Num navio não muito longe da costa, uma mulher de vestido longo ao estilo cauda de sereia caminhava pelo convés aliviada por estar finalmente de férias, após a ida da filha a capital e logo após o amigo ter começado uma família, ela finalmente teve a tão desejadas férias.
— Unf!_ a mulher respira fundo quando nota a mirada de alguém, ela olha para o lado a ver apenas um homem longe de costa para ela, suspirando, olha para o oceano_ será que a Bell, está bem, fico preocupada toda a vez que ela não me contacta.
Colocando a mão direita no chapéu o segurando a evitar que ele fosse embora com o vento, mira fazia cima, eram três dias já sem receber uma carta da filha que vivia na capital. Ela franze a sobrancelha quando nota a aproximação de um homem de terno e que carregava uma bandeja na mão.
— Senhora a sua champanhe_ ele fala.
— Eu sinto, mais não pedi nada.
O homem sorridente olha para o lado a apontar para o senhor que estava de costa para eles.
— Aquele cavalheiro pediu para entregar uma taça a dama_ disse o homem.
A mulher olha para o homem que estava lá longe quando nota a mão do senhor, que segurava o apoio do navio. A moça abre a boca a acenar com a cabeça fazia o empregado.
O senhor que estava de costa mirando o oceano vê uma taça parar do lado da mão dele, nisso ele mira fazia o lado.
— Vejo que ainda continua com cabelo_ fala a mulher.
— E eu vejo que você continua igual a quando era à 20 anos atrás_ fala o homem com os olhos postos na mulher que o mirava_ Serena.
— Você já envelheceu um pouco, William_ fala Serena, a notar os olhos vermelhos do ex-esposo _ parou de usar a droga que mudava a cor dos seus olhos?
— Decidi viver como eu era de verdade, faz muitos anos que já não uso mais a droga.
— Devo dizer que os olhos vermelhos combinaram mais em ti, vejo que a Bell, teve a quem puxar_ fala Serena, lembrando o rosto da filha.
— Soube que ela se parece e muito a ti.
— Não viu um retrato dela que lhe foi enviado?_ perguntou Serena, surpresa.
— Vi mais a ver pessoalmente com toda a certeza deve ser diferente.
— O segundo encontro ela tinha quantos anos mesmo? 14?_ pergunta Serena.
— Por aí, foi antes dela ter feito o debute dela, ainda me pergunto como ela me encontrou ainda mais estando sozinha.
— Ela é esperta _ sente orgulho da filha.
— Sim, muito esperta, ela conseguiu algo que nem eu consegui em anos.
Serena, sem entender mira a William, que a encarava nos olhos.
— Ela me encontrou em apenas uns meses enquanto eu levei mais de 10 anos para te encontrar_ ele fala com voz fria.
— Sente remorso?
— Não_ ele balança a cabeça negando_ sinto raiva por não a ter visto crescer, mais admito que fiquei orgulhoso quando vi que ela tinha a sua garra em não ser igual as demais mulheres que sentam quando ouvem uma ordem, você criou-a bem, ela vive com a cabeça erguida e segue o caminho que ela deseja algo, que eu não pude fazer quando tinha a idade dela. Minha filha é uma cópia de minha esposa.
— Ex-esposa_ corrige Serena.
— Eu não assinei os papéis de divórcio.
— Sim, mais se me lembro o senhor casou-se com outra_ reclama Serena.
— Isso porque pensamos que você morreu, quem pensaria que a senhorita estava a trabalhar como dama de companhia da princesa_ reclama William.
— Sim, mais após tantos anos com toda a certeza o nosso casamento já foi cancelado.
— Ele só é cancelado após a morte de um de nós e eu ainda estou vivo e não pretendo lhe dar o divórcio_ continuava a reclamar_ mesmo que fuja de novo eu continuarei a lhe perseguir.
— Eu não estava fugindo, qual é agora não posso viajar fora, sabe quantos anos fiquei presa naquela mansão quando jovem.
— Vinte anos?_ ele fala.
— Isso vinte anos, a mesma idade da nossa filha, a filha que pode conhecer vários lugares do mundo graças a mãe dela_ fala Serena.
— Sim, ela conheceu vários lugares o problema foi que você a criou sem mim, sabe o surpreso que fiquei quando soube ter uma filha?
Os dois começaram a discutir, atraindo a atenção dos turistas que estavam ali perto presentes. O casal brigava sem notar a presença das pessoas ali em volta, ficaram ali por horas até começaram a tomar taças de champanhe enquanto reviviam o passado por meio das discussões. Nisso as horas se passam.
Dia seguinte, de manhã, num dos quartos Serena, na cama coloca a mão no rosto quando sente uma dor de cabeça lascada.
— Droga, bebi demais _ ela reclama se sentando quando nota o corvo na janela_ Blane?
Serena, coloca os pés no chão quando nota estar sem o vestido de ontem a noite, ela coloca a mão na testa a se voltar a mirar o corvo, ele era mais importante agora, pensou se levantando indo até o bicho.
— Oi! Blane, como vai?_ perguntou pegando o bicho_ huh?
" Pam"
A porta do banheiro se abre a ser William, que arrumava o cabelo a olhar para a janela.
— Quanto falta para chegarmos a capital?_ perguntou Serena, a estar de costa.
— Uhm! Uns três dias talvez, porquê?_ ele perguntou.
Serena, se vira a encarar o marido, que de roupão a encara com o rosto sério.
— Temos que voltar e rápido_ fala Serena.
William, notando a expressão da esposa na hora sacou que algo passava na capital e Bell, devia estar involucrada o ocorrido.
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