^^^Abra os olhos para os inimigos e nunca os feche para os amigos.^^^
^^^Máfia Savoia^^^
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Não era medo, era algo próximo a ele, temor, receio, porém um sentimento angustiante de se senti, traiçoeiro que age divagar provocando mais dor em suas vítimas. Matthew sabia que não acharia com facilidade Jade, mas não se preparou para ter a hipótese que talvez não há acha-se.
A procurou por dois meses como um desesperado, acordando dia após dia ansioso acreditando que esse seria seu dia de sorte e a encontraria, no entanto, no fim do dia tinha que lidar com a frustação. Foi seu desespero e definhamento aos poucos que forçou Julian a falar de Milena, dos Savoia e que eles a encontrariam, com isso sua nova missão se tornou aprender a conviver com a ansiedade de encontra-los, mesmo sabendo dos riscos de pedi-lhes um favor, não foi uma duas vezes que fora alertado, mas para ter Jade do lado e a verdade faria de tudo.
Entretanto, não se preparou para a cruel notícia que ouviu dos lábios da mulher sentada atrás da mesa, responsável por tornar seu objetivo realidade. Diferente das outras vezes a frustação agora foi maior, doída, aumentando uma ferida já grande. Não fazia ideia, nem dimensão que seu problema é bem maior do imaginava.
— A Jade sumiu da França, se escondeu com a ajuda de alguém. — Milena repete para ter certeza da compreensão de Matthew. — Ela não quer ser achada Matthew e para isso tá pagando muito bem, nesse ritmo levará meses para a encontramos, teremos que refazer seu passos, todos, até encontramos quem a esconde de você. Mas juro para você que a acharei.
A promessa deveria dá um alívio, porém ele não veio. Seu filho, se existente, está por aí em qualquer lugar no mundo longe dos seus cuidados, da sua proteção, sua única família.
Descobrir abruptamente que pode ser pai não foi a notícia mais alegremente recebida por Lanblac, pelo contrário surtou silenciosamente, não gritou, não disse nada, apenas pediu para ficar só e pensar, não foi rude nem mal educado no pedido, sua voz saiu neutra, quase fria, todavia, estranhamente Jade interpretou sua ação como uma aversão a sua gravidez fugindo sem mais explicativas ainda naquele dia, iniciando seu inferno.
Matthew nunca negaria um filho, contudo a revelação da chegada de um tão inesperadamente o abalou, o último dos Lanblac não soube como lidar com o fato que não estaria mais só, que décadas depois teria alguém carregando o mesmo sangue que o seu, teria uma família.
— Tudo bem, acredito em você. — Toma o último gole de vinho da sua taça para deixar a cadeira. — Desculpe Milena, entretanto preciso ir atrás de algo mais forte para pensar o que deixei de fazer, onde errei.
Milena também deixa a cadeira, chamando o garçom com um gesto pagando rapidamente a conta do jantar.
— Vou te levar para beber em um lugar seguro, você bêbado só consegue fazer mais besteira que o aconselhado. — Finge ajeitar o colarinho da sua camisa para aproximarem-se. — Querendo ou não, devo cuidar do meu noivo e zelar sua reputação de playboy safado que dorme com mais de uma bêbado.
— Faz meses que não bebo até cair ou me deixar ser levado pelo álcool. — Aperta sua cintura juntando mais seus corpos.
— Você esta abalado, descontara tudo na bebida. — Aproxima seus lábios. — Não vai querer fazer besteiras um dia depois de me pedi em casamento senhor Lanblac.
— Para onde vai me levar?
Milena falaria outro coisa, diria que não faz besteira desde quando descobriu a gravidez de Jade, mas por milagre segurou sua língua.
— Minha casa, tenho um lindo bar particular e solitário, poderá beber a vontade e ficará seguro.
— Não estarei seguro, seu filho me é uma ameaça.
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Anos Atrás
Um cheiro asqueroso dominava o ar do cubículo cômodo, vozes altas e alteradas amedrontavam a jovem mulher encolhida na única cadeira do espaço posicionado no canto esquerdo perto de uma mancha verde evidenciando o descanso com a infiltração da água na parede que um dia foi amarela. Um ou dois ratos passaram próximos a seus pés a provocando nojo e vontade de gritar, porém o medo do que aconteceria se o fizesse inibia sua voz.
A luz no meio da sala balançava e falhava apagando por instantes deixando o breu dominar o lugar naturalmente escuro por localizar em um porão. No entanto, os dois homens discutindo não se importavam fazia anos que tinham se acostumado, e caso não fosse obrigado não fariam a manutenção da iluminação.
— Ela veio até mim.
O mais velho dizia querendo deixar claro que não possuía culpa. E contraria o fatos é verdade.
— Por livre vontade? — O de camisa clara questiona com deboche.
— Por livre vontade, com a vontade de mudar de vida, motivada claro por sua doce menina.
Incomodava ser tratada como um nada, como um objeto sendo negociando, mas foram suas necessidades que a forçaram a aceitar tal situação. No futuro se Deus não a ajuda-se passaria por coisa muito pior, Lírios a alertou sobre as consequências.
Uns seriam mais fácil que os outros, contudo, teriam alguns que para domar exigiam demais. Entretanto, por sua mãe suportaria tudo que tinha que suportar para a dá o tratamento que precisa contra o câncer que a leva um pouco mais cada dia sem ele.
— Então ela está dentro, a treine com maestria para ser mais um dos nossos Lírios, tenho uma vítima perfeita para ela. — A encara sorrindo malicioso. — Cairá como um tolo um seus encantos, ela adoro mulheres jovens.
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Atualizado até capítulo 102
Comments
Vicentina Souza
tem capítulo difícil de entender....aí meu Deus
2024-02-21
4
Joalinda Guedes
não entendi nada! quem essa menina que apareceu, ?
2024-02-02
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Ediana M Rodrigues
sem sentido, estória sem sentido algum
2024-02-01
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