Quatro dias após Bell, ter sido levada ao Palácio imperial.
Casa do conde Matthews, na sala de estar onde apenas os adultos estavam reunidos, o barulho se um vaso se quebrando alertou que estava a acontecer uma briga no lugar.
— Por que, pediu o divórcio para a rainha?_ pergunta Madeleine, zangada_ sabe a vergonha que me fez passar?
— Isso você irá superar com o tempo_ reclama o conde.
— Superar?_ balança a cabeça_ por sua causa viverei como a vergonha da sociedade.
— Isso não teria acontecido se você não tivesse se casado com aquele imbecil.
— O senhor, que permitiu o casamento pai_ fala Madeleine.
— Isso, porque eu cresci a tomar as minhas próprias decisões sozinho, eu te criei para fazer o mesmo mais pelo visto não deu muito certo.
— Como?_ grita Madeleine.
— A Bell, tinha toda a razão desde o início.
— Como que Bell, tinha razão?_ perguntou Madeleine, mais irritada.
Madeleine e o marido, foram castigados em separado, simplesmente por ela ter assinado os papéis de divórcio a deixando isenta do julgamento do companheiro e da amante dele. Algo que ela deixou irritada, por ser uma nobre divorciada era algo terrível para o status que ela tinha na sociedade.
— Ela mesmo veio a minha casa e pediu para eu fazer algo sobre o seu casamento que ia à ruína_ reclama o conde.
— Ela sabia desde o início que ele tinha uma outra mulher?_ perguntou Madeleine.
— Sim, ela sabia.
— Como ela.
Madeleine, aperta os lábios com força a apertar as suas unhas contra a sua pele, tudo era culpa da sua prima, o qual ela simplesmente dizia ser falsa, afinal o tio que ela nunca viu na vida, nem sequer apareceu uma vez para conhecer a suposta filha que havia tido.
— Parem já os dois_ uma mulher de cabelo amarrado interrompe a conversa, ela passa o filho de quatro anos para a dama de companhia e encara ao marido e a filha_ querido tem que se expressar direito, senão a Madeleine, não irá, entende-lo.
— Eu estou, não está vendo?_ disse o marido nervoso.
— Está mesmo, pois agora mesmo sinto que está a culpar a sua sobrinha pela situação que a nossa filha se encontra?_ Mônica, fala_ já se esqueceu do que a Bell, disse-lhe?
— Ugh! Não, não me esqueci.
Madeleine, olha para os pais e sem entender nada.
— O que a Bell, disse?_ ela perguntou aos pais que se olhavam.
O marido, suspira.
— Quando a Bell, me contou o que estava a passar, eu falei que não me envolveria no seu casamento, nisso ela simplesmente se suspirou e ficando de pé disse:
" Se não irá fazer nada eu não te obrigarei, porém, tio eu não irei ficar quieta observando o sofrimento da minha prima, ela só está nesta situação porque o senhor fez uma escolha errada, se não a protegeu antes ao menos a proteja agora"
Nisso Bell, foi embora sem me contar mais nada, e quando soube do ocorrido no Palácio da rainha, uma carta da Bell, chegou dizendo que devia apressar-me e salvar a minha filha que era o mínimo que podia fazer.
— Madeleine, o seu pai não teve um amor fraternal, por isso, para ele é difícil se expressar quando ele tem algo que deseja proteger, nós sentimos muito filha, simplesmente pensamos que você tinha escolhido direito o marido com quem desejava partilhar uma vida_ fala Mônica.
Madeleine, que era encarada pelos pais, suspira a apertar os olhos, as suas mãos suadas apertavam o vestido com força, a sua boca tremia a abrir para dizer algo.
" Bam"
Os três olham para a porta da sala, tinham ouvido um enorme barulho vindo da entrada da casa, Madeleine, não teve nem tempo de abrir a boca quando de repente a enorme porta se abre e ela vê uma mulher de aparência idêntica a sua prima, só lhe mudava a cor dos olhos e maduridez da mulher que com o rosto sério os encarava.
— Quem...
— Serena?_ pergunta Mônica, atropelando as palavras da filha.
Madeleine, que mirava a mãe e a mulher na entrada, fica surpresa, "Serena", aquela Serena, a sua tia que se casou com o meio-irmão do pai dela. Olhando para a porta vê uma figura de um homem loiro aparecer de trás da mulher, o senhor que segura o ombro da mulher a tenta acalma-la.
— É sério, William?_ fala Alphonse, surpreso.
O homem loiro, bem mais bonito que o pai de Madeleine, encarou ao casal:
— A quanto tempo irmão.
— Vejo que ainda estava vivo, ainda bem_ disse Alphonse, se sentindo aliviado de ver o seu irmão mais novo com vida após tantos anos longe de casa.
— Sim, e..._ William, mira a esposa que o encara zangada.
Serena, mira aos três presentes na sala e respirando fundo, fala:
— Onde está a Bell?_ perguntou aos três que se encaram_ digam logo onde está a minha filha?
Se assustando com o tom daquela mãe, Madeleine, levanta a mão tremendo assustada quando a mirada da tia para sobre ela.
— Ela foi convocada ao Palácio a mais de três dias _ fala Madeleine.
— Como filha?_ pergunta Mônica, surpresa.
Madeleine, engole seco antes de falar:
— Parece que o segundo príncipe planeja uma rebelião, a Bell, foi levada para o castelo a três dias atrás e o tio caiu enfermo, faz mais de três dias que ele não sai do quarto.
— Madeleine, você sabia disso e não me contou?_ reclama Al.
— Eu estava furiosa tá, e parece que a Bell, chamou a atenção do segundo príncipe, se ela se casa ao menos não seria mais solteira e eu não teria que ouvir mais reclamações dela.
Todos os presentes, fecham os olhos a colocar a mão na testa, a situação era feia e pelo visto ninguém sabia de nada ainda, retirando algumas poucas pessoas que estiveram no Palácio três dias atrás, o lugar fechado estava completamente inacessível.
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