Cinco dias após o encarceramento de Bell, no Palácio real perto do alojamento do segundo príncipe, se ouvia enormes estrondos de peças se quebrando.
Dentro do quarto, tecidos estavam rasgados, o tapete estava fora de lugar, junto a também os móveis que foram lançados contra a parede, apoiado na mesa estava o segundo príncipe que tinha a respiração irregular.
--- Então você está querendo me dizer que a maioria dos nobres que estavam do meu lado foram roubados, todos ele, numa duas únicas noites?_ ele pergunta estressado.
O secretário que tremia ao dar o informe meche nos óculos a falar:
--- Sim, vossa majestade mais não foram apenas roubados.
O segundo príncipe mira o empregado que tinha a cabeça baixa.
--- Parece que a maioria das propriedades deles foram todas destruídas numa única noite, os vândalos botaram fogo em tudo e até agora não sabemos quem são_ conta o homem.
--- Ora seu_ aperta a mão com força, dando um tapa no rosto do homem logo em seguida, rangindo os dentes ele mira fazia a janela_ eu quero que se livrem de toda a família real, quero a cabeça da imperatriz mais a da princesa e quanto a Bell, a tragam para mim ainda hoje.
O empregado com o rosto todo inchado acena com a cabeça a sair do quarto fechando a porta, a deixar o príncipe sozinho.
Mais tarde, no Palácio das rosas tanto a imperatriz quanto a princesa se trancaram no quarto secreto, quando souberam da ordem imperial, sem tem como ajudar a Bell, só lhes restava rezar para que a jovem saísse ilesa desta situação.
No enorme corredor, caminhando armados os soldados param de frente ao quarto onde estava Bell, lá o comandante bate na porta, sem ouvir nenhum barulho ele chuta a madeira, deram mais dois chutes e se agruparam em três tentando empurrar a enorme e pesada porta que não se movia.
"Mais o que raios lhe passa a esta porta" gritou o comandante a jogar o gorro no chão cuspindo logo depois, juntando forças eles tentavam mover a porta sem saber que do outro lado ela tinha o guarda-roupa, a cama de casal, mais algumas coisas todas juntas impedindo a entrada dos guardas. Lá dentro do quarto, mirando tudo cuidadosamente a segurar a taça de chá na mão estava Bell.
--- Eles não recebem treinamento, não?_ perguntou Bell, a tomar o chá tranquilamente.
--- Senhorita, não seria bom fugir?_ perguntou Eric.
Bell, mira para o secretário que a mirava, eles sabiam que não tinham como fugir, afinal a janela estava muito longe do chão, nisso só restava uma coisa a se fazer ou era se render ou simplesmente pular pela sacada cometendo suicídio. Suspirando a moça coloca a xícara na coxa a mirar fazia a porta.
--- Sabe, minha mãe sempre me disse que se tinha interesse em algo era para lutar por isso, e se algum dia alguém tentasse me ferir eu podia cortar o pescoço dele, sabe o porquê ela disse isso?_ perguntou Bell.
----Não?
--- Porque se eu posso lutar para conquistar o que eu quero, porque devo me render ante alguém que me quer fazer mal, se é assim eu prefiro lutar antes do que simplesmente me matar, e se eu ver que não tenho escolha sei que terei dado o meu melhor ao menos_ explica Bell.
" Pam"
O barulho de algo batendo na porta a mexendo faz Bell, suspirar com um breve sorriso.
---- Me dê a minha sombrinha_ fala Bell.
Eric, ouvindo o pedido dela, pega o objeto e a da, Bell, se levanta e mira ao rapaz se aproximando dele lhe tocando a testa.
---- Foi pouco mais foi divertido lhe ter aqui comigo_ ela fala sussurrando no ouvido de Eric, que a mira.
--- Senho...
Bell, tocas os lábios frios de Eric, que surpreso a mira a ver o sorriso dela, antes da jovem mirar fazia frente.
Após duas horas, batendo na pesada porta os guardas finalmente conseguiram abri-la, respirando pesado eles passam os objetos que estavam impedindo a entrada deles.
--- Senhorita Bell, o segundo príncipe exige a sua presença na sala do trono_ falou o comandante.
Bell, que piscava a mirar o homem começa a bater a sombrinha na mão.
--- Hmm! Que estranho achei que iam ser mais rápidos ao abrir a porta, mas vejo que me enganei_ disse Bell, a abrir um sorriso irônico_ então Comandante se cansou?
O comandante de bigode, morde a boca a mostrar os dentes, ele estava zangado, tudo por culpa desta jovem moça que interferia no trabalho deles.
--- Ora sua, guardas a peguem e levem para a vossa majestade_ berra o comandante.
--- Eeh! Huhu! Pelo visto o príncipe se precipitou de novo, nem foi coroado e já é chamado de vossa majestade, coitado_ fala Bell, apertando o botão da sombrinha, a girar o apoio dela_ quando ele ira aprender que se apressar a comer na hora ira sempre queimar a língua.
--- Feche a boca, não se atreva a falar assim de vossa alteza_ reclama o comandante.
--- Ora comandante estou errada, ou melhor dizendo fique quieto o senhor_ fala Bell, tirando duas bolinhas da decoração da sombrinha dela, as jogando na direção dos guardas, elas caem no chão batendo bem no pé deles.
" Bang"
De repente uma enorme explosão de fumaça aconteceu, tudo ficou cinza com um cheiro forte indescritível, o comandante que cobria a boca mirava a sua volta tentando enchergar a sua frente, quando do nada o barulho dos gritos dos seus colegas mais o som das lâminas das espadas sendo empunhadas o fez tirar a sua espada do bolso quando algo frio lhe toca o pescoço a sentir alguém atrás dele.
--- Vejo que devia ter se aposentado meu senhor_ aproxima os lábios do ouvido do homem sussurrando_ está muito lento.
Com uma pancada atrás do pescoço do homem Bell, torce os lábios acenando com a cabeça, sem dúvida os treinos de luta que teve com o tio Tarkan, haviam sido bem úteis. Cobrindo a boca Eric, apenas conseguia ouvir os gritos dos homens sem conseguir ver nada a frente com toda a certeza a sua senhorita era alguém diferente e muito misteriosa, algo que o estava a deixar ainda mais intrigado.
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