O Marido Não Consegue Controlar A Sua Esposa - Extras

O Marido Não Consegue Controlar A Sua Esposa - Extras

cap 1 A famosa mansão fantasma

Um quarto escuro onde a única luz vinha da enorme janela, uma poltrona pintada de ouro com um estofado em vermelho e nela sentado estava ela.

Uma mulher que parecia ter sido feita dedo a dedo, um belo corpo exuberante, usava uma camisola branca longa de seda mostrando parte das pernas, peitoral a mostra, a manga curta da camisola mostrava os braços finos e pele leitosa, que não parecia ter nenhuma cicatriz. Cada traço do seu rosto bem desenhado, fazia dizer que ela era uma boneca em vez de um ser humano, não tinha marcas nem nada, a boca bem desenhada com um tom rosa-claro, os enormes olhos vermelhos brilhantes, um cabelo castanho-claro longo liso em cima a ter pontas cacheadas no final, os seus fios brilhavam na luz do sol que passava pelas frestas da janela, olhando o cabelo Eric, se lembrava das teias de aranha, banhadas a luz do sol após uma longa noite chuvosa.

Apoiando a cabeça na mão, com as pernas cruzadas ela mirava aos três presentes, duas deles estavam no piso de joelhos e o homem de cabelo loiro de máscara estava em pé com as mãos juntas na frente a olhar a dama de camisola.

" Clinc"_ pousa a xícara de chá na mesinha de centro ao lado, chupando os lábios mira aos três a franzir as sobrancelhas, joga uma taça no chão que rola até as mãos das duas mulheres que tremiam.

— Então, quem irá começar a explicar primeiro?_ perguntou ela num tom suave e frio.

Eric, que mirava a mulher nos olhos nem sequer imaginava que ela era a patroa dele, afinal tinha certeza que o folheto na página do jornal dizia uma senhora, está moça não tinha nada de senhora estava mais para uma jovem de uns 20 poucos anos.

Para entender melhor como ele parou ali, voltaremos um pouco no tempo.

Um mês atrás numa mansão no centro da cidade, um lugar onde funcionava uma organização que servia a família imperial.

Uma carruagem para no portão e dela desce um homem de preto que usava um chapéu também da mesma cor da roupa.

Ele passou pelo portão e bateu na porta, que se abriu uns segundos depois, da sua chegada ele foi recebido por um jovem de cabelo preto, com olhos brilhantes e animado fala:

— Finalmente você voltou Eric.

— Faz muito tempo, vejo que você cresceu Fred_ responde o homem a retirar o chapéu revelando uma máscara, o qual cobria apenas o lado direito do rosto, ele passa a mão no cabelo do jovem quando nota a aproximação de uma mulher também de cabelo preto e de sardas_ Edna.

— Faz muito tempo Eric_ fala Edna, cumprimentando_ vejo que o senhor continua bem.

— Sim, e os outros onde estão?

— O John, está num orfanato, e o restante saíram de compras_ ela explica_ já o seu irmão te espera no escritório.

— Entendo, obrigado Edna_ ele fala retirando o casaco.

Eric, após o ter se encontrado com uns conhecidos, foi direto ao escritório e abrindo a porta se da de frente com o irmão que tinha o cabelo loiro mais escuro que o dele, olhos azuis iguais ao dele, e de ombros grandes. O rapaz escrevia quando levanta a cabeça a mirar para frente.

— Está atrasado Eric_ ele reclama.

— O trânsito não ajudou muito_ fala Eric, se sentando.

— A temporada social começou, a cidade ficará lotada por uns dias_ disse a notar a máscara no rosto do irmão_ como tem estado?

Eric, que notou o jeito de preocupado do irmão coloca a mão na máscara, abrindo um pequeno sorriso.

— Já estou bem, a ferida se fechou por completo.

— É o que eu espero_ disse o irmão_ então voltou por algum motivo em especial?

— Hm! Estava pensando em arrumar um emprego, perto da capital.

— Só isso, se quiser eu te ajudo com isso_ oferece ajuda.

Porém, Eric, balança a cabeça, após ter sarado das férias graves que sofreu na última missão, ele queria se encontrar agora, queria construir algo só dele feito com o próprio esforço.

— Quero algo só meu irmão_ disse a mirar o jornal_ e também não posso trabalhar aqui na capital devido ao meu rosto ter sido descoberto.

— Tem razão, já tinha quase me esquecido disso.

A três anos atrás numa missão falida o rosto de Eric, foi revelado ao povo como um assassino de sangue frio, na missão que deu errada ele sofreu grandes perdidas.

— Droga, se não tivesse sido pela facção do segundo príncipe_ fala batendo as mãos na mesa.

— Parece que a rainha perdeu o poder dela_ responde Eric.

— A rainha Chloe, ainda tem poder o problema está na aliança dela que está a perder força, muitos estão a usar o fato dela ser uma mulher para atacá-la_ suspira_, mas esquecendo sobre isso, como pretende arrumar um emprego.

— Acredito que já encontrei um_ fala Eric, mostrando o jornal.

— Um emprego de secretário particular da mansão das rosas, está louco?_ perguntou.

— Não, por quê?

— Dizem que aquele lugar é assombrado_ se encosta na poltrona_ ninguém aguenta ficar lá por mais de um mês, dizem que a dona da casa é uma megera tão feia, que por isso, evita sair para fora do quarto.

— Hm! Entendo, mesmo assim irei, preciso do dinheiro para me sustentar.

— Faça o que quiser Eric, só tome cuidado para não acabar morto por um fantasma_ disse o irmão.

Eric, não tinha medo de fantasmas, porém estava decidido a conhecer a mansão, enviou uma carta e logo uma semana depois após o envio recebeu a mensagem de que foi contratado, achou estranho no início, mas ao ver o salário aceitou na hora o emprego, foi aí que tudo começou.

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Comments

Silvano soares Da cruz

Silvano soares Da cruz

oii

2024-08-26

0

Suely Rodrigues

Suely Rodrigues

qual o nome do livro anterior a esse?

2023-11-24

3

Ver todos

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