De volta a mansão, Eric, caminhava pelo salão em silêncio, fazia poucos minutos que retornara da capital onde viu aquela cena laranjada de frente ao seus olhos, o fogo era visível nos olhos de Bell, que mirava pela janela.
Um escalafrio pela espinha o fez ver que aquela mulher que tinha na sua frente era um puro mistério, como ela sabia sobre a vida passada dos outros e, porque fazia aquilo de interferir onde não foi chamada, mesmo não tendo perguntado nada, sentiu a sua vida em risco, quando ela estalou o dedo, a colocar o dedo médio no pescoço.
... " Não se atreva a contar a ninguém, o que ouviu aqui"...
Foram estas palavras que ele sacou, após ela o encarar depois de dize-las. Era como se a vida dele estivesse nas mãos dela, justo daquele pequeno corpo que parecia se quebrar com só segurar uma.
" Senhor Eric?"
Uma voz o tira dos seus pensamentos se virando nota ser a senhora Marta.
— Senhora Marta_ ele fala.
A mulher que tinha as mãos na cintura o mirava, com o rosto sério.
— Se vai limpar duas vezes, por favor não se esqueça que cuidar da senhorita é o seu dever_ ela fala.
— Não se preocupe senhora, eu não me esqueço, porém ela esta dormindo agora.
— Uff! A jovem dama sempre dorme após o trabalho dela, fazer o que_ mira ao rapaz que a mirava_ parece-me que está intrigado com algo, meu caro?
— Huh!_ Eric, abre um sorriso seguido de um suspiro
A senhora Marta, que notava o que havia passado, suspira.
— Olhando o seu rosto agora, sinto estar encarando revendo a expressão da mãe da senhorita_ ela fala.
— A senhora trabalhou para ela?
- Sim, na verdade foi a mãe da senhorita quem me salvou a seis anos atrás, a Bell, era tão pequena, as duas eram muito similares tanto em aparência quanto em personalidade_ fala Marta, a lhe aparecer na mente uma imagem na frente de um trem onde uma mãe com a filha a miravam, elas tinha o rosto borrado mais estavam sorrindo_ enfim, se a senhorita lhe contou sobre o trabalho dela, vejo que ela confia em tu.
"Confia, ela me ameaçou cortar o pescoço" pensou Eric, forçando um sorriso.
— Huhu! Me pergunto como era a mãe da senhorita para a senhora falar tão bem dela.
Após estas palavras Eric, nota a mirava de surpresa de Marta, que piscava.
— Achei que tinha notado meu rapaz_ ela fala surpresa.
— Notado o quê?_ ele perguntou.
— A mãe da senhorita, é a mulher do retrato que fica justo na entrada do quarto dela_ fala Marta.
— Fala do retrato da senhorita Serena, a dama corvo_ pensa_ elas são bem parecidas, então.
— Huh! Não meu jovem, a mãe da senhorita é a dama corvo, a famosa Serena Lavande ( nome de solteira), e depois de casada ficou Serena Matthews_ explica Marta.
— Eim?_ Eric, arregala os olhos em choque_ espera, espera um pouco, a famosa dama corvo a esposa do grão-duque William Matthews, ela é filha desta Serena?
— Sim, senhor_ fala Marta, surpresa_ ora! Não sabia? pensei que já tinha sacado meu jovem.
— Bom, bem que as achei semelhantes, mais mãe e filha, e o pai dela...
— É o senhor William_ fala Marta.
Eric, estava surpreso ele conhecia a história da grã-duquesa Serena, através de um livro que leu, quando mais jovem, o pequeno conto contava a história baseada na verdadeira dama-corvo que saiu das cinzas e superou a todas a mulheres em tão só três meses, o livro contava o quanto ela sofreu nas mãos dos pais, mais a vida com o marido, a moda quê ela gerou e ficou na rainha Cloe, até os dias presentes, mais o seu desaparecimento após ela ter sido dada como morta, junto ao esposo que sumiu, depois da queda do antigo imperador. E pensar que a senhorita para que ele trabalhava era filha deste casal.
— Senhor Eric!_ Marta, o chama.
— E pensar que a senhorita Serena, teve uma filha, ouvia muitas histórias do povo na época dizendo que ela morreu após ajudar ao novo imperador a subir ao trono, porém nunca pensei que ela tinha sobrevivido de verdade.
— Sim, a senhora Serena, é alguém com garra ela vivia gritando com a Bell, para que ela tomasse cuidado, devia ter visto as duas_ fala Marta, com os olhos lacrimosos.
Eric, notava uma sensação de tristeza nos olhos da senhora Marta, que mirava fazia baixo, com isso apareceu-lhe na mente o rosto do irmão quando ficou assim na morte de um ser querido.
— Pelo visto a Serena, foi uma boa mãe, mesmo após não ter tido ninguém por perto para ajudá-la.
Marta, mira para Eric, e apertando o nariz ela bate na saia.
— Bom ora de retornar ao trabalho_ ela fala.
— Sim, senhora.
Eric, levantou a vassoura e com isso os dois saíram do salão fechando a porta, enquanto isso no quarto de Bell, ela recebia uma carta o que a fez abrir um sorriso de leve a apoiar a cabeça no vidro, fazendo carinho o corvo que tinha entregado o bilhete.
..."Não se esforce muito, está querendo me matar quando eu estiver longe?" ...
— Haha! haaa! A mãezinha, não sou mais criança, não precisa ser rígida comigo_ fala Bell, a olhar para a carta, ela pega um papel e começa a escrever nele_ eu estou bem, como regularmente e faço exercícios, meio exercício, um terço, sei que não lhe engano, estou-te esperando da sua única e amada filha Bell, espero mais novidades pronto.
Bell, fechou a carta a colocando no envelope onde, colocou no cilindro pequeno preso ao pé do corvo que pegou uma isca de carne e saiu voando pela janela, Bell, o mirou ir embora voando por aquele enorme céu azul.
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