Matthew sentiu quando a atmosfera mudou, sabia que alguma coisa tinha acontecido, ou seu logo cunhado não veria de forma apressada em sua direção, ignorando de forma educada quem tentava para-lo para uma conversa. No entanto, ignorou com a facilidade que vinha tendo a sensação que o acometeu, sendo gentil e atencioso com o casal a sua frente que lhe dava felicitações, e desejos de um futuro promissor em seu casamento e uma boa vinda a famiglia, foi esse detalhe que o fez decorar suas fisionomias e nomes ao contrário do que fez com outras pessoas que vieram lhe dizer o mesmo que eles.
Eram muitos convidados para se atentar com atenção a todos, então preferiu da preferência aqueles que conviveria mais e o analisariam a cada oportunidade. Então, quando ambos se despediram sorriu o mais sincero que pode e confirmou que em outro momento aceitariam seu convite para uma conversa mais longa.
Eles se foram no segundo que Dante parou diante de si, os cumprimentando de forma rápida para encara-lhe sorrindo, fingindo uma calma ilusória. O gesto apenas confirmou suas certezas que tinha algo errado, desconfiado o estudou de forma lenta aceitando com ressalvas o copo com conhaque que ofereceu.
Esperou que bebe-se primeiro para perguntar;
— O que aconteceu? Algo de errado?
A resposta não o surpreenderia fosse ela qual, Milena e as circunstâncias o prepararam para eventuais surpresas, as boas e principalmente as péssimas mais presentes na vida de um membro da máfia.
— Achei que alguém vinha para cá. — Foi o mais contido que pôde em sua resposta.
Matthew não sentiu alívio em suas palavras, mas uma agonia incessante por sua meia frase, tanto que o olhou interrogativo esperando por mais, deixando claro que não aceitaria meias verdades, afinal em minutos faria parte de uma família que preza pela clareza.
— Alguém dispensável, que aturamos por sua posição, que queria esta no seu lugar hoje. — O tom de Dante soou próximo ao raivoso. — Ele vai testa-lo, tira-lo do sério. Ele é um maldito. Era bem próximo da família.
Lanblac compreendeu balançando a cabeça em concordância, bebendo sua bebida analisando o jardim decorado e os convidados espalhados procurando quem Dante tanto fala, não se preocupando em ser discreto em sua busca. Ser ou ganhar desafeto nunca lhe impôs medo e duvidaria que começaria a ter agora.
— Quem e ele? — Há curiosidade em sua voz.
Dante não respondeu, preferiu faze-lo virar para rumo a entrada por onde Milena passaria e fazer um gesto de manear de cabeça na direção de um homem que vinha na direção de ambos, com postura altiva e expressão séria, passos seguros e confiante de um homem que sente que nada o abala. Arrogante estuda Matthew com um olhar além de curioso, desdenhoso procurando falhas e qualidades que o fizeram chegar até ali e que o façam sair na mesma velocidade que chegou.
O terno preto bem cortado acentua a postura que têm, os olhos azuis vibram com mistos de emoções, nenhuma delas sendo boas, o rosto jovial e de traços fortes fecha-se mais de acordo com o que se aproxima, e para diante do dois, mãos nos bolsos da calça e coluna o mais ereta que e possível exibindo a Matthew seu porte físico malhado e altura, mesmo sendo alguns centímetros mais alta que ele.
— Prazer em conhece-lo, sou Ângelo, amigo próximo de Milena. — Enfim sorriu, mas sarcasticamente; — Vim conhecer o noivo que nunca me disse ter.
Estendeu as mãos para Matthew que a aceitou, dando um sorriso semelhante ao seu, porém mais sarcástico.
— Então ela não o considera tão próximo, caso contrário teria nos apresentando. — Tomou um gole da sua bebida para frear sua língua.
Dante fez um esforço para esconder a risada, conseguido mesmo que não se importa-se em rir. Parecendo nota-lo apenas nesse instante Ângelo volta suas atenções para si o cumprimentando de forma rápida para retornar à Matthew que mantinha um rosto sereno.
— Somos mais próximo que imagina. — Fez um gesto de desdém com as mãos. — Mas se passar muito tempo convidando conosco talvez entenda.
Seu tom, suas palavras e suas ações incomodaram com fervor o Ceo do Império Lanblac que sentiu vontade de cala-lo com um soco como há muito tempo não sentia.
— Passarei todos os meus dias do seu lado e de Eric, não se preocupe.
— Eu o faço porque sempre me importarei com ela.
— Então presumo que deseja que ela seja feliz comigo. — Rebate.
— Desejo sua felicidade, isso não afirma que será do seu lado.
Um silêncio recaiu sobre o grupo, todos se estudando, analisando seus adversários, até que Matthew rompeu o silêncio desfazendo o circo de provocações que se formou;
— Eu agradeço seus desejos velados não ditos por minha felicidade com Milena, juro que sou grato por todas elas. — Ajeita o relógio no pulso vendo a hora, então continuando; — Mas agora se me de licença preciso ir para meu lugar, afinal que deve esperar sou eu, não a noiva, minha doce Milena.
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Atualizado até capítulo 93
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