cap 17

Na mansão do conde, todos estavam mais calmados, apesar da situação em que Bell, se encontrava.

Na sala de estar, com todos sentados nos sofás repartidos em casais, mais Madeleine, que estava sozinha a jovem moça não parava de mirar para os tios, ela estava surpresa de que aquele homem era irmão mais novo do pai dela.

O homem loiro de uns 40 anos mostrava a bela aparência ao contrário do pai, que já estava com alguns fios brancos na cabeça.

— Madeleine_ chama Mônica, notando as olhadas da filha fazia o tio_ se comporte.

— Sim, mãe_ disse a jovem tossindo a encarar a tia.

Serena, tomava chá sem nem prestar atenção a sua volta, suspirando mais calma ela pergunta:

— Então, pelo visto o segundo príncipe está interessado na minha filha?

— É o que parece, senhora Serena_ disse Madeleine_ muitos já observaram as várias miradas que ele dá a Bell.

— Com a beleza que é a Bell, é óbvio que muitos homens se fixariam nela_ fala Mônica, elogiando a filha de Serena.

— Ela teve a quem puxar_ disse o conde a colocar a xícara no prato a encarar o casal que tinha na sua frente.

Serena e William, miravam ao conde, eles não tinham como negar, afinal Bell, era uma mistura perfeita dos dois, desde o cabelo até o formato dos olhos. Serena, mira fazia o chá pensando em como devia estar Bell, sozinha naquele enorme Palácio sem a ajuda de ninguém, mesmo estando ao lado da rainha com toda a certeza o príncipe não se contentaria a tentar fazer algo fazia a jovem, mordendo os lábios ela houve passos apressados.

" Pam"_ Serena, levanta a cabeça a mirar fazia a porta, onde estava uma senhora de cabelos brancos a respirar irregularmente.

— Uff! Finalmente_ fala a mulher quase sem fôlego_ a minha senhora você voltou.

— Marta?_ disse Serena, virando a cabeça para o lado.

— É um prazer em revê-la, minha senhora.

Marta, andava com as pernas moles. Serena, se levantou a segurar a senhora pelos braços, a abraçando logo em seguida.

— Ainda bem que está bem, minha amiga_ disse Serena.

Marta, balança a cabeça a encarar a moça que a mirava com olhos amorosos e gentis, nisso ela abre um sorriso quando se lembra de algo.

- Minha senhora, a sua filha_ mexeu no bolso da saia_ pediu-me para levar isto ao templo a um tempo atrás e eu ia levar para ela, mais quando eu vi a senhora de cavalo a caminho daqui eu vim o mais rápido que pude.

— Está tudo bem Marta_ fala Serena, acalmando a amiga, quando pega a carta e a abre a lendo direto.

William, querendo saber o conteúdo do envelope vai atrás de Serena, e lê junto o conteúdo escrito no papel, minutos depois com um sorriso e um suspiro Serena, mira a Marta.

— Marta, eu escreverei e a senhora irá envia-la para mim o mais rápido que puder_ fala Serena, a mirar fazia o conde_ conde o senhor sabe por acaso quais são os nobres mais cercanos do segundo príncipe?

O conde sem entender mira a esposa que o encara a acenar com a cabeça, nisso cruzando os braços ele acena com a cabeça.

— Ótimo, quero que me dê os nomes deles, preciso de tempo e não temos, ainda mais para quando, Tarkan, chegar_ explica Serena.

— Para que precisa do Tarkan?_ perguntou William, a segurar os ombros de Serena.

— Tarkan, é o único com mais poder entre nós todos, por isso, preciso dele, além do que ele é tio e padrinho da Bell, com toda a certeza ele não apoiará que alguém como o mimado do segundo príncipe toque as mãos dela.

— Entendido_ disse William_ mais sobre a carta?

— Isso, foi uma escolha da Bell, se ela quis então que seja assim, porém dúvido muito que isto irá segurar o segundo príncipe_ morde o dedo_ se ele deseja a Bell, com toda a certeza ele será capaz de toma-la a força.

William, respira fundo apertando os dedos no ombro de sua esposa que estava preocupada.

— Está tudo bem, Bell, é forte e esperta com toda a certeza ela irá fazer algo para se defender deste maluco_ fala William, tentando acalma-la.

Era o que Serena, queria, porém, ela sabia que mesmo se a filha soubesse lutar, a força de um homem era maior que a de uma mulher, ainda mais se ele estivesse com vários outros ao lado dele, pensando nisso ela não tinha escolha a não ser usar a sua arma secreta, algo que foi feito a pedido dela e guardado a sete chaves numa maleta evitando que alguém pegasse ou roubasse, porém, para salvar a sua filha ela não tinha outra escolha a não ser usar aquilo.

Enquanto um plano era planejado na mansão do conde no Palácio imperial, no castelo das rosas, num dos quartos que ficava afastado de tudo e qualquer coisa, o enorme lugar que tinha a porta fechada, lá dentro trancada estava Bell, estirada na poltrona a se servir de um delicioso chocolate quente.

— Haaa! Como é bom ter férias_ disse Bell, a apoiar a cabeça no braço de Eric, que estava ao seu lado_ está com medo Eric?

— Não senhorita_ disse cansado, fazia mais de três dias que eles estavam ali trancados, por sorte ao menos o quarto tinha um quarto para empregados embutido_ por sorte temos os seus corvos que trazem comida.

Desde que foram trancados, ninguém entrava no quarto para lhes dar água ou comida, devia ter a mão do segundo príncipe nisso tudo, para fazer com que Bell, se rendesse a ele. Porém algo que ele não contava, era simplesmente o fato da jovem estar a receber comida vinda em cestos, trazidas pelas aves que ela criava, Marta, enrolava tudo junto a uma carta e mandava sem que ninguém soubesse. Enquanto todos estavam preocupados do lado de fora, lá dentro Bell, se sentia estar em férias, afinal fazia quatro dias que ela não trabalhava e apenas relaxava a usar camisola em todo aquele espaço vazio e seilcioso acompanhada de Eric, que apenas lia livros e conversava bem pouco com ela.

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