XV

Chego em casa com a recepção de alguns dos funcionários. Noto o olhar de Peggy - uma das domésticas - sobre mim.

— Boa noite senhores, como passaram vosso dia no vilarejo? ( Pergunta ela, pode estar sendo um tanto quanto intrometida mas talvez seja só preocupação)

— Excelente, de fato. O vilarejo tem o seu charme. ( Digo, mas Peggy se dispõem a me ignorar e mantém seus olhos no meu marido)

— Preciso que reúna a equipe e faça uma vistoria pela casa, deve estar limpa até depois de amanhã. ( James se refere a governanta, que com toda sua seriedade, assente com a cabeça)

Por dentro sinto um alívio ao vê-lo ignorar Peggy, mas me pergunto, o que ela quer dele? É uma clara dúvida que batuca na minha cabeça, mas tenho receio de expôr o que penso.

Subo as escadas e abro a porta de meu quarto.

— Não acha que vai dormir sozinha, agora que somos casado, não é? ( Olho para trás e me assusto ao ver James, bem próximo a mim)

— B-bem... Eu... ( Qual é, Helena. Pare de agir como uma adolescente histérica, você prometeu a si mesma que haveria mudança)

Ele não espera que eu termine a minha tentativa de pronunciar algo, revira os olhos e bufa, me agarrando pelo pulso e puxando para o seu quarto.

— J-james... Você está me machucando.( Tento tirar sua grossa mão de meu pulso, enquanto sinto seu aperto)

James fecha a porta atrás de nós e apenas a luz da lareira acesa, ilumina o ambiente. Sinto sua mão se desvencilhar de mim e o homem se afasta, fico o olhando ir até o toalete e escuto água cair.

— Que merda... ( Falo baixo, como um sussurro para mim mesma)

Começo a tirar as pesadas roupas e fico apenas com as íntimas, que não são as minhas próprias para dormir, James não poderia ao menos me deixar colocar meu pijama?

Minutos se passam e o mesmo sai do toalete, pingos de água escorrem pelo seu corpo, que mal é aparentemente, pela fraca iluminação do local. Meus olhos percorrem cada centímetro dele, cada extensão de seus cabelos molhados, abdômen... Me controlo ao máximo para não olhar mais para baixo, mesmo que seja algo comum entre pessoas casadas, e tive a infeliz sorte de descobrir sozinha, pois as particularidades paternais me previniram de muitas coisas sobre o meu corpo e a vida conjugal.

— Está curiosa hoje, coelhinha... ( James fala baixo, me pegando no flagra, olhando para o seu corpo)

Olho para o lado, tentando quebrar esse clima constrangedor que se forma, pelo menos para mim mesma. O estalar da madeira queimando é a única coisa que pode ser escutado no quarto, além de nossas respirações. James começa a andar

- em passos curtos - até mim, me encolho um pouco quando James pega uma mecha dos meus cabelos.

— Não seja tímida... ( Ele sussurra próximo a mim, enquanto leva a minha mão até o seu membro, passa os meus dedos em volta de sua extensão e mexe lentamente, fazendo movimentos de vai e vem)

Enquanto me auxilia nos movimentos, arfa e fecha os olhos, isso deve estar sendo prazeroso para ele. Meu coração se acelera a medida que seu sembro se endurece ao máximo na minha mão, saindo um líquido transparente e escorrendo pelos meus dedos.

James morde levemente o lóbulo da minha orelha, faíscas atravessam o meu corpo e os pelos se arrepiam. Suspiro e fecho os olhos quando sinto uma mão puxar meus cabelos para trás, consequentemente a minha cabeça vai junto.

— Sua pele é tão macia...

O único pano que cobria meu corpo é puxado, nua e exposta mais uma vez na frente do único homem que ousou me tocar, me fez sentir prazer e coisas que nenhum outro homem, me fez sentir antes.

— Seus seios são perfeitos...

Sinto meus mamilos se enrijecerem com o toque de James, minhas pernas ficam moles e tenho dificuldades em me manter de pé, sendo erguida apenas pelo braço do homem que rodeia a minha cintura enquanto apoio minhas duas mãos no seu peito.

— Seu cheiro... Seu gosto...

Uma protuberância é encostada na minha barriga, me forço a olhar para baixo mas a sensação dos dedos de James explorando meus seios e descendo pela barriga, me deixando em colapso.

— P*rra Helena, você me deixa louco.

Sou puxada com força, James cola os seus lábios nos meus, um beijo urgente , como se ele precisasse mais disso do que eu, mordendo meu lábio inferior e o puxando com certa força.

— Fica quietinha...

James sussurra no meu ouvido, depois de separar nossas bocas. O olho confusa e o mesmo me senta na beirada da cama, abrindo minhas pernas e se abaixando até a altura do meu colo. Me lançando um olhar sugestivo e passando a língua pelas minhas coxas até chegar na minha virilha, James lambe toda a minha extensão. Suspiro e jogo a cabeça para trás, quando ele chupa o meu clitóris, os gemidos são quase impossíveis de segurar.

— Quietinha, coelhinha... ( Pede de novo, e volta a chupar o meu s*xo.)

— J-james... ( Solto um gemido alto, quando ele pincela com a língua a extensão dos meus lábios)

— Eu mandei você você quieta, p*rra.

Me assusto quando sou virada com força, James deixa minha bunda empinada em sua direção e esfrega seu membro úmido na minha pele.

— Acho que você não entendeu que quando eu te dou uma ordem, coelhinha... ( O primeiro tapa vem) — Você tem que obedecer.

Solto um gemido de dor, quando o segundo, o terceiro, e o quarto tapa vem.

— Conta... ( Pede ele, com a voz firme)

— C-cinco... ( Fecho os olhos, sentindo os mesmo marejados pela ardência dos tapas)

— Seis... ( Sinto a primeira lágrima escorrer)

— Sete... ( James suspira pesadamente atrás de mim, como se isso fosse a coisa mais prazerosa que já tivesse feito em toda sua vida)

— O-oito... ( Outro gemido de dor enquanto falo)

— Nove... ( James pressiona cada vez mais seu membro na minha bunda, o que me deixa desconfortável pela excitação que se forma em mim)

— D...

James não me deixa terminar a palavra, puxa os meus cabelos para trás e enterra seu membro na minha b*ceta, os gemidos não são controlados e os espasmos que meu corpo dá enquanto sinto as estocadas bem fundo.

— Como... Você consegue ser tão apertadinha?... ( James fala ofegante, sinto seu membro pulsar a medida que entra e sai de mim)

Me sinto como um animal nessa posição, mas não deixa de ser prazeroso para mim... Tudo que conhecia sobre pureza e inocência, James arrancou de mim com apenas um toque, eu deveria odia-lo e repudia-lo por me tocar assim, mas tudo que consigo é me entregar a ele e sentir em cada ponto do meu corpo, uma sensação diferente proporcionada por esse homem.

James empurra a minha cabeça contra os lençóis da cama, acabo me sufocando com os panos em meu rosto, escuto seus gemidos baixos e grunhidos atrás de mim, ele parece estar processo de desejo, até mais do que eu.

— Você é a minha p*ta, só minha. ( Dá uma ênfase no " minha")

James desfere outro tapa forte na minha bunda, que ainda arde pelos outros dez que ele me deu.

— Repete. ( Ordena, enquanto crava seus dedos na minha cintura, com total força)

— E-eu... ( Mal consigo pronunciar uma palavra, tampouco pensar) — Sou a sua p*ta, só sua...

— Só sua, o quê? ( Puxa os meus cabelos para trás, levantando a minha cabeça e segurando o meu maxilar em seguida, pressinto que ficará marcado quando isso terminar)

— Só sua... Senhor.

James empurra a minha cabeça contra o colchão novamente, seguro com força nos lençóis enquanto sinto seu corpo se chocar contra o meu, o orgasmo chega e meus gemidos se intensificam, James percebe e aumenta as estocadas, o que me faz chegar ao ápice mais rápido. O homem sai de dentro de mim e cai ao meu lado na cama, mantenho meu rosto nos lençóis brancos enquanto vejo James ao meu lado, fitando o teto e respirando pesadamente enquanto pingos de suor rolam pelo seu corpo.

Tento me levantar para ir ao toalete, mas minhas pernas falham e eu caio de novo no colchão, James olha para mim e seus olhos param na minha bunda.

— Eu prometi que não iria te machucar... ( Fala e passa a mão pela minha pele, em tom vermelho misturado com roxo) — Mas você me tira do eixo.

Fico em silêncio, as palavras se recusam a sair, minhas partes íntimas doem, minha bunda dói, eu realmente não sei o que pensar sobre isso... Ao mesmo tempo que gostei do que fizemos, James me machucou, isso é errado?

O homem ao meu lado se levanta e caminha até a mesinha de centro, pegando um cigarro e colocando entre os lábios, acendendo logo em seguida.

Pego um pouco do edredom e me cubro, a vergonha sempre me toma depois do ato, me sinto suja, por mais que seja meu marido, penso-me ter a indecência de algo hediondo, que no qual, jamais poderei pôr-me ao passado novamente, pois o erro já está cometido.

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Comments

Ana Silva

Ana Silva

Uauuuuu

2023-10-09

1

Sabrina Santos

Sabrina Santos

caraca esse james é muito gostoso cara❤

2023-04-24

1

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