cap 14

Eric, teve um mal-pressentimento quando notou a mirada do segundo príncipe, em Bell, que ia embora sem se importar com a presença do rapaz.

E assim sem se ligar para nada ela voltou a rotina normal dela que se baseava apenas em dormir até que num certo dia alguns soldados do Palácio aparecem na entrada da mansão dela, com uma mensagem.

O recado era o seguinte, Bell, havia sido convocada ao Palácio real para ser uma convidada dos príncipes, se ela se negasse seria levada a força, notando ter algo de errado Bell, permanecia em silêncio quando via a Marta, arrumar as suas malas.

— Marta, quero que se esconde evitando ser vista ou encontrada por alguém_ fala Bell, a segurar uma das suas sombrinhas.

— Como quiser senhorita, mais e o senhor Eric?_ perguntou Marta.

— Ele escolherá para onde deseja ir_ fala Bell.

A porta se abre e Eric, aparece segurando o casaco dele debaixo do braço.

— Irei junto a senhorita_ ele fala como se estivesse acabado de escutar a conversa das duas_ e parece que será difícil sair daqui com a agitação dos corvos.

Bell, que mirava o determinado que era Eric, continuava a segui-la a fazer tudo o que ela queria, a moça se levanta a abrir a gaveta de sua pentedadeira onde tira uns papéis os dando ao homem junto a uma caneta.

— Assine aqui_ ela fala.

Eric, acreditando ser o contrato de emprego pega a caneta assinando o nome dele, nos papéis, Bell, os pega e os dobrando passando logo em seguida para Marta.

— Entregue estes papéis ao templo Marta_ fala Bell.

— Sim, senhorita_ fala Marta, pegando os papéis.

— Use a passagem secreta e fuja quando estivermos a sair, dúvido muito que deixaram você livre quando não estivermos mais aqui.

— Eu entendo minha dama, tome muito cuidado_ fala Marta.

Marta, pegou a capa dela e indo para um quadro na parede que ficava no quarto de sua senhorita ela o vira abrindo uma pequena passagem, local onde ela pula a ir no meio da escuridão. Bell, fechou a entrada e pegando sua sombrinha mirou a Eric, onde juntos acenaram com a cabeça.

Do lado de fora da mansão vários corvos gritavam a voar em círculos, entre eles o que foi criado por Bell, sai do grupo, a sair voando afastando-se dos outros corvos. Na entrada Bell, entra na carruagem e junto ao secretário os dois vão embora rumo ao Palácio.

No caminho em silêncio, Bell, mirava a janela quando de repente pergunta algo:

— Por que vem junto, o senhor pode fugir quando bem entender?

— Não sou de ir embora sem terminar o meu contrato e também, sinto que se continuar com a senhorita a minha vida monótona tomara um novo rumo_ responde Eric.

Bell, abre um pequeno sorriso a mirar a Eric, que abaixava a mirada, sem dúvida os poucos dias que passaram juntos foram os suficientes para deixar Eric, nas palmas das mãos da moça que quanto mais ele conhecia mais ela lhe era interessante.

A viagem foi longa e quando eles chegaram ao Palácio foram impedidos por outros soldados que já estavam na entrada.

— Saiam da frente_ gritou o soldado que chegava.

Os que estavam na entrada miraram a carruagem e acenando com a cabeça se aproximaram dos cavalos.

— A rainha pediu-nos para leva-la até o Palácio das rosas onde a convidada ficará_ disse o soldado.

— O príncipe disse...

— O príncipe tem menos autoridade que a rainha, se desobedecer, o senhor irá perder a cabeça_ ameaça o soldado da entrada.

Os soldados que chegavam fazem uma expressão de zangados, mesmo assim atacando as ordens dos soldados da rainha eles passam a guarda dos convidados para os outros e com isso seguiram embora. A carruagem seguiu sumo ao Palácio da rainha onde lá Bell, desceu acomodada de Eric.

— Senhorita Bell_ cumprimentou o soldado que a ajudou.

— A rainha tem bons ouvidos, lhe diga que eu agradeço_ fala Bell.

— A rainha só fez um favor a filha da melhor amiga dela_ fala o soldado_ aqui a senhorita estará mais segura, porém tome cuidado o rei está doente e o lugar está cheio de inimigos.

— Diga a rainha que considerarei as palavras dela e sim tomarei cuidado, só peço que fiquem de olho na princesa, por mim_ disse Bell.

— Como quiser senhorita_ fala o soldado cumprimentando.

Após a conversação Bell, entrou no Palácio das rosas lugar onde ficaria uns dias junto a Eric, eram só eles dois no meio de tantos inimigos em volta. Um erro e um dos dois estariam mortos, a rebelião havia começado.

Enquanto isso uns dias depois, o pequeno corvo o qual saiu de casa viajava pelo céu, indo rumo ao oceano, ele batia as asas encarando aos fortes ventos quando de repente vê a vista um navio, voou até uma sacada de um dos quartos lugar onde pousou para se limpar e gritar de repente.

— Já vai_ fala uma voz feminina abrindo a porta a notar o pequeno pássaro de asas pretas_ oi! Blane, já voltou?

A mulher de cabelo longos castanhos pega a ave a notar não ter uma carta presa ao pé dele, franzindo as sobrancelhas a morder os lábios sente que algo ruim está a passar na capital.

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