IV

...• James Windsor •...

Após sair da cozinha, subo até os aposentos, a qual me cederam por alguns dias até o meu retorno aos campos britânicos. Passo as mãos pelos cabelos e tento controlar o tesão crescente em mim, essa garota só tem dezoito anos, já estive com mulheres mais experientes e mais velhas que isso, por que ela me incomoda tanto? Talvez, pelo seu jeito inocente de enxergar as coisas, ou a sua doce voz com os seus olhos verdes que me deixam hipnotizado, mas, seja o que for... Tenho de me manter afastado dessa garota, não posso submetê-la a estar com alguém como eu, de lhe causar dores e a fatídica ilusão de um casamento perfeito, uma vida cabal com doces filhos. Esse não sou eu, posso me considerar um homem profano, com desejos discretos para não manchar a imagem das mulheres que no qual, se relacionam comigo, e é claro, a minha.

Visto uma blusa e ajeito minhas roupas, estou decidido a botar um fim nesse desejo insaciável de tomar essa garota apenas para mim.

.........

— Por mais que sua presença seja uma honra a nós, não acha que está tarde para vir ao bordel... Senhor, William? ( Um dos cafetões me recebe, abro um sorriso discreto e o cumprimento.)

Gaspard é um dos gerentes desse escórico lugar, onde as perversidades mais templárias ocorrem na calada das noites. Ele me conhece bem e sabe de onde vim, mas mantém a discrição para preservar a minha identidade, já que sempre o recompenso com uma quantia boa.

— Estava sem sono. ( Respondo e adentro mais ao local)

Olho em volta e vejo as famosas " Damas da noite", algumas dançando nuas e outras levando os seus clientes aos quartos reservados. Não posso negar que o s*xo explícito é bem comum por aqui, uma banalidade para todos os nobres de qualquer lugar, mas não existe regras ou títulos que impeçam que a promiscuidade ocorra nesse estabelecimento, já que sua fama é recém conhecida pelas ruas de Oxfordshire.

— O que você tem para mim hoje? ( Pergunto, mas já sabendo a real resposta de Gaspard, ele sempre tem algo novo e bom para mim)

— Foi até bom que me indagasse, senhor William. ( Gaspard sorri e me leva até uma das mulheres que dançam nuas, sem qualquer resquício de vergonha.)

Olho a ruiva com seios fartos - Que balançam a cada movimento de sua sensual dança - e bunda redonda. Ela sorri assim que me aproximo e passa a mão pelo meu ombro esquerdo.

— Faça-o feliz, Cai. ( Gaspard se dirige a ruiva e sai logo em seguida)

Olho a sua mão em meu ombro e a mesma aproxima as nossas bocas, pegando no meu queixo e me fazendo a olhar, desvio a minha boca da sua - Se tem algo que odeio mais do que gente dramática, são beijos. Uma futilidade criada para satisfazer desejos liberais entre ambos -. A mulher entende que não estou no clima para preliminares e chega sua boca perto do meu ouvido, o seu profissionalismo me deixa estático.

— Gosta do que vê? ( Pergunta ela com um brilho travesso passando pelos olhos castanhos.)

Fico em silêncio e passo a mão pela sua cintura larga, não é o tipo de mulher que me agrada mas é o que tem para hoje... Não que eu seja fresco, mas ultimamente estou preferindo as morenas.

Ela me leva até um dos quartos e sem cerimônia tira a minha calça, a todo momento me olhando com desejo.

A pego pelo pulso e jogo a mulher na cama, que dá um gritinho pela ação inesperada. Começo a tirar a calça e olho bem para a sua b*ceta com alguns pelos rasos e ruivos, assim como seu cabelo.

Meu pau já está rígido nesse momento, me aproximo da mulher e vejo a mesma se tocando, enquanto me olha a todo momento que se penetra com os dedos, seus gemidos são inteiramente calculados na medida certa, como uma verdadeira profissional do s*xo. Afasto sua mão e a prendo em cima de sua cabeça, posicionando bem em sua entrada e a penetrando.

A mulher geme alto e se contorce de baixo de mim, mas enquanto estou a f*dendo, meus pensamentos viajam... Tudo que eu enxergo na cama é Helena deitada, imagino seu pequeno corpo em baixo de mim, seus pequenos seios que cabem exatamente na palma da minha mão - Como se tivesse sido feitos para mim -

— Isso... AH! ( Ela grita enquanto se contorce e arqueia dramaticamente as costas)

Ignoro seus gemidos e tento me lembrar da voz da minha coelhinha, como seria os gemidos dela se eu estivesse a f*dendo... Isso acaba me deixando mais excitado ainda.

A mulher me joga na cama e sobe por cima de mim, franzo o cenho quando ela tenta assumir o controle. A pego pelo pescoço e a empurro na cama de novo, não gosto de que tomem as rédeas, não estou aqui para me divertir e sim para fazer com que Helena, saia dos meus pensamentos.

Acabo tirando meu pau de dentro da mulher quando sinto que estou prestes a g*zar. Desabando na cama e ofegante, ela me dá um sorriso e eu entendo o que ela quer, a sua parte. Tiro algumas moedas de ouro do bolso e jogo na cama, isso deve ser o suficiente para que seu " chefe" fique satisfeito com o seu trabalho. Visto minhas roupas e sai do quarto, enquanto caminho para fora do estabelecimento, vejo várias garotas bem novas andando pelo local, com homens velhos, muito mais velhos que elas - Poderiam ser vossos avôs -

Não há muito o que eu possa fazer nessa situação, a maioria dessas mulheres, vieram para cá bem novas, umas Sequestradas de suas famílias e outras pobres em busca de algum sustento. A pr*stituição nunca é uma opção própria, tenho certeza que essas moças gostariam de vivem em um castelo com a porra de seus príncipes.

Encerro a noite voltando para a mansão dos Wessex. A partir de hoje, não irei tocar na garota, posso acabar destruindo esse pequeno broto que tenho por perto... Não posso ser hipócrita comigo mesmo de pensar que com ela será diferente, não irei mentir para ela. Como eu havia dito, as mulheres para mim são só para prazer próprio, nada mais.

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