Quem quer que o James morra, marque qualquer coisa nas alternativas.🤧
- Sim
- Não
...• James Windsor •...
Eu me descontrolei, estava cego pela raiva acumulada que descontei na única pessoa que não teve culpa. Helena não para de chorar desde o momento em que eu a toquei, me sinto um pouco culpado e arrependido, agora, que recobrei a consciência.
— Não acha que está exagerando? ( Pergunto e viro o rosto de Helena para mim)
Seus olhos estão vermelhos e inchados, seus lábios ressecados e as mãos trêmulas, não acredito que esteja assim só porque tr*nsamos.
— Você me machucou, James... ( Helena afasta seu rosto da minha mão e passa o lençol em volta dos seios, como se estivesse com vergonha de mim)
Suspiro e passo a mão pelos meus cabelos, tenho consciência de que a machuquei mas temia que isso fosse acontecer desde o início.
— Nós fazemos isso sempre... ( Falo com indiferença)
— Não, James. ( Helena se senta na cama e me olha incrédula) — Aqui não foi... Amor.
Rio, soando pelo nariz.
— Amor? Eu nunca disse que te amava, Helena. ( Falo e a mesma deixa lágrimas cair) — Você criou essa fantasia na sua cabeça só porque eu te tirei da sua casa, com a SUA família que te maltratava.
Decepção é aparente no rosto da mesma, sei que as minhas palavras estão machucando ela, mas não posso deixar que crie ilusões sobre sentimentos, que no qual, eu não sinto.
— Você... Nunca sentiu nada por mim? ( Suas palavras soam baixo, falhando algumas vezes) — Nem quando, passávamos a noite juntos?
Fico em silêncio, olhando para a lareira, confesso que as suas palavras me deixam confuso mas não posso me dar ao luxo de admitir alguma coisa por ela, ou por qualquer outra pessoa.
— Você só me usou, James?
A mesma ainda mantém seu olhar em mim, logo se levanta e anda até o banheiro, respiro fundo e me deito na cama, hoje o dia foi cheio.
.........
Acordo cedo, me levanto com os olhos pesados e não me surpreendo ao não ver Helena na cama, a porta do banheiro ainda está fechada, não irei incomodá-la, ontem estava um tanto transtornada, acho que ela precisa de tempo.
Termino de me arrumar e desço, tendo a insolente surpresa de ver meu pai, tomando café da manhã tranquilamente na sala de jantar.
— James... ( Fala ele fingindo empolgação, algo que não combina com um homem velho que nem ele) — Acordou mais cedo do que o esperado.
— Que surpresa mais desagradável, pai. ( Digo, vendo o velho limpar a boca com um guardanapo de pano)
Ele sorri e aponta para a cadeira à sua frente.
— Por que veio? ( Pergunto me sentando)
— Tive ótimas notícias vindo dos campos, as pessoas gostaram da nova senhora Windsor... ( Ele diz colocando os talheres à mesa) — Qual palavra usaram mesmo? Ah, é. Angelical!
Fico em silêncio enquanto as empregadas me servem, meu pai toma uma xícara de café e sorri. Não admiro as pessoas estarem impressionadas com a Elena, ela realmente tem um efeito interessante nos outros.
— Não vejo o porquê de sua presença aqui, então. ( Respondo, pegando o garfo e olhando para a comida no meu prato)
— James, você sempre me surpreendeu. Admiro muito a sua presunção e como se tornou tão insuportável quanto a sua mãe.
Aperto o maxilar, nunca tocamos no nome dela e sempre quando o faz, é sempre para desonrar a sua memória.
— Mandei alguém para administrar os campos por alguns dias, confio muito no seu potencial mas ele precisa retornar aos negócios.
— Ele? ( Pergunto com uma sobrancelha arqueada)
— Bom dia, Irmãozinho.
Olho para o lado e vejo quem eu menos esperava encontrar. Um sorriso ladino se encontra em sua face, o terno perfeitamente alinhados e os cabelos bem penteados, algo que remete a só um Windsor.
— Nicholas... ( Seu nome soa como uma lenda na minha boca, que no qual, as pessoas não se atrevem a dita-la.)
— Em carne e osso. ( Fala e anda até nós, trazendo sua elegância e arrogância consigo a cada passo)
— Vejo que houve prontidão de sua parte. ( Meu pai se dirige a Nicholas, com um sorriso no rosto)
— Eu diria equivoco. ( Respondo pegando a taça e tomando um gole de água)
— Não seja incoveniente, James. ( Nicholas responde enquanto sorri, com suas covinhas aparentes) — Depois de tantos anos, continua o mesmo escrúpulo.
— E você, metódico e consensual. ( Minhas sobrancelhas estão franzidas e minha mandíbula apertada, se tem alguém que repúdio mais que meu pai, é meu irmão)
Nicholas sempre foi um certinho metido a besta, mas isso é apenas um papel para todos acreditarem que é melhor, se tem algo que o desgraçado é bom, é em esconder essa mediocridade com uma máscara.
— Onde está a minha cunhada? ( Pergunta desviando do assunto principal) — Soube que se casou, isso é muito inesperado de sua parte.
— Também era da sua, até aparecer com Lydia grávida. ( Respondo e o mesmo me olha com um sorriso ladino)
— Sua memória está muito boa, dado ao fato de dizer que nem ao menos se lembrava de mim.
Me levanto e deixo o guardanapo em cima da mesa. Eu prefiro passar o dia fora, trabalhando, do que um segundo sequer com esses dois parasitas na minha própria casa.
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Atualizado até capítulo 37
Comments
Edina Fiori Locatelli
não
2024-03-07
1
Regina Vieira
claro que não ele tem muito que aprender ainda.
2024-02-16
1
Lulu 🌹
Claro que não!!!!!
2024-02-15
1