cap 5

Maia, mirava com os olhos arregalados a Bell, que tinha um rosto sério e sereno sem demonstrar nem um pouco de dó.

— Com isso dito, Marta, confio em ti para fazer a documentação final_ fala Bell_ irei descansar, se tiver mais algum problema me comunique.

— Pode deixar comigo senhora_ responde Marta.

— ESPERA_ grita Maia_ acha mesmo que acaba aqui?

— Mais é claro_ disse de costa para eles_ não se esqueça que a errada aqui é a senhorita, afinal de contas ninguém pediu para me roubar primeiro, fique grata ao menos de não ir para a prisão no momento.

Dito estas palavras, Bell, abriu a outra porta do quarto dela e entrou a batendo. Mais tarde, Marta, fez o que foi pedido e despediu as duas moças. Com isso apenas ela e Eric, permaneceram naquela enorme mansão.

No horário de almoço ele seguiu a mesma rotina, bateu na porta e ia deixando o carrinho quando um rangido o faz se virar notando que ela tinha sido aberta, ele entrou e começou a servir o almoço, porém tinha um pequeno problema.

Naquele enorme silêncio abrumador, a senhorita Bell, mirava para a jarra de suco que continha flores dentro, sentada na cadeira de madeira estando em silêncio.Eric, tentava prestar a maior atenção possível nas suas mãos e no que tinha que fazer, entretanto, era quase impossível, um corvo estava na janela, lhe chamando a atenção junto ao pijama da senhorita.

Era comum uma mulher se cobrir evitando mostrar o corpo para outros homens, isso fazia parte do livro sagrado delas, nunca revelar a pele desnuda a quem não fosse o seu esposo, contudo, Bell, parecia não se importar com esta regra. Ainda de pijama quase transparente e mostrando parte do peito dela, Eric, tentava evitar mira-la o máximo que podia.

— Está tudo bem senhor Eric?_ perguntou Bell, repentinamente.

— Mais é claro, senhorita, por que pergunta?_ perguntou a encher a taça.

— A sua voz está tranquila, mas os seus olhos não.

— Senhorita, eu não… _ ele fala se virando a encara-la quando os olhos vermelhos dela o miram.

— Entende-me, eu sei, vejamos é a sua primeira vez observando um corpo de uma mulher com apenas um vestido simples?

— Não é que...

— Hmm! Então o senhor já viu mulheres com vestidos simples_ ela fala o interrompendo_ quantas delas não eram prostitutas?

— Ugh! Eu não quero lhe ofender senhorita, mais usar um vestido assim...

— Vai em contra a sua ética de que uma boa mulher tem que se cobrir toda_ fala e se levanta.

Bell, se aproxima de Eric, o encurralando na mesa e com o dedo do meio o colocou no peitoral dele.

— Se for trabalhar aqui terá que me ver vestida assim quase o dia todo, quero que saiba que eu odeio usar roupa incomoda em casa e se tentar fazer algo, justificando que eu lhe provoquei, fique preparado, os meus amigos gostam de carne humana.

" Arrgh"_ grita o corvo na janela como se tivesse entendido.

Eric, em silêncio mira a mulher e suspirando e tendo uma voz serena fala.

— Sim, senhorita eu levarei em conta as suas palavras_ ele falou se curvando em sinal de desculpa_ se me der licença.

Eric, saiu dali suspirando, sem dúvida nenhuma está senhorita era uma mulher de personalidade forte, depois disso ele foi a cozinha para se encontrar com a Marta, para lhe dizer se ela podia entregar as refeições para a dama, porém não teve nem tempo de falar que veio uma grande bomba para cima dele.

Dia seguinte, de manhã cedo, Eric, acordou como sempre se trocou, tomou café e foi para o trabalho dele.

" Tock tock"_ bate na porta do quarto da senhorita.

— Pode entrar_ responde uma voz vindo de dentro do quarto.

Eric, respirou fundo e entrou, com isso o seu trabalho de secretário particular começou ou era para ser assim.

"Sei que a senhorita disse para me acostumar mais, como me acostumo?" pensou Eric, tendo um tique nervoso no olho direito.

O trabalho passado por Marta, era fazer que a senhorita tomasse sol ou saísse um pouco para caminhar, porém para isso Eric, tinha que ir acordá-la de agora em diante, porém não ia ser nada fácil.

Na enorme cama macia, com várias almofadas espalhados por todos os lados, num conjunto rosado claro, lá estava ela, dormindo com o rosto tranquilo lembrando as esculturas de anjos que se via em jardins, abraçada a um travesseiro, tocando a pele desnuda, no tecido a esconder o rosto da luz do sol.

— Como a acordo_ disse murmurando, seria fácil se ela estivesse com roupa, porém agora_ ugh! É um hábito de sono, bom não reclamo.

Eric, tinha um amigo que também dormia sem nada posto, por isso, estava acostumado a este hábito, entretanto era a sua primeira vez observando uma mulher com este hábito, ainda mais uma nobre, as quais sempre dormiam com várias vestes.

— Senhorita já é de manhã_ ele fala.

— Só mais um pouco_ ela fala a apertar a cara no travesseiro.

Eric, sem saber como levanta-lá olhou para o lado onde ficava a janela e viu uma mesa redonda onde nela tinha vários livros em cima, mirou para a senhorita ainda dormindo e suspirou, minutos depois ele estava lendo um livro sentado em volta daquela mesinha, esperando um sinal de que a senhorita acordasse, com isso começou-se a sua nova rotina diária.

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