Amizade — O que foi, chico? Por que ainda não abriu a sala do zelador?
Chico — Amizade, você não sabe onde o pássaro pôde ter ido?
Amizade — Não... até mesmo as pessoas que voltaram conosco, não estão aqui, mas porque está a perguntar isso?
Chico — Não sei, o pássaro é o único que consegue voar, então...
Amizade — Você acredita ser ele o causador do ataque à escola?
Chico — Não! Não é isso, somente achei estranho ele sair no meio da viagem, no mesmo dia em que o orador afirmou ser o ataque.
"Os poemas do pássaro fazem quem ouve, voar nas asas que ele mesmo criou."
...{Lembrança}...
[Pássaro] Não é possível, o que esse garoto está a fazer? Como eu demorei tanto tempo para perceber, o quanto é arriscado os dois estarem longe um do outro. Os dois precisam continuar a coexistir no mesmo ambiente! Penso que... ela teve uma explosão no lago, naquele dia, não tenho certeza disso, por isso estou a voltar até a escola no meio da viagem dela. Ela deve ter escrito em algum bloco de anotações ou algo semelhante... Se ela realmente teve essa explosão existêncial, então... ela pode ter causado um dano em quem estava nos primeiros minutos com ela, mas o lucas é só um boneco.
"Explosões existências são misteriosas. Apenas diferenciam-se por pessoa."
[Pássaro] Não adiantou em nada eu ter chegado até aqui, somente para perder o meu tempo. Ela podia facilitar, a contar-me de uma vez! Mas ela não está disposta, enquanto eu não dizer onde o lucas está, como se ele fosse o mais importante nesse momento! Preciso voltar... (...Explosão...) Não!... O que eu... então era verdade, ela teve a explosão, eu e o lucas estávamos lá, e como ele é um boneco, não houve nada com ele, mas... comigo sim... então não era ele que iria ter essa explosão, era eu... eu quem era para ir embora... agora, agora é tarde...
"O mesmo veneno percorre o sangue dos que ainda existem."
[Pássaro] Não existe mais nada na escola, e é só questão de tempo para descobrirem quem foi o culpado. Acabei de ver, a enfermaria e a emergência estão vazias... esse gás está a espalhar-se por toda a ilha, cada vez que nos afastamos. Se lucas por algum motivo também causar essa explosão, será o fim da ilha, o fim da história... sinto onde exatamente ele está. Algo ou alguém está com ele, aguenta firme, lucas. Eu vou chegar a tempo... (Explosão) tarde demais... A floresta está destruída, a explosão aconteceu... alguém toda de cinza está jogada no chão... uma... garota?
"Chico é amizade abrem a sala do zelador, e encontram uma boneca pequena."
Chico — Uma boneca pequena estava a fazer todo aquele barulho?
Amizade — O lucas também é um boneco, só que ele é do meu tamanho, e não tão pequeno como essa boneca.
Chico — Ah! O seu amigo que você sempre me contava. Entendi... ele, é bonito?
Amizade — É sim... Por quê?
Chico — Por nada, só queria saber mesmo. Vamos levar a boneca para o orador, talvez ele saiba o que fazer com ela. Vai que ela resolva criar vida, sei lá.
Amizade — Acredito que seja melhor fazer isso, parece que ela foi uma aluna aqui da escola, pela farda.
"O orador está a revirar vários papéis, enquanto limpa o seu nariz do sangue."
Amizade — Orador, estamos a entrar... desculpe atrapalhar o que estava a fazer, é que encontramos algo.
Orador — O que? Foi alguma coisa relacionada a presidente do grêmio? Fale-me!
Chico — Na verdade, não. O que encontramos foi uma boneca, no canto da sala do zelador... tome.
Orador — Nossa!... Quem bom que vocês a encontraram. Eu também estava a procurá-la.
Chico — Mas quem é ela? Nós queremos saber, ela estava a fazer muito barulho lá dentro.
Orador — O nome dela é annelyze, uma das alunas da escola. Ela e mais duas garotas desapareceram misteriosamente. Pelo menos encontramos uma, que agora irá descansar...
"Annelyze era doce e alegre, que mal havia no seu coração? Uma inocência com dores."
Amizade — Você disse sobre outras duas, ainda estarem desaparecidas?
Orador — Sim. Eu tento procurar pistas, enquanto ainda tenho vida, mas... É difícil sozinho.
Amizade — Não fique triste, não chore. Nós podemos ajudar a encontrá-la.
Chico — As outras estão na escola, não é?
Orador — Elas estão na escola sim. Achem-as a tempo, por favor, muito obrigado por ajudarem. Antes de irem, se vocês encontrarem a presidente do grêmio, diga a ela que eu amo-a muito.
Amizade — Pode deixar, orador... Irei dizer isso à ela, eu prometo que vai ficar tudo bem.
"O orador, tem um romance com a presidente do grêmio..."
— Quem é você!? O que faz sozinho na floresta? Responda!
Lucas — Eu sou o lucas. Não tenho para onde ir, preciso de um lugar para ficar. E você?
— Eu sou Lantherina, deusa das árvores mortas. E você não é bem-vindo aqui!
Lucas — O que você vai fazer? Irá atacar-me, por quê?
— Mas é claro que eu vou atacar-te! Você está a arrancar os frutos das minhas árvores!
Lucas — Por que preocupa-se? Você tem que se importar com as árvores mortas...
— Talvez não tenha entendido... Eu sou a morte para as árvores aqui nessa floresta.
"Lantherina é uma lenda contada por várias gerações, apenas para dar medo, que existe somente nessa história."
Lucas — Sabe, você não assusta-me... eu só queria ir embora, deixe-me passar.
— Não! Posso não ser assustadora, mas só pelo fato de você comer um fruto dessa árvore, me dá a liberdade de agir dentro do seu corpo, com os meus poderes! Vou matar-te lentamente.
Lucas — Você deve ser sozinha, não tem por quem lutar... mas eu tenho, e vou lutar caso seja necessário, por quem amo. Ainda que você seja mais forte, eu não retroceder.
— Você escolheu esse final. E eu não sou sozinha! E isso não importa!
Lucas — Eu não importo-me. Se você vai atacar-me, então faça! Faça logo!
"Ela é a ausência e a união de tudo que há compõe."
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Atualizado até capítulo 48
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