Há anos atrás, Galatéia havia adquirido o poder da manipulação. Quando estava na beira da morte, o gatilho da situação havia despertado um dos diversos poderes que estava perdidos em sua mente. O dragão que agora a chamava de senhora, por ironia passou no momento em que ela cantava uma melodia triste, suplicando ajuda no meio dos corpos destroçados ao seu redor. Ela o enganou, dizendo que o conhecia, que ela é quem o havia criado e sendo assim ele deveria retornar para casa.
O dragão acreditou em suas palavras e concedeu-lhe um desejo antes de partir para o outro lado. Ele dizimou metade das criaturas naquele ano e embora tenha feito a maior parte do trabalho, ninguém sabia que ela poderia fazer uma invocação, muito menos como ela conseguia entrar tão bem na mente do outro.
Mas agora, agora ela teria que se revelar se quiser continuar viva.
Uma fera enorme adentrou a arena parecendo um leão, porém gigante e branco. Olhava para Galatéia furioso, com seus olhos vermelhos desejando a morte. Estava faminto e pelo que tudo indicava ela era a comida. Seu peito subiu e desceu de forma acelerada, estava sem forças e com certeza não iria conseguir conjurar nada para se defender. Sua flor murchou e seu olho cinzento voltou ao local, com certeza um combate estava fora de cogitação.
Ela olhou para todos os lados em busca de uma brecha. Então ela o ouviu, no fundo da sua mente.
— Eles me deixaram preso como um verme estúpido! — rugiu.
Gall olhou mais atentamente para a fera e percebeu que ela estava envolta de correntes, entretanto era grande o suficiente para que ela pudesse correr ao redor da arena atrás de Galatéia sem dificuldades alguma. Seus olhos agora não estavam mais com ódios voltados a garota branca, agora estavam... tristes. Certamente não estava alí por vontade própria. Gall se aproximou, lentamente, o leão gigante olhou para ela de forma curiosa, contudo no momento que ela chegou mais perto, ele rugiu bem alto, fazendo seu corpo todo vibrar.
Mas ela continuou caminhando. Galatéia sussurrou uma breve melodia, fazendo-o se acalmar imediatamente.
— Você é a minha senhora?
— Eu serei se esse for o seu desejo — era fácil manipular as emoções dos outros sobre ela, os olhos dela brilharam em um cerúleo profundo.
Todos a encaravam como uma criatura sublime, mas não por causa do canto e sim por causa de Robis, o leão indomável que agora queria que Gall fosse sua senhora.
Falsa, manipuladora.
Ele se curvou perante ela, devotando sua lealdade. Gall usou seu encantamento nele, o transformando em um dos seus familiares, então ele de repente sumiu. A multidão estava séria e todos se perguntaram o que havia ocorrido.
Ela encarou todo o Conselho, principalmente Luke, então sorriu para ele.
Havia algo de diferente no seu olhar, ele não sabia dizer o quê, mas aquela não era Galatéia. Ela se retirou da arena, praticamente se arrastando, até que Dáiríne veio em seu encontro e ajudou-a a andar.
— Você foi perfeita — Dáiríne a elogiou.
Galatéia gemeu em resposta, não tendo forças para formular uma frase. Queria muito reclamar para a garota de cabelos azuis que a forma que ela estava a segurando estava a machucando, contudo se controlou, sentindo as unhas bem cuidadas afundadas em sua carne macia sem poder falar nada.
...[...]...
A água estava muito fria, contudo isso não a impediu de entrar. Illis estava logo atrás dela no lago, olhando-a atentamente enquanto a mesma fingia não ter acabado de sair de uma possível morte na frente de todos. Ela mergulhou, demorando-se de baixo d'água até que retornou a superfície.
— Vai dizer logo o que veio fazer aqui ou vai continuar me encarando como um idiota?
Ele se encolheu, magoando-se com suas palavras duras e frias. Até uns dias atrás ela estava o tratando super bem, ter que lidar com suas mudanças de humor o disgastava um pouco, porém ele não conseguia desistir dela muito menos ficar longe, já que a mesma ia atrás e ele não sabia dizer não para ela.
— Pensei que pudéssemos ficar um tempo juntos. — ele parecia uma criança carente.
Gall o encarou, até que acenou com a cabeça, pedindo para que entrasse na água. Ele mordeu os lábios, então tirou suas roupas ficando apenas com as peças debaixo. Ele entrou no pequeno lago, sendo observado por ela. Então ambos estava cara à cara dentro d'água, seus olhos desceram para os lábios dele logo retomando para cima. Ela estava sedenta, precisava se alimentar depois do ocorrido de hoje.
Porém tinha que tomar cuidado para não tirar mais do que o necessário dele. Illis é humano, não tinha o mesmo apetite que os sobrenaturais, mesmo bebendo do sangue deles ele ainda é fraco em comparação aos outros.
— Me diga, Illis — ela passou aos mãos por seus braços, sentindo o corpo dele enrijecer. — Você alguma vez já havia se deitado com uma mulher?
Ele não conseguia responder, estava concentrado demais nas mãos dela indo até a sua, as colocando no seu seio. Em situações normais ela esperaria que ele tomasse uma atitude, mas já havia meses que eles passavam tempo junto e Illis nunca demonstrou nada além de amizade.
Ela apertou as mãos dele.
— Responda — ordenou.
— Não, minha rainha — sussurrou.
A resposta dele fez com que os olhos dela mudasse de cor novamente, estavam purpúreo. Então ainda o encarando, ela se abaixou até está embaixo d'água. Illis só entendeu o que estava acontecendo quando a mesma abaixou sua única peça íntima e abocanhou seu pau duro. Ela o serviu com a boca, usando todos os seus dons, como garganta e língua, o chupando fundo.
O homem jogou sua cabeça para trás, fechando seus olhos, gemendo manhosamente, enquanto sua mão estava nos cabelos dela, a incentivando a continuar. Ele a puxou para cima, ofegante.
— Eu não vou aguentar por muito tempo — e assim a beijou com adoração. Ele a pegou no colo, encostando-a em uma das rochas, então a invadiu com força.
Galatéia sabia que havia alguém na floresta, olhando para eles fazendo amor agora. E isso por algum motivo a deixava ainda mais excitada, fazendo-a gemer alto à medida que se agarrava ao corpo forte do homem nos seus braços, que a beijava no pescoço e descia para os seus mamilos. Mais algumas estocadas e ambos chegaram ao êxtase juntos e ofegantes.
— Você é maravilhosa.
Ela não o respondeu, continuou encarando fixamente algo em meio às árvores. Illis beijou seu pescoço várias vezes, até notar que ela não prestava atenção nele.
— Algum problema?
— Não, eu só preciso de um tempinho só, tá bom? Te vejo mais tarde.
Illis abriu a boca para dizer algo, porém apenas optou em ficar calado. Saiu da água, então vestiu suas roupas.
— Não demore muito, está anoitecendo.
Ele não esperou sua resposta, virou-se e seguiu caminho para o Palácio. Se passaram algumas horas, até que ela decidiu sair da água.
Contudo, no momento que colocou os pés em terra, ele apareceu na sua frente, segurando-a pelo braço.
— Espero que tenha se divertido, minha rainha — o sorriso ardiloso estava perfeito em seus lábios finos.
Galatéia sentiu seu coração acelerar. Havia se enganado profundamente ao achar que teria vencido. Luke a soltou, afastando-se e indo em direção a roupa que estava jogada no chão, em que ela havia usado na arena.
— Você sabia que existe alguém matando as candidatas? — sua voz envia arrepios de medo para sua espinha.
Galatéia não respondeu.
— E, por algum motivo, estão todos acreditando que foi você — ele parou, em frente a roupa.
A garota engoliu em seco.
— Não tenho motivos para fazer isso, senhor.
Ele se abaixou, pegou as roupas e enfiou a mão por um dos buracos do vestido.
— Ah, então você não tem, é? — retirou um frasco de dentro, Galatéia arregalou os olhos.
— Isso não é meu!
— Que garotinha mentirosa — ele fez um sinal com os dedos, fazendo os soldados saí de trás das árvores. — Levem ela para o calabouço.
— Eu não fiz nada! Sou inocente! — lágrimas saíam de seus olhos, queria desesperadamente acreditar que estava em um pesadelo. — Por favor, acredita em mim... — seus olhos agora estavam mais mortos do que nunca.
— Quem acreditaria em você, minha criaturinha adorável? — sorriu, convencido. — Você faz parte de uma linhagem que poderia ser facilmente comparada a uma horda de porcos — estala os dedos. — Levem ela logo, estou com nojo da sua cara.
Ela tentou se livrar das garras dos soldados, mas não havia se alimentado direito.
— Eu só queria a minha liberdade, por que tenho passar por tudo isso? — lamúria.
Luke rir.
— Minha rainha, não existe liberdade para criaturas como você.
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Atualizado até capítulo 44
Comments
Angela Valentim Amv
É esse o cara que está por trás de tudo pode ter certeza .
2023-11-19
0
Malu
Meu Deus ela só sofre
2023-01-18
0
Larissa Barbosa
ela tá ludibriando o illiss não quebre o coração humano dele
2023-01-04
0