Os dias iam se passando e os pais de Said não haviam dito ainda quando voltariam. Said não estava conseguindo continuar com a pose de bom marido, ele gostava do sexo com Zaya, cada dia ela era mais perfeita. Mas tirando a cama, eles não tinham nada em comum. Ele alguns dias tomou o café da manhã com ela, e chegava em casa mais cedo para poder jantar com ela também, estava dando o seu melhor.
As vezes o que o incomodava era ela pedi autorização para tudo, até para subir para de suíte deles, ele já havia explicado a ela que não precisava pedir, ela era livre, mas nem assim ela conseguia deixar de perguntar se podia isso ou aquilo, e ele já estava perdendo a paciência. As vezes se sentia mais um tutor de Zaya do que o seu marido, a única hora que era mais ousada era na hora do.sexo, talvez por ele a conduzir.
Na sexta feira ele teria um o aniversário de um de seus amigo, seria comemorado em uma boate, e ele estava muito a fim de ir, mas não tinha como levar Zaya e ele fica pensando se deve ir ou não. Nao seria nem para ficar com alguém, pois Zaya era perfeita e comoleta, ele queria apenas curtir um pouco com os amigos.
Ele ainda pensa se ela não se vestisse com aqueles vestidos, mas com a criação que teve não podia ser diferente, por isso, levá-la não estava nos seus planos, mas como, iria dizer a ela que iria para uma boate.
Ele fica pensando, mas decide que depois resolveria isso, sabia que não devia satisfação a esposa, mas não iria se sentir confortável em sair sem dizer nada.
Enquanto isso na mansão.
Zaya vai até a cozinha e fica conversando com Dolores, pergunta se ela quer ajuda para preparar o jantar, mas mesmo ela dizendo que não precisa, Zaya continua na cozinha. Estava se sentindo um pouco triste, Said estava sendo muito bom com ela, mas as vezes ele parecia irritado e ela não entendia o motivo, estava fazendo tudo conforme a sua mãe e o seu pai lhe ensinou para que pudesse ser uma boa esposa, mas mesmo assim ele respondia com voz alterada alguns pedidos que ela lhe fazia.
— Estou com saudade da minha mãe — Zaya confessa a Dolores, que a olha e percebe a sua tristeza pela saudade da mãe.
— Você ja esteve longe de casa alguma vez? — Dolores pergunta já imaginando a resposta.
— Eu nunca passei uma noite fora, na verdade nem de dia eu costumava sair, era sempre eu e minha mãe, meu pai só aparecia para me dar sermões e dizer o que eu nunca poderia fazer – Ela pensa um pouco — Mas eu sei que ele me amava, do jeito dele.
– Eles parecem ter sido bons pais — Tirando que eles a doutrinaram para ser uma esposa submissa, pensa Dolores, vê o jeito dela ser com o marido era demais para a cultura brasileira.
— Zaya, poderia vir até a sala – Said chega na cozinha e a chama e mesmo sem ela querer ir ela o segue, ela estava gostando de conversar com Dolores sobre os seus pais.
– Pois não. — Said estava sentado no sofá com os cutuvelos apoiado nos joelhos
– Porquê voce vive na cozinha?
— Eu gosto de ajudar — Ela pensa um pouco — Isso te aborrece?
— Você não é empregada para ficar descascando batatas na cozinha, seu lugar é em nossa suíte me esperando.
— Me desculpe, não me encontrará mais na cozinha. Mas eu posso ajudar Dolores de dia?
— O que eu acabei de dizer?
— Me desculpe.
— Porquê pede desculpas agora?
— Por nada, me desculpe devo ter entendido errado.
— Sabia que isso me irrita — Said se põe de pé — Toda hora pedindo desculpas.
— Meu pai disse...
— Zaya, eu não sou o seu pai, eu sou o seu marido.
— Me desculpe...
— Chega! — Ela o olha assustada — Pare de toda hora me pedir desculpas sem motivos — Zaya sente sua boca ficar seca, seus olhos arderem e a garganta fechar, ele está brigando com ela simplismente porque ela pediu desculpas?
— Posso ir para o quarto?
— Se for isso que você realmente quer — Zaya corre para o quarto e se tranca no banheiro, ela quer ir embora para a sua casa, é só isso que ela quer, ela queria ver a sua mãe e ficar com ela. Ela chora e não quer nem mesmo sair do banheiro. Ela toma um banho e veste um de seus vestidos que parece com todos os outros, só mudava a cor, esse que ela esta vestida é vinho, ela se olha no espelho e pensa nas mulheres que viu nas ruas quando saiu com Cris.
Ela vai até a sala e Said não estava ela resolve ir até o escritório, mas precisa se policiar para não pedir desculpas e nem escutar o que não deve. Antes de entrar, respira fundo e bate na porta e espera, pois era assim que fazia com o seu pai, e ele lhe disse ser o correto. Quando Said percebe que é ela e que está esperando a ordem dele para entrar, anuncia, mesmo que a vontade dele seja deixa-la plantada, para ver se ela deixa aquela submissão exagerada.
— Entre!
— Com licença — Ela se aproxima da mesa, mas não olha pada ele, se mantém de cabeça baixa — Iremos jantar agora?
— Porquê a pergunta?
— Eu preciso falar com a minha mãe.
— Você já viu a horas? Você não vai ligar para a sua mãe hoje.
— Vou estar na suíte te esperando para o jantar. Com licença — Zaya estava saindo quando Said a chama
— Zaya! — Ela engole em seco e para na porta — Venha aqui.
Zaya volta e chega na frente do marido, fica esperando o que ele tem a dizer
— O que você tem ? — Ele pergunta fazendo ela olhar para ele
— Nada, eu não tenho nada. Eu estou bem.
— Sabia que mentir é errado.
— Me des... — Ela mordeu os lábios, ao lembrar que ele não quer que ela fique pedindo desculpas
— Zaya, eu não briguei com você, mas é tudo muito novo para nós dois, sei que deve estar sendo difícil para você. Mas você vive socada na cozinha, procure outra coisa para fazer. Amanhã iremos jantar fora o que acha?
— Said, você teria coragem de me devolver? — Ela pergunta juntando toda a coragem que nunca pensou ter.
— O que quer dizer com isso? — Said pergunta sem acreditar no que ouviu
— Nada, foi uma pergunta tola — Ela responde, mas em seu pensamento completa 'Meu pai me espantaria até a morte se eu fosse devolvida' — Posso sair agora?
— Zaya, eu não quero que seja infeliz — Ela o olha, mas nada responde.
— Com licença — Ela sai do escritório e vai para o seu quarto, sentindo-se terrivelmente infeliz, sem nem mesmo saber o motivo.
Zaya sabe que Said está se esforçando, mas ela não esperava que ele fosse tão diferente de como disseram ser os maridos, ela observava a sua mãe sempre obedecendo ao seu pai, ela não ia a nenhum lugar sem ele autorizar, ela pedia autorizaçao até para o servir, e eles disseram-lhe que seria assim, e ela tem se esforçado para agradar o marido. Ela não quer ser devolvida e se ela o desagradar ele se cansará dela e poderá devolvê-la e isso será a sua morte.
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Atualizado até capítulo 62
Comments
Giorgia
Zaya não entende o quê é dito???
Está trepando com ele e não entende wyando ele pede para não pedir desculpas por tudo, ou por nada?
não entende que não é empregada, e qye quando não pífia, pesquisava na Internet, e agora só quer descascar batatas????
não pensa em para de pedir autorização pra tudo???
não consegue se libertar da autoridade dos pais????
É doente mental, para não perceber que o marido também se esforçar para a aceitar, e que ela precisa mudar um pouco, e não só ser acomodada ao mesmo do mesmo?
Sai e só ver roupas femininas indecorosas segundo a sua religião e nada bonito que possa usar????
É UM SACO ACHAR QUE SÓ ELE TENHA QUE A ACEITAR, MESMO ELE SENDO O MAIS VELHO, E TENDO CASADO PARA NÃO PERDER O CARGO E DINHEIRO NA HIERARQUIA FAMILIAR, MAS TRABALHA PARA ISSO, E SABIA DA DIFICULDADE QUE IA SER TER UMA ESPOSA TÃO CULTURALMENTE TRADICIONAL.... E PIOR, SENDO UM MULHERENGO NO INÍCIO....
Para e lê, ser humano, também é difícil, não é um robô programável, ELA DEVERIA AMADURECER , JÁ QUE VEM DE UM MINDO ONDE A MULHER É CRIADA PARA SER ADULTA NA ADOLESCÊNCIA ...
Pronto, falei....
2025-01-30
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Gloria Katia Baffa
Ele deve ter paciência com ela. Viveu anos no costume da onde nasceu. Aqui no Brasil tudo diferente.
2025-01-27
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Deusinha Santos
eu acho que ela deveria mudar já que está em outro país com outros costumes porque essa porra de sogra não volta talvez ela possa ajudar ela dar conselhos
2024-12-06
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