dirigir.

— Para onde você quer ir? — Ele fala apertando minha coxa com uma mão.

— Você pode parar aqui se quiser.

— Aqui? — Ele pergunta curioso.

Pego no pau dele por cima da calça e Benjamin sorri. O sorriso mais safado do mundo. O carro tem vidro fume, ninguém vai nos ver. Ele dirige mais um pouco e para em uma rua vazia.

— Gata, a gente pode ir para um motel, ou até mesmo para minha casa. — Ele pisca.

Em resposta levanto e sento no colo dele. Ele não perde tempo e agarra minha cintura. Eu estou com muita vontade e não preciso de uma cama para fazer o que eu quero com ele.

— Garota você tá muito safada hoje.

— Vai continuar falando? — Sussurro e beijo a boca dele.

Ele enfia a sua mão por baixo da minha blusa até alcançar os meus seios. Sinto ele completamente duro ao esfregar-me na sua calça. Separo os nossos lábios e arranco sua blusa. Por um momento perco-me admirando o seu abdômen esculpido.

— Gosta do que vê? — Ele pergunta com uma cara de safado.

Coloco as mãos no seu peitoral e aperto. Ele deita o banco do carro e agarra-me pela bunda. Aproveito para abrir o zíper da sua calça e desço para colocar a minha boca nele. Pego o membro ereto do Benjamin e coloco para fora. Sem demora começa a chupá-lo.

— Porra! — Ele geme.

Estou muito excitada. Passo a língua sobre a cabeça do seu pau e ouço Benjamin gemer. Engulo ele mais um pouco e Benjamin diz que já está quase lá. Levanto o meu vestido solto Jeans e sento novamente no seu colo. Ele segura o meu cabelo e puxa-me para um beijo ardente. Os seus lábios são uma delícia de beijar. Com uma mão ele enfia para dentro da minha calcinha e começa a tocar-me. Eu tiro o meu vestido e jogo no banco no passageiro. Estou a usar apenas “lingerie”.

Após tocar-me por uns segundos e desliza suas mãos para o meu sutiã.

— Puta merda! — Ele geme.

Benjamin começa a beijar e chupar meus seios. Isso é muito gostoso, estou muito excitada.

— Ben. — Sussurro segurando seu cabelo.

— Fala, gata. — Ele continua chupando meus seios.

— Me fode!

Ele para o que está fazendo e olha nos meus olhos.

— Você tem certeza?

— É o que eu mais quero! — Falo.

Ele puxa minha calcinha para o lado e depois me guia segurando minha bunda e começo a sentar, bem devagar.

— Caralho, Amber, você é muito gostosa!

Fecho os olhos aproveitando essa onda de prazer maravilhosa que estamos sentindo e por um momento lembro de ver Joseph tomando banho. Enquanto o gostoso do Benjamin me fode, eu imagino aquele homem empurrar a porta do boxe e chamar-me para dentro…

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