...Pov's Galatéia. ...
Estava quente como o inferno. O suor que banhava todo o meu corpo fez com que a febre ardente viesse me fazer companhia. Não apenas ela, como Beron abrejeirado. Minha perna que foi atingida na coxa estava imprestável, não conseguiria a mover nem se quisesse, o que piorou minhas tentativas para me manter sentada. O robe vermelho com pequenos pássaros brancos desenhado estava aberto, expondo o meu corpo nu.
Em algum momento em que eu estava na beira da inconsciência, Azhill adentrou meus aposentos, esbravejando que eu ousava o trair. Estou em um torneio para ser sua esposa e por isso eu não poderia me envolver com qualquer um que não seja exclusivamente de sua escolha. Contudo, quando eu não o respondi porque não conseguia o entender totalmente, ele se preocupou. Mas a preocupação não durou muito, pelo seu semblante maligno Dáiríne havia explicado muito mais do que devia sobre como poderia resolver minha situação.
Beron veio até a mim, insolente e me empurrando de costas de volta para a cama quando tentei me levantar. O demônio que dividia o corpo comigo batia freneticamente contra o nosso laço, berrando querendo participar da brincadeira. Mas isso não era brincadeira, eu não estava me divertido. Estava com dor e com calor. Muito calor. O rei subiu encima de mim, abrindo minhas pernas e se colocando entre elas. A pequenina gritou ainda mais alto pelo nosso laço, contudo a sua voz se tornou distante quando uma forte dor atravessou por todo o meu corpo me fazendo gritar, me deixando sem ar.
— Não quero que aquela rosa estrague meu momento com a minha senhora — Beron havia apertado com o dedo a ferida recentemente adquirida. Me odiei por ter gostado da forma que se referiu a mim, eu sei que deveria está com raiva dele, porém agora eu não conseguia me lembrar exatamente do motivo. — Quanto mais dor sentir, menos ela vai querer participar.
Minha mão foi automaticamente ao seu rosto, lhe acertando um tapa estalado. Ardeu. Entretanto ele apenas olhou para mim com seus olhos escuros, seu sorriso ardiloso intacto.
— Não faça isso, minha rainha — tocou levemente meus lábios com o seu. — Eu a amo tanto, mas você quer me judiar.
— Não embrome, meu rei. Eu sinto o gosto de suas mentiras na minha boca.
Ele sorriu para mim, seus olhos brilhando excitação. Ele se ajoelhou, ainda entre minhas pernas. Abriu seu robe negro com flores cinzas, expondo seu corpo esculpido pelos deuses, soltando seus longos cabelos brancos.
— Precisamos aplacar sua febre, minha senhora. Depois você pode se alimentar de mim para se curar.
Ele abaixou seu rosto entre minhas pernas, o ar saiu de sua boca batendo em minha intimidade. Gemi baixinho, tentando levantar minha perna para me abrir mais para ele, contudo só conseguir sentir dor, me fazendo choramingar de forma patética.
— Calma, eu vou tomar conta de você — ele abocanhou o meio das minhas pernas, me fazendo gritar de surpresa e tesão.
Ele me chupou com força, brincando com a língua por toda a minha região, escorregando um dedo para dentro da minha entrada úmida, me fazendo querer mais. O puxei com forças pelos cabelos, fazendo seu rosto ficar próximo do meu.
— Eu não estou para brincadeiras. Acabe logo isso — minhas mãos ainda permanecia nos seus cabelos quando o tomei entre minha boca.
O sabor amargo dos beijos dele me inundou. Apesar do gosto, era isso que me alimentava e eu precisava dos desejos dele, por mais podre e maliciosos que eram. Ele segurou minha perna que não estava machucada, a colocando encima do seu ombro, antes que eu pudesse protestar, seu membro grosso e rígido se afundou na minha área inchada e necessitada.
Suspirei de satisfação.
— Você não quer que eu te der o que comer sem que eu coma também, né? — me beijou, o gosto ficando ainda mais áspero.
Ele não me deixou falar, em vez disso afundou seus dedos mais uma vez na minha ferida exposta, urrei de dor e lágrimas escorreram por minhas bochechas. Socando seu pau com mais força, lambeu todas as lágrimas que desciam copiosamente.
— Mais... — gemi.
Azhill sorriu com deleite. Era difícil saber o que se passava na cabeça do meu senhor. Ele gostava de me causar dor e de me ver chorar, contudo não queria ficar longe de mim. Desconfiava que ficava por perto pelo mesmo motivo que todos me caçavam, o meu poder. Ele ficou sob os joelhos, me segurando pela cintura e se chocando com força e rapidez dentro de mim, me fazendo esquecer todos os meus pensamentos e dúvidas.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 44
Comments
Angela Valentim Amv
caramba um casal que vai dar certo pois os dois gostam da dor .
2023-11-18
0
Carla Andrade
ela e sadomasoquista,ela tem prazer na dor
2023-10-24
0
Ana Cristina
Que fetiche bizarro
2023-06-20
0