Leila avançou tão rápido que nem Henrique e nem Bela tiveram tempo de reagir. Então Leila puxou novamente Bela pelos cabelos, a libertando dos braços de Henrique e após, começou a rasgar suas roupas, descontrolada e gritando.
E foi assim que Henrique viu a barriga falsa de Bela ser arrancada.
— Está aqui, Henrique! — grita Leila, segurando a barriga falsa em suas mãos — Está aqui a sua nova esposa perfeita, desgraçado! Eu sou a única mulher que te amou e cuidou de você!
— Be… Bela? Quem é você de verdade? — Henrique diz de olhos arregalados.
Bela não consegue dizer nada, se coração batia forte, pois acabou de ser desmascarada.
— Ela é uma víbora infiltrada dentro de nossa casa! — Leila grita — Agora vá se deitar Henrique, você acabou de chegar do hospital. Deixe que eu coloco o lixo para fora.
Leila pega Bela novamente pelos cabelos e vai a arrastando. Após sair do quarto ela fecha a porta e continua a arrastando pelos corredores.
— Me solta, sua velha! — Bela grita e puxa a perna de Leila, fazendo-a cair no chão.
Após ela se põe em cima de Leila e dá um tapa no rosto dela.
Leila reage, devolve o tapa e após empurra Bela.
Às duas começam a se estapearem, puxarem os cabelos e a se arranjarem
— Sua bruxa! Acha mesmo que eu queria aquele seu marido broxa! — grita Bela.
— Piranha, vagabunda! Interesseira! Eu vou te mostrar quem é a bruxa!
Leila dá um novo tapa forte no rosto de Bela, fazendo-a dar passos para trás. Então Leila, aproveitando de seu atordoamento, avança para cima dela e a derruba novamente no chão.
Então começa a desferir em seu rosto tapas e socos.
— Isso é pelo meu filho, sua piranha! Você usou e mentiu para todos, mas para o meu filho foi o pior que fez!
Leila continuou batendo até que o rosto dela ficasse roxo e com alguns cortes sangrando.
Após se sentir satisfeita. Ela volta a puxar Bela pelos cabelos e a põe para fora de casa.
— Desapareça da minha frente e da frente da minha família, caso contrário eu te mato, ouviu? Eu te mato! — Leila grita e fecha a porta principal, batendo-a.
Após, ela vai ao banheiro social e se olha no espelho, se acalmando.
Leila repara em suas rugas, aparentes. No passado ela era uma mulher muito atraente, mas isso nunca foi o suficiente para o seu marido sempre a trair. Ela sempre foi fiel a ele e sempre cuidou dele, mas ainda assim nada disso foi o suficiente.
Leila se deixa desabar naquele momento. Ele era uma mulher que sempre se fazia de forte, enquanto os outros podiam mostrar fraqueza, ela nunca fez isso.
Então, enxuga as suas lágrimas, passa um pouco de maquiagem para disfarçar as marcas da briga e penteia os cabelos.
Após, ela caminha em direção ao quarto de Henrique.
Chegando lá, ela encontra Henrique ainda desnorteado. A máscara de Bela caiu em um minuto, bem ali na sua frente. Ele estava se perguntando o quão maluca ela era.
Leila, com elegância, puxa uma cadeira, coloca ao lado da cama de Henrique e se senta. Após com frieza, diz:
— Fui eu, sim. Fui eu que armei para tirar a sua filha dessa casa. Todos esses anos de casamento aguentei calada todas as suas traições. Cuidei de você, cuidei do nosso filho, da nossa casa… eu sempre fiz tudo pela nossa família. Eu não merecia aquilo. Não merecia ser obrigada a ver todos os dias o fruto de sua traição embaixo do meu próprio teto. O tempo todo, quando olho para aquela menina é esfregado na minha cara o quanto eu fui desrespeitada por você.
Nesse momento Henrique olha para Leila com atenção. Eles nunca tiveram aquela conversa sobre as traições. Sempre fingiam entre si que estava tudo bem, quando não estava.
— Henrique, — Leila continua — Eu sempre fui uma boa esposa para você e sempre serei. Estou disposta a aguentar aquela… — ela faz uma pausa, respira fundo engolindo o orgulho — Trás a sua filha de volta para essa casa. Estou disposta a fingir que ela não é a prova da minha falha como esposa. Eu faço tudo por você e estou disposta a fazer mais uma vez.
— Dessa vez você foi longe demais, Leila. Por sua culpa, perdemos o nosso filho!
Nesse momento Leila chora. Ela nunca tinha chorado na frente de Henrique, mas estava sensível naquele momento e a perda de Victor era muito recente.
— Não me coloque essa culpa, Henrique. Por favor, não faça isso.
— Você foi a culpada. Se não tivesse armado para Daniele, ele não teria ido na prisão visitá-la e nada disso teria acontecido. Eu ainda quero o divórcio, Leila. Nosso relacionamento não é normal.
— Eu já te disse que eu aceito a sua bastarda de volta. Nós não temos que nos divorciar. Estou disposta a me sacrificar novamente pelo nosso casamento.
— Se Bela não estiver mentindo, você matou também a minha filha. Não tem como mais eu aceitá-la dentro de minha casa. Agora ela não é mais inocente. Por favor, saia da minha casa, Leila.
Leila, hesitante, mantendo a etiqueta se levanta vai em direção a porta do quarto.
— Você ainda vai se arrepender muito disso, Henrique.
Após dizer, ela abre a porta e sai do quarto, assim como lhe foi solicitado.
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Atualizado até capítulo 90
Comments
Maria Pinheiro
Cafageste idiota!! desdo início sabia que a menina era inocente mas ficou calado para não contrariar a esposa por que ela apesar de tudo aceitava a sua galinhagem . Velho escroto.
2024-11-18
1
Jucileide Gonçalves
Como se ele não tivesse culpa. 😞😞😞
2025-03-31
0
Fatima Gonçalves
ELE NÃO MERECE A FILHA QUE TEM
2025-03-16
0