Said estava acariciando a sua esposa, que estava deitada em seu peito.
— Gostou da sua primeira vez? Eu te machuquei? — Pergunta com carinho, beijando uma de suas mãos.
— Doeu um pouco, mas eu gostei – Ela olha para ele, com o queixo encostado em seu peito — Mas já acabou? — Ele sorri para ela, e faz um carinho em seu rosto.
— Você está bem? Não está sentindo dor? — Prefere perguntar, pois não quer que ela pense ser obrigação dela ter que ter relação com dores.
— Agora não. Na hora doeu, mas depois a dor passou e achei muito bom, como eu li que seria.
— Leu? – Ele pergunta curioso e Zaya percebe que falou demais.
— Quer dizer... — Ela mordeu os lábios o que ia falar agora, se pergunta
— Você pesquisou sobre como seria a sua primeira vez? — Said pergunta curioso.
— Desculpa Said, eu não farei mais isso eu prometo. Não irei mais ler sobre essas coisas, não cometerei mais esse pecado, por favor me perdoa — Said sente o desespero nas palavras e nos olhos da esposa. Ela se afasta dele e se encolhe como se estivesse com medo.
— Ei... calma. Vem cá, eu não vou brigar com você, e não tem nada demais você pesquisar sobre esses assuntos —Ele a puxa de volta para o seu peito e a abraça.
— Se meu pai souber, eu posso apanhar pela minha desobediência e pelo meu pecado.
— Você agora é a minha esposa, seu pai não tem mais domínio sobre você. — Ele beija a mão dela com carinho, tentando transmitir conforto e segurança, é nítido que ela vivia coagida, e com medo de ser castigada.
— Você é tão diferente de como me disseram que seria. — Ela beija o peito do marido de forma espontânea
— Em que sentido. E quem te falou sobre mim?
— Aisha sempre me falava quando via alguma notícia sua. Eu pensei que você fosse mais sério — Ela fica um momento em silêncio, mas decide perguntar — Porquê usou camisinha? Você não disse que poderíamos colocar um bebê no forno?
Said riu pela ingenuidade dela, e por não ter percebido que ele não estava falando sério.
— Nos casamos a pouco tempo, e acredito que podemos nos conhecer primeiro, antes de colocarmos um bebê aqui, no forninho. — Ele aponta para a sua barriga — Acho que podemos namorar mais um pouco, o que acha? E assim a gente vai se conhecendo.
Zaya entende o motivo de não engravidarem agora, e se sente feliz por ele querer que se conheçam mais, e ainda mais feliz por ele querer namorar.
— Eu nunca namorei antes, e acho ótimo namorar mais um pouco. Você vai usar outra camisinha — Ele ri pela pergunta dela.
— Sim minha esposa, eu vou usar. Hoje só mais uma pois precisamos dormir e também para você não sentir dores amanhã. Teremos muito tempo para namorar.
As palavras dele a deixa feliz e ele vê o quanto ela é agradável, espera que não mude. Em pensar que pensou em nem dormir no mesmo quarto que ela, mas não tem como não se sentir encantado por ela. Zaya é doce e meiga, sabe que ela não será sempre assim, mas desde que estejam se dando bem, está perfeito. Ele volta a beijá-la e ela mais solta, o abraça e corresponde ao beijo, já entreabrindo as pernas para ele se colocar no meio delas
— Ainda não — Ele sussurra enquanto continua as carícias primeiro com as mãos, depois com os labios, e depois de saborear todo o corpo de sua esposa ele veste a camisinha e mais uma vez a possui. Depois de um banho juntos, eles dormem abraçados, ele apenas de cueca e ela de camisola.
Said tentou dar mais atenção a sua jovem esposa, ela continuava com a mania de pedir autorização para tudo, mas ele estava disposto a tirar aquela mania dela aos poucos. Além do mais os seus pais logo estariam de volta e com certeza Zaya começaria a perceber a forma que os seus pais se tratavam, e talvez ela perdesse a mania sem ele precisar se aborrecer.
Os dias se passavam rápido e Said continua sem se sentir totalmente casado, ele gostava de está com Zaya, mas não queria deixar de curtir a vida, fazendo as coisas que gostava de fazer, por estar casado com ela. Tem dois eventos para ele ir, e ele pensa em como conseguiria ir nos dois. A Inauguração da boate de um amigo e o aniversário de outro. Alana ele já havia descartado, pois, ela havia passado dos limites por querer satisfação dos seus atos e exigir algo que ele nunca a prometeu. Eles eram apenas sexo e nada mais, mas depois que ele se casou ela vivia enchendo a paciência dele. Ficou feliz quando soube que ela já estava como ficante de outro.
Zaya continuava em casa, ou na cozinha, ou passeando com João, não usou um centavo do cartão que havia dado a ela, também ela não descia do carro como prometeu fazer quando saísse com João, como uma esposa obediente fazia exatamente o que ele queria. Mas isso não o deixava feliz, mas irritado as vezes. Queria que ela fosse mais independente, mas não podia ser totalmente sincero com ela, pois Zaya era capaz de convencer as pessoas só com o seu olhar inocente. Ela sempre parecia que precisava ser protegida e cuidada, e dizer não a ela era muito difícil, e se ela soubesse desse trunfo que tinha nas mãos, faria de todos gato e sapato, inclusive ele, que já estava se rendendo ao seu jeito dócil e meigo.
Ele não podia imaginar ela se casando com alguém do país deles que só soubesse mandar e usar o seu corpo, ele já achava que a mandava demais, era como se ela não fosse esposa, fosse uma serva submissa, e isso o incomodava.
Mas ele estava feliz, o mais importante é que ela tinha voltado a sorrir e eles voltaram a se dar bem, faziam amor quase todos os dias e ela gostava, sabia disso pela reação dela, e por vezes ela mesma perguntar se não iriam namorar, fazendo ele ri.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 62
Comments
Gloria Katia Baffa
Said poderia ajudar ela. Mostrando como ela pode fazer as coisas
2025-01-27
0
ʎqǝᗡ 🐝
A cada capítulo que leio sinto mais repulsa por você Said 🤢
2025-01-27
0
Fatima Gonçalves
TEM QUE ENSINAR ELA A SE SOLTAR MAIS
2025-02-19
0