Falta uma hora para a disputa começar. Gall ao mesmo tempo que se encontrava determinada, também estava enervada e em pânico. Não queria se casar com Beron, porém também não queria perder e ser considerada um estorvo. Agora que estava na melhor fase dos seus anos viva, não queria deixar isso ir embora tão facilmente. Arrumou seu cabelo mais uma vez, sabendo que não serviria de nada se manter bonita.
Ouviu passos no corredor, passos apressados. Segurou sua adaga secretamente, esperando que alguém entrasse e fosse a atacar, mas no momento que as portas se abriram, o rei adentrou. Ela proferiu um encantamento discreto, fazendo a lâmina sumir de sua mão.
Suspirou aliviada.
— Precisamos conversar — Ele trancou a porta do quarto.
Ela não se virou para ele, olhou para a bebida alcoólica humana e despejou em um copo de vidro, logo levando o conteúdo ao lábios vermelhos. Já fazia dias que ambos não se falava, havia se lembrado dos motivos para ter raiva dele. Estaria mentindo se dissesse que não sentiu sua falta, contudo ele também a queria morta, portanto também teria que se livrar dele em alguma hora.
Só não sabia quando ou se teria coragem.
Ela deixou o copo ao lado da mesa, virando-se para o rei.
— O que seria tão importante para que a vossa majestade viesse se trancar comigo no quarto?
Ele entortou a boca, como se fizesse um grande esforço para estar alí. O que quer que queira fazer, estava mais do que óbvio que além de não está acostumado, não gostava nem um pouco.
— Me... Desculpa — fez uma careta.
Galatéia o encarou surpresa, suas sobrancelhas arqueadas.
— O que disse?
— Você ouviu o que eu disse — murmurou, contragosto.
Cruzou os braços enfrente ao corpo, decidida.
— Repita.
Ele bufou, sabendo que discutir com ela seria tolo demais.
— Me desculpa por lhe acusar de me seduzir sem ao menos ter ouvido você cantar.
Gall abriu a boca chocada.
— Você acha mesmo que eu canto pra enfeitiçar alguém?! Ah, vai a merda! — pegou seu copo, jogando o resto de bebida na cara dele.
— Qual é o seu problema?! — rugiu, olhando para a bebida que agora escorria para a sua roupa.
— Qual é o SEU problema! — apontou. — Você vem aqui, me pede desculpas e não sabe nem o significado da cantoria de uma sereia! e ainda inconscientemente diz que tenho coragem de enfeitiçar você!
— Tsc — revirou os olhos. — tanto drama por nada.
— Como assim "por nada"? — se aproximou dele, cutucando seu peito com o dedo indicador. — Eu tenho te avisado desde o início que se envolver comigo tem consequências, mas você é muito parvo pra entender qualquer coisa que eu diga.
— Eu já pedi desculpas, droga! — a segurou pelos pulsos.
— Como se desculpas fosse resolver o problema da sua ignorância! — disparou.
Ele não respondeu, estava focado demais em sua aproximação com ela. Em como sentir seu peito contra o dela é extremamente confortável e se perguntou mentalmente se ela conseguia sentir o desejo dele, se ela é recíproca com a conexão óbvia que existia nos dois.
Ela se debateu, tentando soltar seus pulsos de suas mãos.
— Me solta, seu vampiro monogâmico idiota!
— Monogâmia é um problema para você? — aproximou o rosto do dela.
— Você é imortal e escolhe viver apenas com uma pessoa? — riu. — piada.
— Você só diz isso porque também sente algo por aquele humano inepto — sussurrou as palavras contra seus lábios, fazendo-a quase perder a razão.
— Iliis não é burro — engoliu em seco.
Ele permaneceu calado, apenas encarando seu rosto, seus olhos descendo para seus lábios cheios e suculentos. Ele sentiu sua boca ficar ressecada, passou a língua pelos lábios os umedecendo, lentamente. Galatéia acompanhou o movimento da língua com os olhos, sentindo o meio de suas pernas molhar, latejando de desejo.
— Chega ser emocionante a forma que você o defende, minha rainha — o sarcasmo havia voltando. Beron passou seu nariz pelo pescoço pálido da garota, sentindo o seu aroma doce.
Contudo, se detém endireitando sua postura, sorrindo ardilosamente ao ver que ela reagia muito bem aos seus avanços. Talvez ela gostasse dele como gostava do humano, mas claramente o desejava e isto para ele é o suficiente.
— Um rosto tão bonito, uma pena você seja tão estúpido. — Ela ficou na ponta do pé, segurou-o pela nuca, selando seus lábios no dele sem que pensasse nas consequências.
A língua dele mergulhou na sua boca, provocando e brincando. Sua mão deslizou sob suas costas, parando em sua bunda pertando-a com força. Ele agarra a cintura da menor e a levanta, fazendo-a envolver suas pernas ao redor dele.
Ela arfa, afastando sua boca da dele.
— Você é uma idiota — ofende, puxando seu rosto para que se aproximasse novamente.
Galatéia gemeu, soltando logo em seguida uma risadinha.
— É o que temos em comum, meu rei — ela se inclina sobre ele, tomando seus lábios para si em um beijo apreensivo.
Beron a levou até a cama, segurando-a firme com os lábios colados à medida que suas línguas se conectavam e brincavam de uma forma sensual em suas bocas. O mundo girou, borboletas dançaram na barriga dos dois, no mundo agora só havia eles, e só isso importava. Azhill a joga na cama, retirando seus cabelos do rosto, tirando sua camisa enquanto a encarava sedento.
— O que você pensa que vai fazer?
— Não só penso como irei.
— Eu tenho um torneio para vencer.
— Calma, meu amor. Prometo não te deixar tão cansada — ele retirou toda sua roupa, Galatéia abriu seu roupão, deixando seu corpo a mostra para ele, os olhos de Beron descendo para seu centro notando que ela estava sem suas roupas debaixo.
— Minha nossa...
Ele amarrou seus longos cabelos brancos para que pudesse a chupar sem distrações. A chupou com força, adentrando-a com seus dedos longos e ágeis, fazendo-a suspirar satisfeita. Galatéia o puxou pelos cabelos, trazendo-o para cima novamente, beijando sua boca sentindo o seu gosto ficando ainda mais excitada.
— Eu adoro sua boca, mas agora preciso de outra coisa — sua mão deslizou até seu membro grande, rígido e grosso. Ela moveu suas mãos lentamente entorno dele, fazendo-o gemer suavemente contra seus lábios.
Uma tortura agonizante e prazerosa.
A pele dela está corada; seu coração batendo violentamente dentro do peito, como se o desejo transbordasse sobre eles. Ele retira sua mão, ajeitando-se sob ela, abrindo mais suas pernas, logo adentrando-a lentamente, prestando atenção em cada suspiro e contração leve de seu corpo. Ele se move mais rápido contra sua intimidade úmida, se tornando ainda mais forte, fazendo a gemer alto, suas mãos arranhando suas costas, fazendo-a sangrar apenas para se curar no mesmo instante.
O quadril dele se projeta contra ela enquanto Azhill continua a provocar, dando pequenos círculos, beijando sua boca sedento, os lábios dela soltando um pequeno filete de sangue. Continuaram nesse ritmo constante até que ambos gozaram ao mesmo tempo, caindo nos braços um do outro.
Havia muita coisa que ele queria relevar para ela, tudo envolvendo seus sentimentos, mas sabia que isso não seria prudente para nenhum dos dois. Beron olhou para o lado, se levantando contragosto da cama, vestiu suas roupas vagarosamente, esperando que ela dissesse algo.
Todavia, nada saiu daqueles belos lábios.
— Vejo-a na arena. — informou minutos depois de se vestir, retirando-se do quarto dela.
Galatéia se sentou na cama, sentindo-se vazia de repente. Não era romântica, contudo ser tratada desta forma a machucou, havia esperado ele dizer algo, mas no fim ele só queria o seu corpo. Suspirou, passando as mãos pelos cabelos, se levantou e lembrou-se de procurar roupas para vestir, afinal, precisava vencer uma luta hoje.
— Tenho uma batalha agora, não preciso de romance.
Ao menos ele havia ajudado a se acalmar. O terror junto com o nervosismo se dissipou dando uma nova sensação de adrelina para suas veias.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 44
Comments
Angela Valentim Amv
Kkkkk acho que ele deu energia pra ela ui ui .
2023-11-18
0
Valda Martins
Muito bem bora pra luta
2022-05-25
3