cap 13

Caminhando de volta por uns dos jardins do Palácio imperial, Eric, mirava em volta anotar estar sozinho com Bell, que ia à frente dele.

Eles tinham acabado de sair da festa do chá, após ter ocorrido todo aquele escândalo, a rainha convocou a todos na hora para saber o que se passava a pedir desculpas pelo ocorrido.

As convidadas iam embora, enquanto os envolvidos foram dirigidos para o julgamento, acompanhados da majestade que não quis esperar, afinal uma das envolvidas na briga era sobrinha de sua majestade.

Eric, observando a situação ficava mais impressionado com a esperteza da sua senhorita, a festa organizada com a maioria das damas (sendo) elas solteiras, as poucas casadas que estavam no local eram amigas da prima da princesa, e juntando todas as peças tudo foi um perfeito teatro armado.

— Senhorita, posso fazer uma pergunta?_ perguntou Eric.

— O que deseja perguntar?_ ela fala caminhando sem mira-lo.

— Se sabia da traição do marido de sua prima, porquê não lhe informou em privado?_ ele pergunta.

— Simples, ela não me ouviria_ parou de caminhar a olhar para trás_ sabe desde que apareci a cinco anos atrás, ela começou a ter ciúmes de mim.

Eric, confuso pisca o olho a mirar a senhorita que o encarava.

— Haa! Quando eu apareci a cinco anos atrás, na mesma hora em que a sua majestade e o conde me virão, eles souberam que eu era filha do meio irmão deles e a certeza ficou marcada quando o meu pai enviou uma carta dizendo, que eu era a filha perdida dele, nisso com o tempo Madeleine, não quis aceitar-me quando viu o carinho que o pai dela me tratava_ explica Bell_ e após o meu debut ela quis começar a chamar a atenção da sociedade.

— Sendo que na verdade ela queria chamar a atenção dos pais_ interpreta Eric.

— Sim, o problema era que o meu tio o Conde sempre dizia, se você escolher este caminho eu quero que arcaique com as consequências sozinhos, vocês são adultos e devem tomar responsabilidade das suas ações, com base nesta educação, ele nunca se interferia nas escolhas dos filhos, e com base nesta educação que ele teve, o meu tio não se meteu na escolha da minha prima ao escolher o marido dela.

E este foi o erro dele, ao não se meter na escolha do marido da filha, Madeleine, acabou se casando com um casal nova na esperança de que o pai fizesse algo, porém o Conde, nunca mexeu um dedo na esperança de que sua filha estivesse certa com as escolhas delas.

— Senhor Eric, sabe qual é a maior vergonha para uma mulher casada hoje em dia?_ perguntou Bell, do nada.

— Ter a sua vida exposta para os outros?_ ele chutou.

— Também, porém tem mais, se você se divorcia você virá a chacota da sociedade, por isso, que mesmo que Made, odeie o marido ela não se separa dele, mesmo tendo se arrependido ela aprendeu que quando se casa a sua vida de casados é um problema da esposa.

— Sim, e… _ fala Eric.

— A minha mãe ensinou-me desde pequena, se um casamento está frio é porque tem algo de errado com os dois, nunca se culpe sozinha, pois um casamento não se mantém só da esposa, se não esta feliz com a pessoa que divide a cama então vá embora e seja feliz sozinha, pois se depender dele você só irá ficar doente até morrer _ conta Bell, se lembrando do rosto triste da mãe quando sempre lhe contava está frase_ ela sempre me dizia para me lembrar destas palavras.

— Entendo_ fala Eric.

— E seguindo estas palavras eu sigo em frente e ajudo pessoas que não conseguem sair do vício da reencarnação, pessoas que ao contrário da minha mãe, não conseguem seguir em frente_ fala Bell, apertando a saia do vestido.

— Senhorita...

Eric, ia falar algo quando nota a aproximação de alguém, com os cabelos ruivos e dos olhos verdes, a não ter nada da aparência do pai, o homem se aproxima com a roupa que continha acessórios em ouro. Bell, nota o silêncio de Eric, e levantando o rosto olha para o lado na direção do recém-chegado, nisso franze as sobrancelhas.

— Que expressão mais fria_ fala o homem ruivo.

— Eu digo o mesmo, segundo príncipe_ fala Bell.

— Nem uma apresentação minha querida prima?_ perguntou o príncipe.

O olhando a boca de Bell, torce abrindo um sorriso.

— Como se você me vê-se como uma prima, certo o meu querido primo_ ela fala.

O príncipe, zangado estala a língua, a apertar a mão com força mais forçando um sorriso ele continuava a mirar a moça que não via a um bom tempo.

— Tem andado sumida ultimamente, me perguntava se estava doente?_ ele perguntou mudando o assunto.

— É claro que não, eu apenas não gosto de sair e me encontrar com ratos por aí, sabe toda vez que os vejo sinto vontade de chuta-los com força, para nunca mais aparecerem na minha vista.

Escutando a conversa, na hora Eric, sacou que os dois primos não se davam bem pelo tom frio que conversavam.

— Uma hora a senhorita irá se arrepender destas palavras minha querida prima_ fala o príncipe.

— Acredito que não, então se me der licença.

Bell, passa de lado ao príncipe ficando de costa para ele o rapaz zangado range os dentes.

— Soube que agora tem 20, se quiser eu posso lhe apresentar a um dos meus amigos para ser seu futuro pretendente a marido, o que acha?

Bell, que estava de costa ouvindo tudo suspira.

— Não sou idiota, sei o que está pensando agora mesmo, mais esqueça meu caro, nunca irei me casar com um dos seus amigos idiotas e muito menos irei compartilhar a cama contigo.

Após estas palavras Bell, foi embora sem mirar ao segundo príncipe que tinha o corpo tremendo de costa para ela, quando de repente ele abre um sorriso a olhar para trás observando a costa da jovem, nesta hora Eric, teve um mal-pressentimento.

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