O brilho da lua refletia na pele sedosa da garota fazendo-a brilhar como um diamante. Tão linda e pequena que chegava a ser um prestigioso pecado pelo qual valia a alma no inferno queimando por milênios. Seu vestido branco estava colado no corpo molhado, seus cabelos brancos escondia os seios fartos e grande que estavam transparente deixando em evidência o bico de seus seios endurecidos por conta do ar frio da noite. Adentrou seus aposentos deparando-se com Dáiríne que pousava um copo de água acompanhado com umas pílulas na cama, junto com uma bandeja para sustentar ambos.
— O que está fazendo? —Galatéia fechou a porta atrás de si, olhando com desconfiança para os comprimidos.
Dáiríne pulou de susto, mas logo se recompôs com um sorriso tímido.
— Vim deixar isto.
— Sim, estou vendo. Para que serve?
— Para dormir e manter a mente calma, o rei deu para todas as candidatas — se encolheu.
— Entendo, porém não preciso disso — caminhou até a poltrona ao lado de sua cama, retirando o vestido que agora estava molhado e o jogando encima.
A garota de órbitas estrelar virou o rosto para o lado em forma de respeito. Galatéia se jogou na cama sem vestir nada, cobrindo o seu corpo apenas com o lençol de seda vermelha.
— Minha rainha, mesmo que eu tenha certeza que você vá dormir bem sem os remédios, recomendo que tome. Eles realmente vão fazê-la acordar melhor amanhã — Dáiríne havia tirado a bandeja da cama e agora estava com ela em mãos, esperando a resposta da outra.
Galatéia não queria admitir, mas realmente precisava acordar com a mente limpa para o torneio, embora esses comprimidos sejam bastante suspeitos, morrer agora seria como uma dívida paga após anos devendo. Ela retirou os três compridos da bandeja, os jogando na boca e os engolindo sem ingerir água. Dáiríne sorriu satisfeita antes de sair do quarto e da boa noite.
...[...]...
O dia havia chegado. Os preparativos cessaram, todos os criados agora não andavam mais para lá e para cá preparando as coisas, agora eles serviam tudo. O primeiro dia do torneio começou com total de dez mortes das 100 candidatas a esposa troféu. Todas demonstravam grandes habilidades que chegavam a ser intimidantes, Beron por mais que não gostasse de todo esse show, tinha que admitir que estava sendo um grande espetáculo e não achou que precisava tanto de uma distração quando finalmente a teve como agora.
Seria trágico se não fosse esplêndido.
No mundo sobrenatural você tem que está preparado para reivindicar suas emoções. Não que isso seja realmente um sacrifício, porém ainda existe aqueles que não se passa pela transformação completa; significa que eles se transformaram em criaturas horripilantes, mas o coração ainda batia no peito e demonstrava empatia pelas pessoas. Era um caso raro, claro, contudo não chegava a ser impossível.
Galatéia andava de um lado para outro dentro do seu cubículo esperando sua vez. Suas mãos tremiam de nervosismo e ela sentia que a qualquer momento poderia desmaiar, embora isso parecesse uma boa ideia para o momento, ela se permitiu jogar a possibilidade para o fundo do seu cérebro. Afinal, tinha certeza que nada no mundo impediria o rei de botar ela desacordada na cova do leão. Ela olhou para todos os lados, em busca de alguma coisa para usar na luta, porém não viu nada.
O pânico aumentou.
Ela tinha uma possibilidade maior de vencer se tivesse uma arma, todas tinham uma arma. Por que ela não está vendo uma agora? Se forçou a se acalmar.
— Provavelmente vou poder escolher quando estiver fora dessa jaula — murmurou para si mesma, sentindo a esperança morrer à medida que seus olhos não focava em nada. — Eu não posso morrer... — começou a roer as unhas.
Dáiríne havia dito que o remédio a faria se sentir melhor, mas pelo visto até agora eles não haviam feito efeito, pois estava com uma dor de cabeça horrível por ter forçado o seu cérebro a criar alguma estratégia de luta. Nunca havia sido muito inteligente, tudo o que sabia sobre combate era o que ocorria na arena quando seu sangue pulsava de adrenalina fazendo-a ficar no automático.
Podia-se ouvir o barulho da platéia. É óbvio que estariam animados, seria a primeira vez que veriam alguém da Elite lutando... Não, melhor ainda! Uma sereia! Pelos deuses! Claro que todos ficariam extasiados, a última vez que viram uma sereia em terra foram há anos e mesmo assim não tiveram um vislumbre de sua batalha, já que todas saiam para terra firme e logo voltava para o mar arrastando dez criaturas consigo, rasgando-lhes a garganta e se empanturrando com sua carne pútrida.
São consideradas vermes asquerosos por conta disso. A carne dos seres era podre de todas as formas, o ser que se permite sentir prazer nisso não merece respeito em meio a comunidade, não importa quem seja. Não acredite nas histórias que te contam sobre beleza infinita, canto belo e vida eterna. Tudo isso é verdade? Sim, mas tem um preço. Por mais que pareça algo que você consiga lidar no início, logo te engole, te afunda e te mata.
Esse era o caso da garota de cabelos brancos. Aceitou ser o brinquedo da realeza se a deixassem viva. Aceitou ser cobaia dos experimentos loucos na intenção de ser uma máquina mortífera. O que ela ganhou em troca disso? Isso mesmo.
Nada.
Agora estava com a corda amarrada em seu pescoço novamente.
— Vamos senhorita, sua vez nos jogos começa agora.
À medida que a porta se abria Galatéia viu o filme de tudo se passando por seus olhos. Entretanto a realidade de algo lhe bateu na cara, contudo antes que pudesse fazer uma objeção sobre o caso, foi empurrada abruptamente para dentro do campo. Os espectadores todos se levantaram e gritaram em comemoração. Gall olhou para todos os lados, estava claramente com medo. É diferente lutar porque precisa vencer uma guerra, porém na guerra ninguém te nota porque estão ocupados suficientes protegendo suas vidas, aqui não, aqui eles vieram para assistir.
— Dê-lhes um espetáculo para que possam comemorar adequadamente — O rei estava de pé, sua expressão indecifrável.
Todos gritaram em aprovação à suas palavras. Não eram diferentes dos humanos, conseguiam ser estúpidos de forma ainda mais ridícula do que aqueles que morriam aos poucos anos de idade. Sabedoria? Bom, se eles tinham claramente não as usavam.
— Me informaram que eu teria uma arma. Foi um engano? — arriscou-se na pergunta, seu coração batendo forte.
Todos ficaram em silêncio, o rosto da menor corou de forma violenta. Não estava preparada para tanta atenção. O rei a olhou como se fosse um obtuso, totalmente desprovida de inteligência.
— Não foi um engano — respondeu, Galatéia teria deixado seu suspiro de alívio escapar, se não fosse pelas suas próximas palavras: — Contudo, todos do Conselho concordaram que se você é uma elite, então não precisa de armas — a boca da menor ressecou, Beron sorriu astuciosamente. — Nos dê um show, Galatéia. — repetiu, sua expressão sombria.
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Atualizado até capítulo 44
Comments
Malu
rei de merda
2023-01-18
0
Valda Martins
Há rei vai se arrepender
2022-05-25
2
Natacha Manoell
s arrependa rei d ser tão idiota
qndo ter q s casar c ela.😒
2021-09-29
7