Vou morrer porque não temo me entregar aos malditos desejos...
Ele deveria ter se imposto, dito não, recuado enquanto havia tempo. Mas recusou-se a voltar atrás por ter dado sua palavra, mesmo que deve-se.
Todavia, agora não tinha mais o que fazer, nem como fugir do destino que mesmo selou, estava a minutos de por não uma aliança no dedo, mas uma corrente no pescoço e uma arma em sua cabeça.
Idiota! Ele aceitou que era, e aceitava quando o amigo consigo no quarto repetia o mesmo diante da loucura que faria.
— Disse para buscar ajuda não um casamento. — Julian fala encarando pela janela do cômodo os convidados no jardim. — Venha a máfia, mas não entre na máfia.
— A consequência da ajuda e o casamento. — Ajeita a gravata borboleta em frente ao espelho. — Uma mão lava a outra.
Julian leva as mãos a cabeça balançando a e sorrindo sem humor. Antes pode ter brincado, no entanto, agora compreender o tamanho da loucura que o amigo fará. Pensou que ele desistiria, que fosse inteligente a esse ponto.
Não acreditou que ele levaria tudo adiante, afinal para um homem na posição dele inteligência e algo que não pode faltar.
— Enlouqueceu!
Ele não rebateu pois é verdade.
Contudo, Milena não merecia uma recuso depois de posto na mesa suas motivações. Não falou tudo, mas o suficiente para faze-lo compadece por si.
Ele exigiu sinceridade e ela foi, não como desejava e por agora preferia que não, não sabia como reagiria diante de toda verdade ou como seguiria daqui para frente com ela. Sem dúvidas, o mundo das máfias não é para fracos, ele não teria a mesma força que Milena em seu lugar.
— Espero que ao menos no fim de tudo saía vivo.
Matthew prefere o silêncio, fingindo concentração na arrumação do seu terno azul escuro, em ajeitar a rosa branca no bolso do seu paletó. Ele ao menos pode escolher seu terno, se e que isso importava alguma coisa.
Casar, ele casaria e sem amor. Ficaria preso a uma bomba por doze meses, trezentos e sessenta e cinco. Fingindo ser pai de um menino que clareamento o odeia, entraria para uma família que não o deseja, e ainda ganharia inimigos de brinde.
Notou agora que sua impulsividade ainda o mataria, as maiores loucuras que fez foi movida por ela. Devia aprender o quanto antes pensar, não duas vezes, no entanto, quantas vezes necessárias para evitar fazer tolice.
Deu passos para trás com a abertura da porta do quarto, aproximou-se da entrada encarando seu futuro cunhado com neutralidade não desejando demostrar seu medo.
— Vamos, você pode ir esperar ele na sala se preferir. — Refere-se a Julian.
Matthew olhou para o amigo antes de sair, buscando apoio, mas tudo que achou foi uma carranca. Acompanhou Dante, um pouco distante, estudando tudo por onde passava, absorvendo o máximo que conseguia da mansão Savoia.
Eles não morariam ali, ou morariam, sua única certeza e que não seria na sua casa em Paris, preferia até, quando tudo acaba-se deixaria tudo na Sicília, enterraria essa parte da sua vida o máximo que pudesse.
— Entre! — Dante diz abrindo a porta, segurando a para que adentre o escritório com os outros dentro já os esperando.
Milena, Guiseppe e um homem desconhecido giraram suas cabeças para encarando, todavia seu foco prendeu-se em sua “noiva”. Ela não estava com o vestido, todavia a maquiagem e o cabelo estão prontos e não poderia imagina-la mais linda.
O coque semi preso por uma trança deixava algumas mechas caídas em suas costas e na lateral do seu rosto, flores de cristais enfeitavam a trança e formavam um galho de orquídea azul na lateral de sua cabeça. A simplicidade da sua maquiagem ressalva sua beleza, cores claras em seus olhos, porém o costumeiro vermelho em seus lábios. As joias que usava fazia conjunto com a aliança em seu bolso, brinco de diamante rosa e um colar com solitária.
— Ele e o advogado da família. — Guiseppe aponta para o desconhecido. — Phillipe.
— Meu sub chefe também. — Dante revela passando do seu lado indo para trás da mesa ficar com os outros.
O homem negro alto, de cabelos cacheados e olhos castanhos da mesma cor do seu cabelo o encara com seriedade, mas logo abre um sorrisinho de lado empurrando uma folha na mesa em sua direção.
— Olá Matthew, um prazer finalmente conhece-lo.
— O contrato de casamento. — Milena toma a palavra. — Pode ler se quiser, no entanto, e o mesmo que leu dias atrás só mudou o tempo de contrato.
Matthew desvia seu olhar de Milena para a janela de vidro do escritório, para a paisagem que mostra; o jardim com a decoração da cerimônia. Alguns convidados circulavam ou formavam rodinhas de conversa.
— Não preciso ler, confio em você.
Pega a caneta estendida pelo Savoia mais velho e assina o documento, sendo seguido por Milena, sobre flashes confusos do celular de Dante.
— Bem-vindo a famiglia Matthew Lanblac, não sabe como estamos honrados de tê-lo. — Senhor Savoia declara. — Agora prepara-se Matthew, seus convidados o aguardam. Minha filha vá terminar de se arrumar. Ainda temos um casamento para realizar, eu e meu filho não vestimos nossos melhores ternos atoa.
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Atualizado até capítulo 93
Comments
Gleide Sousa
e mateuw vc deveria ter lido esse contrato tem coisa Air que vai te ferrar
2024-02-06
2
Elaine Morari
a coitado não leu,confiou tá lascado
2024-01-08
1